Béla Viktor János Bartók de Szuhafő (1881-1945), mais conhecido apenas como Bela Bartók foi um compositor húngaro, pianista e pesquisador da música popular da Europa Central e do Leste.
Considerado um dos maiores compositores do século XX. Foi um dos fundadores da etnomusicologia e do estudo da antropologia e etnografia da música. Juntamente com o compositor Zoltán Kodály, recolheu na Hungria e Romênia um grande número de canções populares.
Durante a Segunda Guerra Mundial, emigrou para os Estados Unidos. Em Nova Iorque, Bartók enfrentou pouco interesse pela sua obra e suas apresentações, as quais deram pouco retorno financeiro. Nesse período era ajudado financeiramente por amigos. Em 1944, mesmo internado em hospital por conta da leucemia que o consumiu, compôs ainda o 3° Concerto para Piano e um Concerto para Viola, este incompleto. Bartok morreu aos 64 anos.
Benedito Alves de Assumpção Filho, o Dito Assumpção
12-Esse terno que Bomba veste
Tiotone - Bomba
13-Mamãe eu não quero
Herculano de Moura Marçal
14-Se Luis Gama fosse vivo
Mário Pedroso
15-Olha colega Romário
Anecide Toledo
16-Por ti eu me rasgo todo
Avelino Ferreira
17-Não quis escutar conselho de mamãe
Anecide Toledo
18-Quando eu era criança
Herculano de Moura Marçal
19-Eu vi uma mulher chorando
Antônio Manoel, o Seu Plínio
20-Marido fica em casa mulher
Lázaro Fernandes
21-Mulher trabalha marido come
Oswaldo Ferreira Merches, o Dado
22-Meu sertão em festa
Anecide Toledo
23-Nega você não mora lá
Expedito Cassimiro, o Manga
24-Já faz 18 anos que mamãe faleceu
Anecide Toledo
25-Macaco velho não pega em cumbuca
João Silvano
26-Na sua festa eu não vou
Pl[inio - Herculano
27-Eu moro em Capivari
Anecide Toledo
28-Chego cansado do serviço
Djalma Laudelino da Silveira Correa
29-Meu bem fui morar no mato
Bomba
30-Eu quero pedir pra esse povo
Edmur
31-Não adianta ser honesto
Anecide Toledo
32-Trabalhar eu não eu não
Dado
33-Eu quero cantar essa moda
Aggeo Pires
34-Num domingo cedo
Paulo Rafael
35-Não sou fogão pra ficar dentro de casa
Edmur
36-Ô nego cê largue dessa nega
Herculano
37-Acabou a escravidão
Tradicional
38-Perguntaram pra mim
Anecide Toledo
39-Meu coração balanceou
Paulo Rafael
40-Eu já fui muito sambista
Anecide Toledo
41-Namoro com uma moça
João Benedito de Jesus Osório
42-Comprei um baralho novo
Seu Plínio
43-Representava pra mim
Bomba - Odair de Arruda, o Fião
44-Ninguém viu o que eu vi hoje
45-Ô moda ô moda
Bomba
46-Morenô ai morená
Anecide Toledo
47-O que adianta ser casado
Benedito Pedroso
48-Eu vi a pomba chorando
João Teodoro
49-Todo mundo mete a ronca
Anecide Toledo
50-Falavam tica pra mamãe
Anecide Toledo
51-Venham ver a moda que eu fiz
Dito Assumpção
52-Quem foi rei é majestade
Dito Assumpção
53-Tá na hora
Anecide Toledo
****************************
"O batuque paulista é uma dança de festa que correu por fora e sobreviveu. a umbigada aqui se bate entre mulheres e homens, com mais ênfase até do que em cocos de umbigada no Nordeste. É diferente do samba de roda da Bahia e do tambor de crioula do Maranhão, onde as mulheres é que dão a umbigada ou a "punga" entre si.
Essa dança era comum em casamentos de comunidades negras, no Oeste Paulista, e se manteve pelas iniciativas locais, com pouco incentivo externo. Na música cantada a gente descobre as modas do batuque, um gênero rico que desdobrou, lado a lado com a música caipira, uma arte do bom humor, da sátira e das reivindicações de direitos.
Um mosaico de 23 anos de gravações e depoimentos assentou neste livro/CD/DVD, e aqui reunido pode proporcionar uma ferramenta cultural para as novas gerações.
famílias negras das cidades de Tietê, Piracicaba e Capivari - SP que não se conheciam contaram, nas reuniões e encontros deste projeto, com palavras dos mais velhos, e com achados dos pesquisadores, revelando personagens, imagens... foi uma série de encontros com as batuqueiras e batuqueiros, apresentando em plenárias os trechos selecionados dos seus depoimentos, para construir o texto, tirar dúvidas e chegar a consensos. O material está aqui, um balanço de passado e presente.
Servirá de estímulo para a continuidade e o valor da manifestação, no convívio com artes de dança e música bem próprias, para fortalecer os mais velhos e quem vem chegando. E firmar, como um apoio, a identidade e a beleza negra em contato livre com as populações abrangentes.
As vertentes paulistas do samba já estavam mapeadas em publicações e pesquisas, até um marco histórico famoso: aquelas festas de Bom Jesus de Pirapora - SP, onde sambistas da capital encontrava batuqueiros do interior. E agora o conhecimento sobre as artes afro-brasileiras do Sudeste chega mais longe: nas fontes formadoras do batuque de umbigada, com detalhes de sua vitalidade hoje.
Aproveite este instrumento importante - livro/CD/DVD - para o cumprimento das leis federais 10639/2003 e 22645/2008, que estabelecem a obrigatoriedade dos ensinos de história, arte e cultura afro-brasileira, indígena e africana, nas escolas de todo Brasil." (Texto transcrito da contra capa)
Em tempos de golpe e retiradas de direitos, como reforma do ensino médio (MP 746), que revoga do ensino médio a obrigatoriedade de componentes curriculares como história, filosofia, educação física e artes, a publicação da Associação Cachuera! é uma contribuição à resistência. O CD traz gravações curtas de modas das mais diversas origens. O conjunto Livro/CD/DVD são componentes de uma obra primorosa, indispensável para todos que admiram a cultura tradicional! Adquira o seu exemplar aqui!
01 - Aguacero de Mayo 02 - Tres Golpes 03 - Soledad 04 - Mañanitas de Diciembre 05 - El Tigre 06 - Mojana 07 - Puya Puyara 08 - Rosa 09 - La Verdolaga 10 - Son de Farotas 11 - El Piano de Dolores 12 - Tambolero 13 - La Maya 14 - Peyo Torres 15 - El Cascabel 16 - Le La Le La
*******************************
É, foi e continua sendo o maior expoente da música em todos os continentes, difunde as sonoridades mestiças da Colômbia com um fervor profundo. Por isso, Sonia Bazanta de Oyaga, ou apenas Totó, la Mamposina é uma representante admirável de seu país. Nascida em Talaigua, na ilha de Mompox, do rio Magdalena, criada num ambiente musical, iniciou sua carreira com a família em 1964 e hoje é mundialmente premiada e reconhecida.
Totó estudou música no conservatório da Universidade Nacional e anos depois ingressou em Sorbone, París, para estudar dança, história e antropologia. Há tempos pesquisa instrumentos, ritmos, danças, da cultura tradicional colombiana, é uma investigadora incansável de ritmos e de suas raizes, as quais defende das influências "modernizantes" das modas passageiras.
Este é o seu primeiro disco, gravado originalmente em 1983, aqui com a capa de 1989. Dele destaco a faixa "Tres golpes" pela força emanada do canto e dos tambores que a emolduram.
Nelson Coelho de Castro - Rachel Cunhca - Cezar Coelho de Castro
12 - Gosto
Paulo Killing
Músicos
Paulo Kalling - Paulinho Soares - Zezinho Athánazio - De Santana - Nelson Coelho de Castro - Plauto Cruz - Gelson Oliveira - Martin Coplas - André - Valdir Cavaco de Melo
*********************
Nelson Coelho de Castro nasceu em Porto Alegre em 1954. Na infância, membro de uma família musical, estudou violão clássico e popular. Em meados dos anos 1970, cursou jornalismo na PUC do Rio Grande do Sul e participou dos festivais universitários. Seu repertório é eclético, passando pelo samba, pelo bolero e chegando ao rock, o que se enquadra na colcha de retalhos chamada MPB.
Com a ausência de gravadoras no Rio Grande do Sul, a maioria dos músicos gaúchos nessa época migravam para o eixo Rio-São Paulo. O acesso ao público se dava pelo rádio, pois os LPs não tinham preço acessível para a maioria da população. Em 1975, com o advento da estreia da Rádio Continental AM e pelo programa “Mr. Lee in Concert”, comandado por Julio Fürst, muitos jovens passaram a ter contato com a música produzida no Rio Grande do Sul. Com essa programação o repertório do Festival MusiPUC passou a ser divulgado, dando projeção também para Nelson Coelho de Castro.
Em 1978 Nelson participou do LP “Paralelo 30”, uma coletânea que dá um quadro da música riograndense da época. Em 1979 lança um compacto simples “Faz a Cabeça”, com duas canções: “Hei de Ver” e “Faz a
Cabeça”, esta um sucesso de público.
Com a falência da pequena gravadora ISAEC, que durou de 1978 a 1980, Nelson teve como indenização 40 horas de estúdio e depois partiu para a produção independente de "Juntos". Este é o primeiro disco independente do Rio Grande do Sul. Todas as demais etapas de produção foram custeadas por vendas antecipadas, no boca-a-boca, sem contar com os mecanismos internéticos de hoje como o Cartese, que propicia um financiamento coletivo.
Em "Juntos" podemos constatar a diversidade de estilos musicais abordados nas composições. Mas as canções têm unidade, há um clima de sufocamento marcado pelo momento político, os enfrentamentos da juventude e dos trabalhadores diante da Ditadura Civil Militar estão presentes. Sem querer comparar ou diminuir esse LP, pois o conjunto das composições e arranjos são brilhantes e inspiradores, essa traça que vos escreve considera que há diversos pontos de contato com o disco "Quero botar meu bloco na rua", de Sérgio Sampaio. Ouçam e tirem as suas conclusões!