01 - Eu venho vindo
Tradicional
02 - Tomara que o mato seque
Tradicional
03 - Ê, Maria, ê João
Tradicional
04 - Eu não vou na sua casa
Tradicional
05 - Soldado não me prenda
Tradicional
06 - Gavião que pega o pinto
Tradicional
07 - Ê, Pirapora
Tradicional
08 - Mulata, sacuda a saia
Tradicional
09 - Eu tenho pena, eu tenho dó
Tradicional
10 - Na festa de Pirapora, mataram meu companheiro
Tradicional
11 - Você fala mal de mim
Tradicional
12 - Se seu chifre está crescendo
Tradicional
13 - Nunca vi prefeito pobre
Tradicional
14 - Bicho que atrai o homem
Tradicional
15 - Carreiro bom
Tradicional
16 - Eu sou filha do Raé
Vera Lúcia Fellipe
17 - No alto daquele morro tem uma velha pra morrer
Tradicional
18 - No alto daquele morro tem um relojoeiro
Tradicional
19 - No samba de roda a coisa é séria
Dirceu Felippe
20 - Minha cria já criou
João Mário Machado
21 - Deus fez o Paraíso
Dirceu Felippe
22 - Coruja canta no toco
Dirceu Felippe
23 - Sabiá canta bonito
João Mário Machado
24 - Quem foi que disse
Tradicional
25 - Vamos, Maria, vamos
Tradicional
26 - Ê, Pirapora, Parnaíba aqui vai bem
Tradicional
27 - Curimbatá, lambari mandou dizer
Maria Ester
28 - Eu tenho um chapéu de palha
Tradicional
29 - Eu estava na roda de samba
Tradicional
30 - Na Festa de Pirapora, quem achar um lenço é meu
Tradicional
31 - Eu tenho um tatu
Tradicional
32 - Dona Maria, comadre minha
Tradicional
33 - Olê, olê, está chegando a hora
Tradicional
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O Samba de Roda de Pirapora, um dos sotaques do samba rural paulista, também conhecido por samba de bumbo, nasceu nas fazendas de café de São Paulo, a partir das misturas da cultura afro trazida pelo povo negro escravizado. Era nas festas de Bom Jesus de Pirapora, em agosto, com a confluência das romarias que vinham de diversas partes do Estado de São Paulo, que essa manifestação profana tomava os barracões e as ruas da cidade em desafios de versos e evoluções dos casais a cada ponto, claro, depois das obrigações religiosas. As singelas quadras, embaladas pela mesma melodia e fortalecidas pela repetição do coro popular, registram expressões de fé, críticas sociais e crônicas do cotidiano.
A perseguição religiosa e do poder institucional ao samba de bumbo, com a demolição dos barracões que abrigavam os romeiros, e mesmo com a migração para a capital na primeira metadade do século XX, levaram ao esvaziamento da festa. Ao mesmo tempo, esta tradição está na origem dos primeiros cordões, depois blocos e por fim escolas de samba de São Paulo, como foi o caso da Lavapés, fundada em 1937, com a participação de Dona Maria Ester e Dona Eunice.
Dona Maria Ester, falecida em 2017, aos 92 anos, foi uma das principais expoentes do samba de Pirapora. A sua força se mantém na memória e na continuidade do seu legado no Samba de Roda de Pirapora, fundado nos anos 1940 e ainda ativo nesse terceiro milênio.
O Homem Traça diz: ROAM!
Nunca vi prefeito pobre
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