Daqui pra lá, de lá pra cá, brincando, Naná foi buscar o seu chapéu. Adeus, Naná, grato por deixar tantas pérolas, que nos permitirão seguir dando felizes pausas na lida e lembrando de ti.
José Roberto - Paulo César - Antenor - Marco G - Ariovaldo - Belchior
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Nesse segundo LP Belchior traz os seus clássicos gravados por sua voz e nos discos de Elis. É um disco de cabeceira, paulada na moleira para qualquer devaneio Odara, suas letras tem o poder de despertar reflexões pungentes mesmo depois de mais de quatro décadas. Ouvindo essas letras fico com a pulga atrás da orelha: será que Belchior era muito avançado ou será que retrocedemos?
5 - Domenica domingava num domingo linda toda de branco
6 - Apresentação
7 - Oba lá vem ela
8 - Zazueira
9 - Chove chuva
10 - Quem foi que roubou a soupeira de porcelana chinesa
11 - Cadê Tereza
12 - Pandeiro zabumba batucada
13 - Pulo pulo
14 - Hino do Flamengo/ País tropical
15 - Banana bananeiro
16 - Tá na hora
17 - Domingas
18 - Cidade maravilhosa/ Hino do Flamengo
Músicos
Jorge Ben
Trio Mocotó: João Parahyba - Nereu Gargalo - Fritz Escovão
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Esse é o registro de uma apresentação de Jorge Ben no Japão, o LP lançado em 1972, não saiu no Brasil. Tem o acompanhamento do Trio Mocotó, que segura maravilhosamente a seção rítmica e encorpa o swing do violão de Ben. Além dos sucessos do início de carreira, há a curiosa participação de um grupo japonês especializado em batucadas brasileiras.
Mike Henderson - Violão de 6 e 12 cordas, guitarra e bateria
Henry J. Osborne - baixo
Chuck Oken, Jr. - Violão de 12 cordas, guitarra, teclado e voz
Formação depois de 1987
Gayle Ellett - guitarra, guitarra sintetizada e percussão
Mike Henderson - Violão de 6 e 12 cordas e percussão
Henry J. Osborne - baixo e percussão
Chuck Oken, Jr. - bateria, teclado, precussão e samplers
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Djam Karet é uma banda estadunidense de rock progressivo ou coisas afins, nascida na Califórnia. Suas primeiras gravações são de 1982, duas das faixas desse LP, lançado em 1987 e no Brasil, em 1989. É comparada pela imprensa com King Crimson, Pink Floyd, Grateful Dead, Ozric Tentacles e Porcupine Tree. Uma mania da imprensa pra facilitar suas operações Ctrl+C/Ctrl+V. O som é bem próprio, misturando jazz, música africana, eletrônica ao rock (gêneros tão elásticos quanto a criatividade!). A propósito, o nome da banda é um termo da Indonésia que significa tempo elástico.
Destaco a faixa que dá nome ao disco "The ritual continues", segue uma espiral contínua e crescente com influências da música indiana, criando um clima sedutor e agonizante.
Esse disco aparece na onda do sucesso do Clube da Esquina. A reunião dos novatos (porém muito eficientes) Beto Guedes, Danilo Caymmi, Novelli e Toninho Horta, com suas composições e a participação de toda a galera envolvida nos projetos musicais do "Clube" num mesmo disco é a continuidade do anúncio criativo de que muita coisa ainda estava por vir.
Nesse disco temos a primeira gravação de "Manuel, o audaz", música e jipe de Toninho Horta, que transportaram tanta gente por aí na linha do "vou pegar a estrada" e as canções de Beto Guedes com arranjos progressivos, como a versão original de "Caso você queira saber" que a saudosa Cássia Eller gravou muitos anos depois.