quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dos benefícios dum vendido no reino dos Bonifácios - 1975 - Banda do Casaco


1 - Aliciação - Espírito Imundo
2 - D'Alma Aviada 
3 - A Ladaínha das Comadres 
4 - A Cavalo Dado 
5 - Henrique Ser Ou Não Enriquecer 
6 - Bonifácios 
7 - Lavados, Lavados Sim 
8 - Cocktail Do Braço De Prata 
9 - Na Boca Do Inferno 
10 - Horas De Ponta e Mola 
11 - Memorando - Sábado Sauna - Sábado Santo 
12 - Opúsculo

Participação especial
Rão Kyao - Gabriela Schaaf - Judi Brennan

Músicos
António Pinho - Nuno Rodrigues - Carlos Zingaro - Judi Brennan - Celso de Carvalho - Helena Afonso - Luís Linhares - José Campos Sousa - Nelson Portelinha 

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A Banda do Casaco nasceu após o fim do grupo Filarmónica FraudeAntónio Pinho (vocalista) e Luís Linhares (teclas) se juntaram a Nuno Rodrigues (vocalista, guitarra, ex integrante do Música Novarum) e a  Celso de Carvalho (violoncelo, contrabaixo ex-Plexus). Em 1973 iniciam a produção do seu primeiro álbum desse primeiro disco, apenas lançado em 1975. O nome do álbum assume um tom surrealista que acompanhará toda a obra do grupo. 

As letras das faixas desse LP tentam adaptar o mito de Fausto, envolvidas por um estilo folk-prog, trazem o personagem central envolto num pacto com o diabo e seus dilemas. Antes de tudo, reina a ironia e a sátira, refletindo a realidade de Portugal, esgotada pelo fascismo e esperançosa com  a Revolução dos Cravos.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Lavados, Lavados Sim 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Free Hands - 1975 - Gentle Giant




1 - Just the Same
2 - On Reflection 
3 - Free Hand
4 - Time to Kill
5 - His Last Voyage
6 - Talybont (instrumental)
7 - Mobile

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No início de 1970, os irmãos Shulman (Phil, Derek e Ray) formaram o Gentle Giant junto com Martin Smith, Kerry Minnear e Gary Green. O grupo fez um som mais experimental, desafiante e distinto de tudo o que se conhecia em termos de música pop. Características marcantes do grupo incluíam vocais múltiplos e sincronizados, incomuns na sua época e arranjos intrincados, complexos e pesados, se comparamos ao progressivo mais conhecido. Mesmo não sendo tão tragável como os medalhões do gênero, o Gentle Giant formou o seu público e tem assento entre os clássicos do gênero.

O Homem Traça diz: ROAM! ROAM!

   

Free Hand

Programa Criatura de Sebo - 04



Bloco Música Popular Brasileira
1 – Brasil Séc. V – Toré 
De: Zé Neto e Lô Borges 
Com: Titane e Uakti 
Disco: Titane 
1985 

2 – Mira ira 
De: Lula Barbosa 
Com Tarancón 
Disco: Terra Canabis 
1986 

3 – Koi Txangaré 
De: Índios Suruis 
Com: Mawaca 
Disco: Astrolábio Tucupira.com.brasil 
2003 

4 – Um índio 
De: Caetano Veloso 
Por: Doces Bárbaros 
Disco: Doces Bárbaros 
1976 

Bloco Música Instrumental 
5 – Oykoumenê 
Caíto Marcondes 
Disco: Porta do templo 
1998 

6 – As Sete Tribos 
Uakti 
Disco: Tudo e todas as coisas 
1984 

7 - Caboclo elétrico 
Heraldo do Monte 
Disco: Cordas Vivas 
1983 

Bloco Progressivo 
8 - Musiciens-Magiciens
Atoll 
Disco: Musiciens-Magiciens 
1974 

9 - Interstellar Overdrive 
Pink Floyd 
Disco: The Piper At The Gates Of Dawn 
1967 

10 – Desanuviar 
Mutantes
Disco: Tudo foi feito pelo Sol 
1974 

Bloco Rolê pelo Mundo 
11 - Candombe para José 
Illapu 
Disco: El canto de Illapu 
1981 
Chile 

12 – Tambor Culo E´Puya 
Un solo pueblo 
Disco: Los grandes Exitos de Un solo pueblo 
1997 
Venezuela 

13 – Grândola Vila Morena 
De: José Afonso 
Por: Amália Rodrigues 
Disco: Todos cantam Zeca Afonso 
2008 
Portugal 

Bloco Prateleiras Amigas 
14 – Burlesca 
De: Amaral Vieira 
Por: Duo Quanta 
Disco: Duo Quanta 
2001 

15 – Ai flores ai flores do verde pino 
De: D. Dinis (1280 - 1325) 
Por: La Batalla e Pedro Caldeira Cabral 
1984 

16 – Saltarello 
Anônimo 
Com: Musikantiga 
Disco: Musikantiga Vol. III 
1969 

17 - Sonata em Sol - menor 
De: Joahn Caspar Kerll 
Por: Musica Antiqua - Köln 
Disco: Musica Antiqua Koeln 
1975



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O Homem Traça diz: ROAM!


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Pau Brasil - 1983




1 - Azas dos Ayres 

Azael Rodrigues - Nelson Ayres
2 - Na Baixa do Sapateiro
Ary Barroso 
3 - Europa
Roberto Sion 
4 - Frevo do Pastóchia 
Paulo Bellinati 
5 - Jongo
Paulo Bellinati 
6 - Pau Brasil 
Nelson Ayres - Nelson Ayres 


Músicos 

Nelson Ayres - Roberto Sion - Rodolfo Stroeter - Paulo Bellinati - Azael Rodrigues 


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Esse é o disco de estréia do Grupo Pau Brasil. Gravado pelo selo independente Lira Paulistana, traz em suas faixas composições e arranjos de feras que continuam firmes, atuando no cenário musical brasileiro e internacional, suas criações são referências de inventividade, autenticidade e beleza. Não é sem razão que na página do grupo encontramos afirmações como: "o grupo promove uma sonoridade única, passeando entre o primitivo e o contemporâneo. A capacidade de improvisação de seus integrantes, além da referência brasileira permanente, fazem do Pau Brasil um dos patrimônios vivos da música brasileira." Veja mais aqui!

Em 2013 o grupo completa 30 anos e nos brinda com uma caixa contendo 8 CD's, um DVD e um livreto contando a sua história (veja aqui).

O Homem Traça diz:ROAM!

   

Azas dos Ayres 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Programa Criatura de Sebo 03




Bloco Música Popular Brasileira 
1 – Arueira
Geraldo Vandré 
Disco: Canto Geral 
1968 

2 – Calabouço 
Sérgio Ricardo 
Disco: Piri Fred Cássio Franklin e Paulinho de camafeu com Sérgio Ricardo 
1973 

3 – Colagem 
Dê: Cláudio Lucci 
Por: Elis Regina 
Disco: Elis 
1977 

Bloco Música Instrumental 
4 – Garimpo 
Naná Vasconcelos 
Disco: Africadeus 
1972 

5 – Jongo
De: Paulo Bellinati 
Por: Pau Brasil 
Disco: Pau Brasil 
1983 

6 – Central do Brasil
Antonio Pinto e Jacques Morelenbaum 
Disco: Central do Brasil - Trilha 
1998 

Bloco Progressivo 
7 – Free Hand 
Gentle Giant 
1975 

8 – Aliciação – Espírito Imundo 
Banda do Casaco 
Disco: Dos benefícios dum vendido no reino dos Bonifácios 
1978

9 – Água que corre 
Terreno Baldio 
1976 

Bloco Rolê pelo Mundo 
10 – Congo 
Voodoo Trance Music Ritual Drums of Haiti
Jobelou 
1974 

11 - El Guapo
Los Diablos Rojos 
Disco: The Roots of Chicha - Psychedelic Cumbias from Peru 
2007 

12 - Pirate Jenny 
De: K. Weill - Threepenny Opera (Brecht) 
Por: Max Raabe & Nina Hagen
Ensemble Modern
HK Gruber 
Disco: Kurt Weill
Die Dreigroschenoper
1999 

Bloco Prateleiras Amigas 
13 - Samba Yantra 
Chick Corea 
Disco: Now He Sings, Now He Sobs 
1968 

14 - 010101 
Hiromi 
Disco: Another Mind 
2003 

15 – Pas a Pas 
De: Satie 
Por: Jacques Loussier 
2001 

16 - New world 
Björk 
Disco: SelmaSongs 
2000

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O Homem Traça diz: ROAM!


sábado, 6 de abril de 2013

A Barca do Sol - 1974
Postagem original: 11/02/2008




01 - A primeira batalha
Nando Carneiro - Afonso Carlos Costa
02 - Brilho da noite
Nando e Geraldo Carneiro
03 - Arremesso
Nando Carneiro - João Carlos Pádua
04 - As boas consciências
Nando e Geraldo Carneiro
05 - Caminhão
Nando Carneiro - Daniel Mendes Campos
06 - Lady Jane
Nando e Geraldo Carneiro
07- Dragão da bondade
Nando carneiro e João Carlos Pádua
08 - Alaska
Nando e Geraldo Carneiro
09 - Fantasma da Ópera
Maurício Costa - Geraldo Carneiro
10 - Corsário Satã
Nando Carneiro - João Carlos Pádua
11 - A Barca do Sol
Maurício costa - Nando Carneiro - João Carlos Pádua

Músicos
Nando Carneiro - Violão e vocal
Muri Costa - Violão, viola e vocal
Jaquinho Morelenbaum - Violoncelo, violino e vocal
Marcos Stul - Baixo acústico e elétrico
Marcelo Costa - Percussão
Beto Resende - Percussão, viola, violão e guitarra
Marcelo Bernardes - Flauta

Participação especial
Eguiberto Gismonti em "Alaska" e "Arremesso"

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Depois de ter iniciado sua histórioa como banda de apoio do cantor, violinista e compositor Pery Reis, no início dos anos 70, A Barca do Sol encontra seu caminho próprio e em 1974 grava o seu primeiro disco, homônimo. Com poesia de Geraldo Carneiro e com um som novo para a época - posto que a maioria das bandas brasileiras que enveredaram pelo progressivo seguiam modelos como Yes, Pink Floyd -, esse grupo misturava elementos da música brasileira experimental. Não é por acaso que esse disco tem a produção de Egberto Gismonti e tem seu sintetizador registrado em duas faixas. No entanto sua música soa bastante acústica, pra quem gosta de rótulo está próximo do Folk Progressivo (e por que não, da MPB?), com melodias e arranjos vocais suaves e envolventes. Dizem que era uma das poucas bandas da época que lia partituras, daí vai se vendo a seriedade dos caras!

Entre o primeiro e segundo disco ("Durante o Verão" - 1976), ouve a participação do flautista inglês Richard Court (o Ritchie de "Menina Veneno", arrrrgh!). Mas sua passagem se encerrou quando este sugeriu que também cantasse, fato que acelerou sua saída, já que seu sotaque era incompatível com a pretensão.

A Barca do Sol ainda gravaria um terceiro disco em 1979 e participaria de gravações de discos de Olívia Byngton como "Corra o risco" (na minha opinião um disco da Barca com voz de Olívia) e "Anjo Vadio".

Hoje os ex-integrantes d'A Barca do Sol são músicos reconhecidos no meio, arranjam, dirigem e acompanham artistas consagrados da MPB como Caetano Veloso, Gal Costa e Danilo Caymmi além de desenvolverem trabalhos próprios.


Perdoem-me aqueles que gostam mais de "Lady Jane", mas destaco aqui a faixa que gosto mais, por ser mais pesada e com uma letra de arrebentar, falo de "Brilho da noite".

Para saber mais: aqui!


O Homem Traça diz: ROAM!



Brilho da noite