01 - Todas las hojas son del viento
02 - Cementerio Club
03 - Por
04 - Superchería
05 - La sed verdadera
06 - Cantata de puentes amarillos
07 - Bajan
08 - A Starosta, el idiota
09 - Las habladurías del mundo
Músicos
Luiz Alberto Spinetta- Carlos Gustavo Spinetta - Rodolfo García - Emilio del Guercio
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Esse deveria ser o terceiro disco do Pescado Rabioso. Spinetta, um dos pais do Rock argentino, após a dissolução do grupo Almendra, viajara pela Europa e retornara à Buenos Aires em 1971 com novas ideias musicais. Com os dois primeiros discos experimentaria uma produção com influências que cruzam Zeppelin, John Renbourne do Pentangle, entre outros. Após a falência da gravadora (dizem que a produção do álbum duplo Pescado 2 tem participação nessa história), LP Artaud era mera formalidade contratual, a qual foi cumprida apenas por Spinetta, sem os músicos do Pescado, mas na companhia de seu irmão e ex-companheiros do Almendra. Portanto é um disco autoral, cuja poesia dialoga com a escrita do poeta, ator e dramaturgo francês Antonin Artaud e nas cartas que Van Gogh enviou para seu irmão Theo. Por isso Spinetta assina a todas as canções.
O LP foi relançado recentemente com seu projeto gráfico original, a capa chama a tenção por si só. Seu recorte é essa figura irregular, diferente do quadradão 30x30 cm. As canções são pautadas pelo folk, pelo blues, baladas e instrumentalizações que dão corpo às críticas à violência, que chamam à responsabilidade com as crianças e o amor em letras cheias de beleza e metáforas surrealistas. Lembra o Almendra, claro!
O Homem Traça diz: ROAM!
Todas las hojas son del viento
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