Viva Voz - Emílio Santiago - Hyldon - Regininha - Sílvio César
Músicos
Antônio Adolfo - José Carlos - Leo Gandelman - Jamil Joanes - João Cortez - Mário Negão - Picolé - Bidinho - Serginho - Chiquinho - Zé Luiz
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O título deste LP define perfeitamente o seu conteúdo, trata-se da continuidade dos belos trabalhos consumados nos discos anteriores. Antônio Adolfo assina as composições e os arranjos de todas as faixas. O exemplar que possuo está cheio de clicks, mas ainda dá pra ouvir e vale o registro.
A banda paulista, Patrulha do Espaço, estreou com Arnaldo Baptista no 1° Concerto Latino Americano de Rock, no Ginásio Ibirapuera em São Paulo, em 1977. Arnaldo Baptista saiu em 1978, foi substituído por Percy Weiss nos vocais e a Patrulha realizou a gravação de seu primeiro álbum, um disco independente. Entre 1979 e 1985, a banda se consolidou como um valoroso trio de hard rock brasileiro. Chegaram a abrir os shows do Van Halen em janeiro de 1983, realizado no Ginásio do Ibirapuera. Durante esse período, gravaram três álbuns e um EP. Em 1985 contou com a participação do guitarrista argentino Pappo (Pappo's Blues, Riff e Aeroblus), que resultou na gravação do álbum Patrulha 85.
O dito renascimento do Rock Brasileiro, içado pela grande mídia com as bandas que mimetizavam o new wave e o pop, obscureceu a história de muitas bandas que vinham de outras propostas remanescentes dos anos 1970, seja com estéticas mais pesadas ou experimentais, mantendo a sua produção no ostracismo até o sufocamento. Apesar disso, a Patrulha do Espaço deixou a sua marca e continua sendo uma referência.
01 - Pirapora
Antônio Celso Duarte
02 - Bicho de pé
Passoca - Renato Teixira
03 - Vida de operário
Marumby - D. Hilário Nhô Néco
04 - Guacyra
Hekel Tavares - Joracy camargo
05 - Que moda!
Passoca - Antônio Celso Duarte
06 - Viola braguesa
Passoca
07 - Ver/de/coração
Passoca - Touche
08 - Era na era
Passoca
09 - Pressa de violeiro
Passoca - Antônio Celso Duarte
10 - O pardal
Passoca
Músicos Sérgio "Mineiro", Carlão de Souza, Fauso Aguiar, Rodolpho Grani Jr., Dudu Portes, Cláudio Bertramy, Luiz Roberto Oliveira, Edmund Raas, Carlos Alberto, Grace Hendersson, Salvador Masano, Lambari, Antônio Del Claro, Pinheiro, Evandro, Roberto Sion
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Marco Antônio Vilalba, ou simplesmente Passoca (corrompendo propositalmente a ortografia "oficial"), nasceu em Santos, SP, em 21 de novembro de 1949. Cresceu em Ribeirão Pires e é formado em arquitetura.
"Quando estudante, sofreu influências da música de João Gilberto e Chico Buarque. Nos anos 1970 tocou no grupo Flying Banana. Tocou bateria e violão, trocando esses instrumentos pela viola no final dos anos 1970, influenciado por Renato Teixeira e Almir Sater. Fez aberturas de shows de Ednardo e do grupo Bendegó."Fonte
Em 1978 lançou o primeiro compacto simples com as músicas "Cão vadio" e "Sombras". Em 1979 lançou seu primeiro LP, "Que nada!". Sua música é marcada pela mistura de elementos da música "caipira" paulista e as influências da vida urbana.
John Boudler - Alcides Trindade - Alfredo Lima - Carlos Eduardo Di Stasi - Catarina Domenici - Claudia Sgarbi - Eduardo Gianesella - Fernando Iazzetta - Luiz roberto Sampaio - Ricardo Righini - Richard Fraser - Sérgio Gomes
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Eis o primeiro disco do PIAP (Grupo de Percussão do Instituto de Artes do Planalto), um celeiro de grandes percussionistas brasileiros! Aqui temos o resultado do II Prêmio Eldorado de Música, raramente concedido à música para percussão, mesmo para um grupo constituído numa universidade pública conceituada como a UNESP. Nesse LP temos de ragtime à música contemporânea, um repertório que ouvidos apurados e experimentalistas não podem deixar passar.
06 - Não existe pecado ao sul do Equador - Boi voador não pode
Chico Buarque - Ruy Guerra
07 - Fado tropical
Chico Buarque - Ruy Guerra
08 - Tira as mãos de mim
Chico Buarque - Ruy Guerra
09 - Cobra de vidro
Chico Buarque - Ruy Guerra
10 - Vence na vida quem diz sim
Chico Buarque - Ruy Guerra
11 - Fortaleza
Chico Buarque - Ruy Guerra
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Trilha sonora da peça teatral Calabar: o elogio da traição, escrita por Ruy Guerra e Chico Buarque, proibida pela censura da ditadura civil/militar (1964/1985), esse LP também traz as suas marcas sofridas pela ausência de democracia do período. Com a peça impedida de estrear em 8 de novembro de 1973, o disco seguiu com trecho de letras e palavras amputadas. O título original, que preservamos, foi limitado a Chico Canta, poi o acréscimo da palavra Calabar foi atribuída à sigla CCC, alusão ao Comando de Caça aos Comunistas. Em "Fado Tropical" a palavra sífilis teve de ser substituída por "shishshis". A letra de "Vence na vida quem diz sim" teve desaparecer do encarte e a capa original foi substituída por uma capa branca numa segunda prensagem.
As canções são belíssimas, dirigidas por Dory Caimmy e arranjadas por Edu Lobo.
Raimundo Nonato de Oliveira Luiz, Nonato Luiz, nasceu no ano de 1952, em Aroeiras, um vilarejo pertencente ao município de Lavras da Mangabeira, região do Cariri, sul do estado do Ceará.
Embora componha desde o início dos anos 1970, seus primeiros registros se deram em 1979, na coletânea "Violão de Ouro", fruto de um festival de violão de mesmo nome, no qual Nonato participa com duas de suas composições: “Micheline” e “Allegro Concertante”. No mesmo ano, Nonato grava "Quatro prantos" no LP Soro, projeto de Fagner, abrangendo diversas linguagens artísticas.
O LP Terra é o seu primeiro trabalho solo, um disco essencialmente instrumental, com participações de Fagner e João Donato. Nesse trabalho constam alguns dos seus clássicos, como "Mosaico", "Reflexões Nordestinas" e "Choro Acadêmico".
Soube do seu desaparecimento definitivo na manhã do dia 30 de abril de 2017. Aguardei o dia passar para ver se se confirmava, afinal não é fácil de acreditar, com tantos boatos acerca desse personagem recentemente "notabilizado também pelo sumiço". É incrível também como as suas canções, passadas mais de quatro décadas ainda são atuais. Sim, "há perigo na esquina". Sim, "desesperadamente eu grito em português". Sim, "ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro". Sim, "as lágrimas do jovem são fortes como um segredo: podem fazer renascer um mal antigo". Sim, "amar e mudar as coisas me interessa mais".
Aqui, reunimos algumas canções gravadas por grandes nomes e participações de Belchior em discos diversos, um humilde meio que encontramos de nos despedirmos sentados ao seu lado nesse banco para um papo solto.
Com a aorta rompida em 29 de abril, após a grande greve geral de 2017, Belchior deixou o seu legado de poesia e música para os corações que ficam seguirem firmes na luta. Grato por tudo, companheiro!