sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Gereba Convida - 1993

Postagem original: 19/12/2007
 

1 - Telma
(Gereba) 
Jota Gê
2 - Cinema de caixa de papelão
(Gereba - Pingo de Fortaleza - Nelson Augusto - Guaracy Rodrigues)
Ná Ozzetti
3 - Falsa 
(Gereba - Guca Domênico)
Alzira Espíndola 
4 - As horas mortas 
(Gereba - Tuzé Abreu)
Suzana Bello
5 - Três por acaso
(Gereba - Capinan)
Tetê Espíndola
6 - Meu segredo 
(Gereba - Abel Silva)
Bernadete França 
7 - La nave va 
(Gereba - Capinan)
Neuza Pinheiro 
8 - Pagar pra ver
(Gereba - Renato Teixeira) 
Mirian Mirah 
9 - Tom Brilhante 
(Gereba - Tuzé Abreu)
Vânia Bastos 
10 - Adoração 
(Gereba - Salgado Maranhão - Carlos Pita) 
Roze 
11 - Valsa Derradeira
(Gereba - Capinan)
Cida Moreyra
12 - Duas Pedras
(Gereba - João Bá)
Marlui Miranda
13 - Libido
(Gereba - Capina) 
Cássia Eller
14 - Vida Modesta
(Gereba - Capinan)
Virgínia Rosa 
15 - No pé da escada 
(Gereba - Patinhas)
Gereba 
16 - Gamboa 
(Gereba)
Toninho Ferraguti

Músicos

Violão: Gereba
Acordeon: Toninho Ferragutti
Clarineta: Jota Gê
Vozes: Cássia Eller, Tetê Espíndola, Vânia Bastos, Cida Moreyra, Ná Ozzetti, Mirian Mirah, Virgínia Rosa, Bernadete França, Roze, Alzira Espíndola, Suzana Bello, Neuza Pinheiro, Marlui Miranda, Gereba.

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"O violão de Gereba tem uma das sonoridades mais raras e mais puras que conheço. É um violão feminino, terno, materno, matreiro, brasileiro. Surpreendente doçura dissonante. Capaz de encantar pessoas tão genialmente dessemelhantes como Smetak e Cartola. Ambos, para íntimo deleite e felicidade pessoal, por mim a ele apresentados. Os dois, com palavras diversa, disseram praticamente a mesma coisa: o violão e as canções de Gereba abraçam uma alma brasileira que cada vez mais se oculta, mas que jamais desaparecerá. Muito menos agora, quando, com a cumplicidade de algumas das mais lindas vozes femininas do Brasil, dão um suave abraço no eterno. Dilermando, Zé do Apolônio (nosso menestrel tucanense), Ermita, João Gilberto e as Smetakianas cabaças microtomizadas respingam timbres e achados luminosos. Fico feliz que nosso HAISAMBAKAINIANO "No pé da escada" tenha virado PAR LUI-MÊME. Isso me transporta para um velho casarão baiano, 23 anos atrás, onde esta canção nasceu e tudo parecia estar começando." J. Santana Filho (Patinhas)

"Como o meteoro Bendegó, o menestrel Gereba apareceu aqui no planeta Terra lá pelos confins do sertão da Bahia, onde o diabo perdeu as botas e Deus parou prá descansar no sétimo dia. Pois foi por lá, pagando promessa na escadaria do santuário de Monte Santo e escutando muito samba canção na difusora da praça principal da vila, que o violeiro tomou conhecimento de uma entidade íntima. Essa visita amiga à intimidade poética de Gereba é um passeio pela alma interiorana do Brasil, pela verdadeira natureza deste país." José Nêumanne Pinto, escritor e jornalista.

"Gereba, que bom ouvir você depois de tanto tempo. E ouvir de verdade, em tantas canções bonitas que você compôs, com boa doçura brasileira. Aplaudi, tocando a fita que recebi, jóias como "Três por Acaso" sua com Capinan, na voz de Tetê Espíndola, e "Adoração".
Mas a peça que mais me comoveu foi "Gamboa", de uma grande pureza musical. É composição bem sua e, me parece, em caminho novo ao mesmo tempo. Abraço do amigo Callado." Antônio Callado, escritor e jornalista.

As três citações acima fazem parte do "pobre encarte" deste CD, editado pela RGE, com uma produção gráfica muito rebaixada para os padrões de hoje. Mas não falta beleza às composições de Gereba e às participações especiais de tanta gente boa! A maioria das moças são ainda hoje desconhecidas do grande público brasileiro, com exceção da Cássia Eller. Essa, no entanto,
em 1993, ainda estava em seu segundo disco, era uma nobre desconhecida...

O Homem Traça diz: ROAM!



Libido

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