quarta-feira, 2 de julho de 2025

Ao Capitão Furtado Marvada Viola - 1986 - Ao Capitão Furtado/Marvada Viola - Roberto Corrêa - João Lyra - Adelmo Arcoverde

 

1 - Luar do sertão 
João Pernambuco - Catulo da Paixão Cearense
2- Parecença 
Roberto Corrêa
3 - Tristeza do Jeca 
Angelino de Oliveira
Fim do mundo 
Capitão Furtado
Valsinha caipira 
Roberto Corrêa
Saudade de Matão 
A. Silva, R. Torres - Jorge Galati
O homem e a espingarda 
Zé Mulato - Churrasco
Destinos iguais
Capitão Furtado - Laureano
Sertão do Laranjinha
Capitão Furtado - Tonico & Tinoco
Saudade de Matão
A. Silva - R. Torres - Jorge Galati
4 - Disparada 
Geraldo Vandré - Théo de Barros
5 - Asa Branca 
Luiz Gonzaga - Humberto Teixeira
6 - Folia da esmilinguida 
Roberto Corrêa
7 - No quintal do matuto
João Lyra
8 - Chalana
Mário Zan - Arlindo Pinto
9 - Lambança Qu’imba-lança
Roberto Corrêa
10 - Três histórias
João Lyra - Ivanildo Maciel
 
Participação especial
Sivuca - Rolando Boldrin - Zé Mulato & Cassiano - Maurício Carrilho
 
Músicos
Roberto Corrêa - João Lira - Adelmo Arcoverde
 
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Esse é mais um dos LPs trazidos à baila do acervo da Funarte, homenageando o legado de Ariovaldo Pires, vulgo Capitão Furtado, um grande incentivador da cultura caipira. Para além disso, destaco a centralidade prodigiosa da viola de Roberto Corrêa.
 
Reproduzo trecho de um texto do rico encarte do álbum, assinado por Ferrete:
 
"A partir dos muitos discos que gravou nessa década e por força dos programas de rádio que nessa ocasião, desde o Rio de Janeiro, levou a todo o País, Ariovaldo Pires — que já se transformara, para essa missão. no pitoresco Capitão Furtado — não encontrou qualquer dificuldade em seu próprio Estado, o de São Paulo. Dava seu incentivo como homem de rádio e de discos, mas, sobretudo, como poeta popular e "contador de causos", à música de caipiras e aos violeiros, dando origem a um movimento crescente que, até recentemente, poria em confronto ante o grande público consumidor os valores da música urbana e rural no Brasil. Através de seu Arraiá da Curva Torta todos os domingos à tarde, na Rádio Difusora de São Paulo, o Capitão Furtado movimentava toda sorte de duplas e instrumentistas caipiras de nova safra, tendo surgido nesse período, que começa em 1940, nomes como Tonico e Tinoco (revelação dele, Capitão Furtado), Hebe Camargo (que com sua irmã Estela formava a dupla Rosalinda e Florisbela), Mário Zan e Orlando Silveira, só para mencionar alguns nomes importantes ainda em evidência no mundo artístico nacional."

O Homem Traça diz: ROAM!
 
   

Folia da esmilinguida

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