Esse é o terceiro LP solo do Sérgio Sampaio. Há também o relançamento de 2019 com uma tiragem de 500 cópias, realização da Três Selos.
Sinceramente, desde que o comprei há algumas décadas, é o LP que menos ouvi do Sérgio Sampaio, pois, comparado aos dois anteriores (discos de cabeceira!), as impressões primeiras eram de que se tratava de uma obra menor. Porém, em 2023, a Cida Moreyra nos brindou com um disco dedicado ao repertório do Sérgio Sampaio e, claro, há canções desse LP, as quais ganharam nova relevância pela poética, novos arranjos e, pela carga dramática característica dessa artista sublime. Eis que a audição foi renovada e redimensionada ao patamar dos demais LPs.
1 - Himalaia Edson Natale - Alex Braga 2 - Naávu: Javassarê Edson Natale - Carmina Juarez 3 - Pé pra fora Edson Natale 4 - Aboio Edson Natale 5 - Cantiga para ninar um viking Edson Natale 6 - A rosa Fernando Figueiredo - Adaptação: Edson Natale 7 - Rosa Tuco Marcondes 8 - Dharana Alex Braga 9 - Umbi Edson Natale 10 - Guerreiros do arco íris Alex Braga 11 - O astronauta Roberto Gomes - Toninho Mattos
Músicos Edson Natale - Maurício Pereira - Alex Braga - Fernando Moraes - Grupo Beijo/Coral da USP - Carmina Juarez - Edu Lopes - Carlos Pérren - Alberto Marsicano - Natália Barros - Tuco Marcondes - Roberto Gomes - Toninho Mattos - André Geraissati
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Esse é o terceiro disco "solo" do Edson Natale. Assim como nos anteriores realizados com o Dharana, os arranjos reiteram em grande medida os duetos entre violão e violino, além de incluir em algumas faixas performances vocais, com letras ou não. O resultado soa bastante agradável e o tempo tem agido para valorizar (inclusive os preços) das produções do início da carreira desse violonista.
Mamão - Eduardo Souto Neto - Gilson Peranzzetta - Aizik Geller - Alceu Reis - Arlindo Penteado - Ernani Bordinhão - Frederick Stephany - Jorge Faini - Jorge Kundert - Jose Alves - João Daltro - Paschoal Perotta - Virgilio Arraes - Walter Hack
Maurilio Santos - Sérgio Dias - Tavito
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Tavito nasceu como Luís Otávio de Melo Carvalho em Belo Horizonte. Faleceu em 2019. Autodidata, ganhou o seu primeiro violão aos 13 anos e se formou nos "bailes da vida" durante os anos 1960, onde conheceu o pessoal do Clube da Esquina. Em 1970, participou da primeira formação do Som Imaginário. Ao longo da carreira lançou 6 discos, esse é o primeiro, que contêm alguns clássicos da MPB, como "Rua Ramalhete" e "Casa no Campo". Dedicou-se também à produção de discos de artistas como Marcos Valle, Renato Teixeira, Selma Reis e Sá & Guarabyra. Entre 1992 e 2004, compôs jingles para propaganda, como o da copa de 1994.
1 - Sátira Guerra-Peixe 2 - Rabo de Galo Guerra-Peixe 3 - Inclemência Guerra-Peixe 4 - Desculpe, foi engano Guerra-Peixe 5 - Sobre tema de Folia de Reis Guerra-Peixe 6 - Marcha abaianada
Guerra-Peixe 7 - Vampiro Moderno Guerra-Peixe 8 - Deu-se a "melódia" Guerra-Peixe 9 - Tereré Guerra-Peixe 10 - Levanta o pé Guerra-Peixe
Faixa Bônus 11 - Diz nos meus olhos (Inclemência, com Zélia Duncan) Guerra-Peixe - Zélia Duncan
Músicos Pedro Aragão - Aline Soulhat - André Bueno Bracher - André Luís Neves Mendonça - Aquiles Neves Moraes - Beethoven Nicolau Pinto - Carolina de Hollanda - Daniela Sérgio Garcia - Débora Ferreira Santos Braga - Denize Rodrigues Cerqueira - Diego Alex de Freitas Terra - Eduardo Santana de Souza - Everson Neves Moraes - Fernando Cunha e Silva Aguiar - Francisco Pellegrini Wernek de Castro - Gabriela Soares de Araujo Góes - Joana Adnet - Joana Martins Saraiva - Lílian Metelli Arcos de Oliveira Benjamin - Marcello da Silva Teixeira - Marcus Thadeu da Conceição dos Santos - Mariana Imbassahy de Mello - Mirian A. Muller - Nicolau Lafetá - Rafael Formigo Farina - Rodrigo Marsillac Melsert - Vinicius Macedo Santos - Vitor Macedo Santos
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A Escola Portátil de Música nasceu em 2000, na cidade do Rio de Janeiro, é uma iniciativa de músicos como por Maurício Carrilho, Luciana Rabello, Pedro Amorim, Celsinho e Álvaro Carrilho. Em decorrência da dedicação em recolocar o choro nos marcos da relevância que merece, trazendo-o às novas gerações, em 2005, foi criada a Orquestra Furiosa Portátil, sob a batuta de Pedro Aragão.
Aqui temos um registro raro realizado por estudantes da época, participantes dessa virtuosa apresentação (muitos hoje já são artistas experimentados e assinam com nomes mais curtos). Essa postagem é uma contribuição do nosso companheiro de visitas às nossas prateleiras, Fausto Neves, que recolhera o registro do finado blog chamado Desritmificações (originalmente postado em 2007)e, generosamente, disponibilizou-o para o nosso deleite. As artes de capa e contracapa são de nossa lavra.
A cada os faixa verificamos que se tratam de pérolas do repertório popular de Guerra-Peixe (1914-1993), um prodigioso compositor brasileiro que transitou entre o erudito e o popular, disputando com o contemporâneo Villa Lobos os incensos do gênio e da fama. Vocês notarão que se anuncia a participação de Zélia Duncan no show, porém, o registro se encerra antes da sua performance com letra de sua autoria para "Diz nos meus olhos". Por isso seguimos com o bônus, originalmente gravado no álbum "Pré, Pós Tudo, Bossa Band", de 2005.
Lelo Nazario é um expressivo representante da experimentação na música instrumental brasileira. Prodígio, aos 17 anos já tocava co Hermeto Pascoal e desde meados dos anos 1970 figura em produções que marcam a música brasileira, passando pelo Grupo Um e o Pau Brasil. Em sua obra diversificada, como compositor e pianista, Lelo explora horizontes entre o contemporâneo e o popular em mais de quatro décadas de carreira. Esse é o seu terceiro LP solo, cultuado desde o lançamento, foi reeditado em 2004 na versão CD.
Emilio Del Guercio - Hugo Gonzalez Neira - Rodolfo Garcia - Héctor Starc
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Aquelarre é um grupo de rock argentino, formado em 1970 a partir de ex integrantes da legendária banda Almendra, Emilio Del Guercio e Rodolfo Garcia. Os riffs potentes de Héctor Starc e os arranjos do grupo para os seus temas extensos garantem um lugar de destaque para esse LP na história do rock argentino. Nesse primeiro registro verificamos o trânsito entre a pscodelia e o peso que atravessam as faixas. A popularidade alcançada, à época, com a realização de apresentações desse repertório permitiu ao grupo gravar o seu segundo LP seis meses após a estreia.
Mônica Salmaso é paulistana, nascida em 1971, iniciou a sua carreira cantando em 1989 na peça "O Concílio do Amor", dirigida por Gabriel Villela.Em disco, estreou com Paulo Bellinati, dando voz aos afro sambas de Baden e Vinícius. Trampolim é o seu primeiro CD levando o seu nome à evidência de uma nova geração de cantoras aparecidas nos anos 1990. A excelente companhia de músicos do Pau Brasil, de Naná Vasconcelos e do Grupo Um dão a dimensão da grandiosidade desse disco e da carreira de Mônica, hoje já muito bem definida.
André Breton e Trotsky falavam da necessidade da arte ser independente e revolucionária. O artista deveria ter a liberdade de tratar do que quiser, como e onde quiser. Deve-se poder falar de bunda, flor, alegria, trabalho, amor, não importa o tema e a forma! A criação está á mercê da escolha do artista. Quanto mais livre, mais ousado e revolucionário nas artes! Mas a história mostra que nem sempre é assim o que acontece...
Taiguara sempre foi ligado na cultura popular brasileira, falava de amor e paisagens em seus primeiros discos. Com a ditadura se auto-exilou e teve na Inglaterra um projeto totalmente censurado - embora cantasse em inglês na maioria das faixas - pelo governo brasileiro.
De volta ao Brasil em 1976, colocou-se em movimento para gravar e lançar o disco "imyra, tayra, ipy, taiguara" tendo a companhia dos melhores músicos da época e Hermeto para fazer os arranjos em parceria. a proposta era ter um disco que falasse dos fatos que estavam ocorrendo em nosso país. Opressão brutal, subserviência ao imperialismo norte americano e por aí vai. Mas a censura interrompeu o processo 24 h do lançamento em 1 de maio de 1976, nas ruínas do convento de São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.
Pode-se pensar que se trata de mais um disco de protesto da época, mas a qualidade das melodias, arranjos e letras superam as expectativas. O disco soa como algo entre o clube da esquina (e não é à toa, basta ver quem está tocando!) e as experimentações de Hermeto.
O fato é que a repressão recolheu os LP´s em 72h! Quem tem esse vinil original em casa está diante de uma raridade. Além da raridade houve relançamentos em CD no Japão e, mais recentemente, em 2013, também aqui no Brasil!
Ivan Lins - Ronaldo Monteiro de Souza 10 - Contra o vento
Danilo Caymmi - Ana Borba 11 - Beijo partido
Toninho Horta 12 - Chamada
Hélio Delmiro - Paulo César Pinheiro
Participação Especial
João Bosco - Hélio Delmiro - Toninho Horta - Ivan Lins - Danilo Caymmi - Rildo Hora
Músicos
Hélcio Milito - Luis Eça - Bebeto
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O Tamba Trio foi um conjunto carioca, formado na década de 1960. A formação originalmente tinha Luiz Eça (piano, vocal e arranjos), Bebeto Castilho (contrabaixo, flauta, sax e vocal) e Hélcio Milito (bateria, percussão e vocal). Ao longo da carreira o grupo acompanhou cantoras e cantores tais como Maysa, Leny Andrade, Carlos Lyra, Edu Lobo, Nara Leão, Sylvia Telles, Quarteto em Cy, João Bosco e Simone. Em 1967, o baixista Dório Ferreira integra a formação do Tamba, Bebeto passou a atuar apenas como flautista, passando a se nominar como Tamba 4 (há três LPs como essa nomenclatura). Em 1969 Luiz Eça sai e é substituído por Laércio de Freitas. O grupo passa por um hiato entre 1970 e 1971, retomando em seguida a formação inicial. Em 1992, com a morte de Luiz Eça, encerrou as atividades.
Esse é o oitavo LP do Tamba, é primoroso, destaco as duas faixas compostas por Toninho Horta.
Músicos Egberto Gismonti - Valdecir - Luiz Alves - Mauro Senise - Robertinho Silva - Ubiratan - Neném - Gaya - Pareshi - Vidal - Daltro - José Alves - Walter Hack - Carlos Eduardo - Paschal Perrotta - Marcello - Aizik - André Guettá - Nathércia - Persani
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Este é o 12º LP do Egberto Gismonti, trazendo-o ainda cantante com letras de Geraldo Carneiro e com participações de vozes femininas. Destaque-se a participação curiosa de Wanderleia, para quem a tem restrita ao repertório da Jovem Guarda. Embora o repertório seja primoroso, penso que as faixas instrumentais e os arranjos se destacam.
