domingo, 25 de abril de 2010

Terra Canabis - 1986 - Tarancón





01 - Gostosa
Gordo - Jica - Sérgio Turcão
02 - Eleanor Rigby
John Lennon - Paul MacCartney
03 - Tomaracá
Lula Barbosa - Glads Jr.
04 - Mira Ira
Lula Barbosa - Vanderlei de Castro
05 - Contraste
Eduardo Carrasco
06 - Cholito Pantalon Blanco
Folclore Peruano - Adaptação: Emílio
07 - Candombe para José
Roberto Pernán
08 - Suitenegra
Gordo - Jica - Sérgio Turcão
09 - Male Betulia
Folclore mexicano - Recompilação: Irmãs Pulilo

Músicos
Jica - Jê - Emílio - Cacá - Donizeti - Rufino - Walmir - Pixú - Sérgio Turcão - Mari - Miguel - Ivette - Tecris - Sônio - Bamba - Teco - Geraldo Cruz - Márcio Lúcio - Pascoal - Rufino - Amilson Godoy 

Participações especiais
Mirian Mirah - Lula Barbosa - Placa Luminosa

*******************************

Esse disco foi lançado depois do Festival dos Festivais da rede Globo, onde o Tarancón ajudou a defender a música Mira Ira, a qual emplacou o melhor arranjo. Esse foi o festival em que a Tetê Espíndola ganhou o primeiro lugar com a popularesca Escrito nas Estrelas. Embora eu goste muito do que a Tetê cantara antes dessa fase de sua carreira, acho que o júri da época era "simpático, mas incompetente" e não percebeu que o primeiro lugar devia ser  da música de Lula Barbosa, Mira Ira. Ouçam e tirem suas conclusões.

Esse disco conta ainda com duas faixas instrumentais muito bem concebidas e executadas. Destaco o precioso arranjo para Eleanor Rigby.

O Homem Traça diz: ROAM!



Mira ira

domingo, 11 de abril de 2010

Clareira
André Rocha e Wagner Nazareth
1997

Capa - postagem


01 - Pele das árvores
02 - Flora nativa
03 - Remanso
04 - Terra nova
05 - Duas trilhas
06 - Clareira
07 - Madeira de rio
08 - Itacoatiara
09 - Lagoa aberta
10 - Colheita
11 - Alta floresta
12 - Oca das águas

***********************************

André Rocha e Vagner Nazareth, em 1996, iniciaram uma parceria, realizando uma  fusão do sopro das Flautas Ancestrais com as cordas dedilhadas da Harpa denominada ‘‘ Música de Madeira e Vento” onde uniam os conceitos de Música, Saúde, Espiritualidade e Ambientalismo (registrada nos quatro CDs do Duo). 

Recebi esse disco do companheiro Marcelino, mas já o tinha por aqui recebido há anos das mãos do Wagner lá no Instituto de Artes da Unesp. Os rótulos World Music, músicas das esferas, new age não me mobilizam, mas tá aí pra quem gosta.

O Homem Traça diz: ROAM!



Clareira

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Itamar Assumpção - 1998 - Pretobrás

 


1 - Cultura Lira Paulistana 
Itamar Assumpção
2 - Abobrinhas Não 
Itamar Assumpção  - Alice Ruiz
3 - Vá Cuidar Da Sua Vida
Geraldo Filme 
4 - Petrobrás
 Itamar Assumpção
5 - Extraordinário
Itamar Assumpção 
6 - Vida De Artista
 Itamar Assumpção
7 - Dor Elegante
 Itamar Assumpção - Paulo Leminsk
8 - Poltinglen 
Itamar Assumpção
9 - Vou De Vai-Vai 
Itamar Assumpção 
10 - Porque Eu Não Pensei Nisso Antes 
Itamar Assumpção 
11 - Apaixonite Aguda
Itamar Assumpção
12 - Já Que Tem Que 
 Itamar Assumpção- Alzira Espíndola
13 - Outras Capitais
Itamar Assumpção
14 - Ich Liebe Dich
 Itamar Assumpção- Zé du Rock
15 - Elke Maravilha
Itamar Assumpção
16 - Olho No Olho 
Itamar Assumpção - Vange Milliet
17 - Reengenharia
Itamar Assumpção - Sérgio Guardado 
18 - Pesadelo 
Luiz Chagas
19 - Amigo Arrigo 
Itamar Assumpção
20 - Deus Te Proteje 
Itamar Assumpção
21 - Queiram Ou Não Queiram 
Itamar Assumpção


Músicos
Itamar Assumpção - Luiz Chagas - Alzira Espíndola - Vange Milliet - Bocato - Zé Luiz - Oswaldinho da Cuíca - Paulo Lepetit - Amintas Brasileiro - Zélia Duncan - Renato Lemos - Iara Espíndola - Anelis Assumpção - Renata Mattar - Cesar Botinha - Gigante Brazil - Leandro Paccagnella - Lanny Gordin - Gustavo Chagas - Luiz Waack - Claudio Faria

*****************************

"Em 1975, venceu um festival de música em Campinas com sua canção "Luzia" e participou do Festival da Feira da Vila, em Vila Madalena, com sua composição "Nego Dito". Integrou a vanguarda paulistana, formada no Teatro Lira Paulistana, ao lado de Arrigo Barnabé e da banda Sabor de Veneno. Em 1979, apresentou no Festival de Música Popular, o último realizado pela extinta TV Tupi, a canção "Sabor de veneno", ao lado de Arrigo Barnabé.

Misturando samba, reggae, funk e rock, lançou, nos anos 1980, acompanhado da banda Iscas de Polícia, os LPs "Beleléu, Leléu, e eu" (1980), "Às próprias custas S. A." (1983), "Sampa midnight - Isso não vai ficar assim" (1986) e "Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava" (1988). Suas letras, marcadas por uma crítica contundente, e a música de pouco apelo comercial, acabaram dando-lhe uma aura de "artista maldito", alcunha que sempre recusou."
Fonte


Creio que foram 11 discos em vida, considerando o "Bicho de 7 cabeças" um título de três álbuns (LP) e deixando de lado alguma participação em discos de amigos ou coletâneas. Apesar de ser caracterizado como vanguarda, Itamar é "retrô" na medida em que não largou o osso da tradição. 

Entre tantas criações primorosas, Pretobrás é um dos discos mais felizes e harmoniosos no estilo construído por Itamar. Em tempos de carnaval destaco "Vou de Vai-vai" e "Vá Cuidar de sua vida" de Geraldo Filme. Itamar faleceu em 2003, deixou saudades de seus espetáculos teatralizados, mas sua marca está registrada e reconhecível em tantas canções-sínteses como "Vida de Artista".

O Homem diz: ROAM!


Vida de Artista

domingo, 17 de janeiro de 2010

Viola Quebrada - 2000




1 - Viola quebrada
Mário de Andrade
2 - Meu céu
Zé Mulato, Xavantinho
3 - Curraleira
Doquinha, Osmar da Costa Vale
4 - Flor do cafezal
Luiz Carlos Paraná
5 - Caçador
Carreirinho, Tião Carreiro
6 - Moda da pinga
Ochelcis Laureano
7 - Meu primeiro amor
Pinheirinho Jr., H. Gimenez, J. Fortuna
8 - Cana verde
Fandango Paranaense
9 - Moreninha linda
Tonico, Maninho, Priminho
10 - Pedaço da minha vida
Raul Torres
11 - Empreitada perigosa
Moacyr dos Santos, Jacozinho
12 - As mocinhas do sertão
Nhô Belarmino
13 - Gabriel
Rogério Gulin
14 - Cana verde - vinheta
Fandango Paranaense

*************************************************

Viola Quebrada é um grupo curitibano de música regional, formado  em 1997 por Oswaldo Rios (voz e violão), Margareth Makiolke (voz e violão), Rogério Gulin (viola caipira), Maurílio Ribeiro (violão e contrabaixo) e Rubens Pires (acordeom), o nome do grupo foi inspirado em poema de Mário de Andrade. Seu primeiro CD é "Viola quebrada", com participações especiais de Pena Branca e Xavantinho (esse em seu último registro sonoro), do violeiro Roberto Corrêa e do grupo curitibano Terra Sonora. 

O nosso amigo Marcelino, roedor de coisas mui preciosas, foi quem mandou esse disco.  Para mais informações sobre o Grupo Viola Quebrada, dêem uma olhadinha aqui.

O Homem Traça diz: ROAM!



Viola Quebrada

sábado, 19 de dezembro de 2009

Passoca canta inéditos de Adoniran - 2000 - Passoca

 

1 - Lagartixa
Paulo Belinatti - Edson Alves - Adoniran Barbosa
2 - Bazares
Evandro do Bandolim - Adoniran Barbosa
3 - Gulú gulú
Léo Romano - Adoniran Barbosa
4 - Vai da valsa
Adoniran Barbosa
5 - Samba quente
Zé Ketti - Adoniran Barbosa
6 - Domingo
Adoniran Barbosa - Tito Madi
7 - Zé baixinho
Lemos do Cavaco, Adoniran Barbosa
8 - Voar
Archimedes Messina - Adoniran Barbosa
9 - Roubaram a lagosta
Tasso Bangel - Adoniran Barbosa
10 - Currupaco
Elzo Augusto - Adoniran Barbosa
11 - Filé de onça
Jorge Costa - Adoniran Barbosa
12 - Eternidade
Mário Albanese - Adoniran Barbosa
13 - Olhos de sono
Walter Santos - Adoniran Barbosa
14 - Ditado
Adoniran Barbosa - Passoca

Músicos
Edmilson Capelupi  - Edson José Alves - Fred Prince - Nailor Proveta (Nailor Aparecido Azevedo)  -  Maurício Carrilho - Paulo Sérgio Santos - Pedro Amorim 


Participação especial 
O Trio

**********************************

"Pioneiro da vertente neocaipira que renova o setor, o paulista de Santos criado em Ribeirão Preto Passoca (Antonio Vilalba) mergulha nos sambas do impagável Adoniran Barbosa, pseudônimo artístico do paulista de Valinhos, João Rubinato (1910-1982). Não é um universo estranho a seu trabalho habitual: Adoniran teve (entre outros) o mérito de contaminar seu samba com a babel de sotaques da megalópole paulistana, incluindo o acento caipira. Pescadas entre inéditas conservadas pelo amigo escritor e editor Juvenal Fernandes, estas 14 letras do compositor foram musicadas por parceiros posteriores, de Tito Madi e Zé Kéti a Paulo Bellinati e Evandro do Bandolim. A maioria traz sua marca registrada, a ingenuidade dos temas como Lagartixa ("sobe nas paredes/ e fica olhando/ analisando sem parar") e Currupaco ("você parece relógio de repetição/ vê se arranja outra profissão") misturada com uma pitada de malícia em Gu Lú gu Lú ("é que o rei do galinheiro/ é hoje o meu peru") ou Vai da Valsa ("eu gosto de mulher bonita/ mas quando ela está sem calça/ comprida"). Leves flagrantes da cidade (Bazares, Roubaram a Lagosta) e sambas sincopados (Filé de Onça, Olhos de Sono) na voz intimista de Passoca contrastam com momentos mais líricos (as valsas Domingo e Eternidade) num fiel perfil póstumo deste cronista paulistano." Tárik de Souza

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Lagartixa