sábado, 29 de abril de 2023

Eu não sou dois - 1981 - Teca Calazans e Ricardo Vilas



1 - Gabriel 
Teca Calazans - Ricardo Vilas
2 - Doce planeta 
Mauro Sá Rego Costa - Ricardo Vilas
3 - A cidade de Jota e Gê 
Teca Calazans - Ricardo Vilas
4 - Desencontro 
Luiz Alves - Teca Calazans
5 - Na mata 
Teca Calazans
6 - O errado somos eu [Choro] 
Gonzaguinha - Leonardo Ribeiro
7 - Limoeiro 
Teca Calazans - Ricardo Vilas
8 - Raiz 
Ricardo Vilas
9 - Pássaro sem asa 
Ricardo Vilas
10 - Eu não sou dois 
Teca Calazans - Ricardo Vilas
11 - Tempo instável 
Ricardo Vilas
12 - A última vez 
Novelli - Ricardo Vilas

Músicos
Ricardo Vilas - Teca Calazans - Leonardo Ribeiro - Luiz Alves - Nelson ÂngeloWagner Tiso - Celso Mendes - Helvius Vilela - Rubinho Moreira - Lizzie Bravo - Nivaldo Ornelas - Danilo Caymmi - Paulo Guimarães - Pareschi - Alves - Penteado - Arlind - Nilton Rodrigues - Juarez - Rita - Clara - Ana - Marya

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Este é o sétimo e último disco da dupla Teca e Ricardo, de uma trajetória iniciada na França no início dos anos 1970, tendo cinco LPs lançados por lá e dois por aqui. No contexto do exílio, do olhar do emigrante em relação à sua terra natal e sobre o local em que se encontra é mote presente nas letras. A musicalidade é brasileiríssima, com a contribuição de instrumentistas e arranjadores de peso indubitável. 

O Homem Traça diz: ROAM!

   

A última vez

domingo, 23 de abril de 2023

Mistérios da Amazônia - 1980 - Carioca & Devas


1 - Canto dos Pescadores
2 - Homenagem A São Salvador
3 - Lamento do Recife
4 - Manhã Oriental
5 - Amanhecendo
6 - Mistérios da Amazônia

Músicos
Carioca - Sérgio Otanazetra - Fernando - Zé Eduardo Nazário - Guedes - Franklin - Gilmar - Valdo - Gaucho - Meire - Madrigal Veredas

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Ronaldo Leite de Freitas, assumiu o apelido de Carioca em São Paulo. Nascido em 1955, no Rio de Janeiro, mudou-se para estudar na faculdade de música, viveu por 40 anos na capital paulista. Nos anos 1970 formou o Grupo Devas, dedicado ao Rock Progressivo, teve certa projeção na cena paulistana até 1979. A adoção da assinatura desse LP independente, "Carioca & Devas", deve-se a essa notoriedade, embora, quando da realização das gravações, o grupo já não existisse.

Distanciando-se do Rock Progressivo presente nos anos iniciais da carreira de Carioca, o som desse álbum é calcado em instrumentos acústicos, mesclando experimentações e a tradição da música brasileira. O diálogo entre o violão, percussões, flauta e vocais é belíssimo.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Canto dos Pescadores

sábado, 22 de abril de 2023

Inseto Raro - 1996 - Titane

Postagem original: 08/04/2014




1 - Canto de desalento
Toninho Horta - Rubens Téo
2 - Os outros românticos 
Caetano Veloso
3 - Tiro de misericórdia 
João Bosco - Aldir Blanc
4 - Noites do sertão 
Milton Nascimento - Tavinho Moura
5 - Cabelo loiro 
Tião Carreiro - Zé Bonito
6 - Folia de príncipe 
Chico César
7 - Tirana da Rosa 
Tradicional
8 - Miragem do porto 
Lenine - Bráulio Tavares
9 - Desafinado 
Tom Jobim - Newton Mendonça
10 - É de amargar 
Capiba
11 - Felicidade 
Luis Tatit
12 - E daí? (A Queda) 
Milton Nascimento - Ruy Guerra
13 - A lavadeira, o Varal e a saudade 
Maurício Pereira - André Abujamra
14 - Galope 
Gonzaguinha
15 - Torto 
Edvaldo Santana - Sobre poema de Haroldo de Campos
16 - A página do relâmpago elétrico 
Beto Guedes - Ronaldo Bastos
17 - Senhora do Rosário 
Congadeiros de Oliveira
Chorei, canarinho 
Tradicional

Músicos
Gilvan de Oliveira - Paulo Lepetit - Bento Mendes

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Gravado ao vivo no Teatro Casa da Ópera em Ouro Preto, em 1996, Inseto Raro registra o show que já tinha três anos de estrada. O repertório abrange desde o cancioneiro do Vale do Jequitinhonha, passando por marchinhas de carnaval até clássicos da MPB. O disco foi dirigido pelo dramataurgo João das Neves com participação do violonista Gilvan de Oliveira e do baixista Paulo Lepetit. Uma das inovações de Inseto Raro é o uso de um tablado de madeira como instrumento de percussão, na faixa Miragem do Porto.

Nesse disco Titane reforça, com grande desenvoltura, a sua inventividade. Trata-se de um espetáculo que fica entre o teatral e o musical. No repertório o seu registro agudo desfila os patrimônios mineiros em pé de igualdade com criações do Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e São Paulo. Há momentos de tensão, denunciantes como em "Tiro de misericórdia" e em "E, daí?", mas há também espaço para o lúdico e o tradicional, como em "É de amargar" e em "Tirana da Rosa". Aqui está o registro de um momento da produção de Titane, tão bom de ver no palco e nos encartes, quanto de ouvir.

O Homem Traça diz: ROAM!



Tiro de misericórdia 

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Canções Praieiras - 1954 - Dorival Caymmi

 


1 - Quem vem pra beira do mar
Dorival Caymmi
2 - O bem do mar
Dorival Caymmi
3 - O mar
Dorival Caymmi
4 - Pescaria (Canoeiro)
Dorival Caymmi
5 - É doce morrer no mar
Dorival Caymmi - Jorge Amado
6 - A jangada voltou só
Dorival Caymmi
7 - A Lenda do Abaeté
Dorival Caymmi
8 - Saudade de Itapoã
Dorival Caymmi

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Dorival Caymmi nasceu em Salvador (BA), viveu entre 1914 e 2008. Estreou na Rádio Clube Bahia, em 1934. Com uma carreira autoral prodigiosa, segue sendo uma referência fundamental para a música brasileira.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Saudade de Itapoã

domingo, 16 de abril de 2023

Memória das Águas - 1979 - Fernando Falcão

 


1 - Memória Das Águas
2 - Amanhecer Tabajara (À Alceu Valença)
3 - Ladeira Dos Inocentes
4 - Revoada
5 - Mercado (Gravado No Mercado Tanger)
6 - Curimão (Sons Onomatopaicos E Folk Da Guiné)
7 - Solito (Solo De Balauê)
8 - Danado Cantador (Balauê, Orquestra E Declamação) (À Fagner)

Músicos
Fernando Falcão - Tiche Ramos - Perico Arteche - Suzana Lago - Valerie Kling - Steves Pots - Raymont Guiot - M. Saint Michel - P. Bandeirac - Michalakakos - M. Derries - Marc Togonal - Philipe Nadal - B. Constantin - Alex Perdigos - Jaques Bessot - Eric Mula - Bardot - Valerie - Suzana - Nancy - Mary - Andorinha - Dudu - Jacó - Lucas - José Luiz Cantiñera de Dios

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Fernando Falcão nasceu em João Pessoa (PB), em 1945. Faleceu em 2002. Na juventude participou  do movimento estudantil e, buscando se proteger dos efeitos autoritários advindos do AI5, promulgado pelo governo ditatorial militar, em 1969, radicou-se em Paris. Fernando Falcão tocou com Alceu Valença, com Fagner e Zé da Flauta, além de compor para Nazaré Pereira, Nara Leão e Fausto Nilo.

Este LP é o primeiro de Fernando Falcão, gravado em Paris (1979), foi lançado de forma independente no Brasil, em 1981. Trata-se de um álbum raro, com uma forte presença percussiva e arranjos que incluem cordas e sopros, além de instrumentos criados por Fernando Falcão. Funde a música tradicional brasileira com experimentações e o jazz, confluindo para paisagens sonoras caras à música instrumental brasileira. 

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Ladeira dos inocentes