segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Metá Metá - 2011

 

1 - Vale do Jucá
Siba Veloso
2 - Umbigada
Lincoln Antonio
3 - Papel sulfite
Jonathan Silva
4 - Trovoa
Maurício Pereira
5 - Samuel
Kiko Dinucci - Rodrigo Campos
6 - Vias de fato
Douglas Germano - Edu Batata - Kiko Dinucci
7 - Oranian
Douglas Germano - Kiko Dinucci
8 - Obá Iná
Douglas Germano
9 - Obatalá
Kiko Dinucci
 
Faixa presente apenas no lançamento original pela web
10 - Ora iê iê o
D.P. / Kiko Dinucci - Thiago França - Juçara Marçal
 
Participação
Rodrigo Campos - Sérgio Machado - Samba Sam
 
Músicos
Kiko Dinucci - Thiago França - Juçara Marçal
 
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Esse é o primeiro álbum do trio Metá Metá, que reuniu o que havia surgido de melhor na cena musical paulista dos anos 2000. Um ponto de partida com parceiros diversos, que já apontava a marca inventiva calcada nas raízes afrobrasileiras, no jazz e na experimentação (como o sax de Thiago França, que tanto cumpre uma função percussiva, introduz contrapontos e efeitos para a performance brilhante de Juçara Marçal nos vocais). Originalmente foi lançado em 2011 pela web, depois ganhou versão em LP.
 
O Homem Traça diz: ROAM!

   

Trovoa

domingo, 5 de janeiro de 2025

Nunca fomos tão brasileiros - 1987 - Plebe Rude

  
 
1 - Bravo mundo novo
André X - Philippe Seabra
2 -  Nova era techno
Plebe Rude
3 - 48
Plebe Rude
4 - Não tema
Plebe Rude
5 - Censura
André X - Philippe Seabra
6 - Nada
André X - Gutje - Jander Bilaphra
7 -  Nunca fomos tão brasileiros
Plebe Rude
8 - A ida
Philippe Seabra
9 -  Consumo
Plebe Rude
10 - Códigos
André X - Philippe Seabra
11 - Mentiras por enquanto
Plebe Rude
 
Músicos
André X - Philippe Seabra - Gutje - Jander Bilaphra

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O grupo Plebe Rude se originou em 1981, influenciado pela punk rock na cena de Brasília, em um momento de desgaste da ditadura civil/militar, o que não impedia que a repressão e a censura atuassem brutalmente (vide a prisão da banda após a apresentação no festival de rock de 1982, ocorrido em Patos/MG). 
 
Esse é o segundo LP da Plebe, traz uma produção mais sofisticada, sob a influência do rock inglês da época. As letras sarcásticas, com ampla crítica social, questionam a prática social capitalista e os aparelhos ideológicos a serviço da reprodução da ordem baseada na exploração. Entre tantas faixas interessantes, destaco a de nome "48", uma crítica à jornada de trabalho semanal de então (algo muito atual, tendo em vista a luta pela abolição da jornada 6x1). E mesmo a faixa "Mentiras por enquanto", remete-nos à manipulação de informações, prática tão atual e aprofundada com as fábricas de notícias falsas que vogam por redes sociais.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

48

sábado, 4 de janeiro de 2025

Porto da Madama - 2015 - Guinga

 
 
1 - Cine Baronesa 
Guinga - Aldir Blanc
com Maria João
2 - Lígia 
Tom Jobim
com Esperanza Spalding
3 - Boa noite, amor 
José Maria Abreu - Francisco Mattoso
com Maria Pia de Vito
4 - Se queres saber 
Peterpan
com Mônica Salmaso
5 - Passarinhadeira
Guinga - Paulo César Pinheiro
com Maria João
6 - Caprichos do Destino 
Pedro Caetano - Claudionor Cruz
com Maria Pia de Vito
7 - Ilusão real 
Guinga - José Miguel Wisnik
com Mônica Salmaso
8 - Contenda 
Guinga - Thiago Amud
com Maria João
9 - Noturna 
Guinga - Paulo César Pinheiro
com Maria Pia de Vito
10 - Porto da Madama 
Guinga) - com Mônica Salmaso
11 - Canção da noiva 
Dorival Caymmi
com Maria João
12 - Serenata do adeus 
Vinícius de Moraes
com Esperanza Spalding
13 - Dúvida 
Luiz Gonzaga - Domingos Ramos

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Porto da Madama é um bairro de São Gonçalo (RJ), o nome se deve a uma notória comerciante francesa que habitara a localidade. Guinga, alcunha de Carlos Althier de Sousa Lemos Escobar, carioca desde 1950, violonista e compositor, emprestou o nome desse bairro para o seu 15º álbum que, não por acaso, traz belas e competentes vozes femininas, de portos distintos do mundo (Brasil, EUA, Itália e Portugal), para acompanhar com seu magnífico violão. Por esse disco Guinga foi premiado como melhor arranjador na 27ª edição do Prêmio da Música Brasileira de 2016.
 
O Homem Traça diz: ROAM!
 
   

Porto da Madama

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Africadeus - 1973 - Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo, Novelli

Postagem original: 21/04/2013
 

1 - Africadeus
Naná Vasconcelos
2 - Aboios
Naná Vasconcelos
3 - Seleção de Folclore
Naná Vasconcelos
4 - No sul do Polo Norte
Nelson Angelo
5 - No norte Do Polo Sul
Nelson Angelo
6 - Aranda
Nelson Angelo - Ronaldo Bastos
7 - Toshiro
Novelli
8 - Baião do Acordar
Novelli
9 - Garimpo
Nelson Angelo
10 - Tiro Cruzado
Márcio Borges - Nelson Angelo
11 - Pinote
Naná Vasconcelos

Músicos
Naná Vasconcelos - Nelson Ângelo - Novelli

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Aqui temos a fusão de dois grandes LPs, gravados em 1973, editados em um CD, em 1992. As três primeiras faixas são do primeiro disco do Naná, Africadeus, as seguintes do LP do trio Naná Vasconcelos - Nelson Ângelo - Novelli.
 
Nessa época os três estavam envolvidos com a produção de Milton Nascimento. Naná e Novelli fizeram parte do Som Imaginário, uma banda que foi muito mais que banda de apoio (lançou três discos sob a liderança de Wagner Tiso). Naná tocou com muita gente, dentro e fora do Brasil, inclusive com Geraldo Vandré no show Caminhando, em 1968 (proibido pela censura).

Esses registros dos dois LPs dão conta de uma produção experimental, dialogando com a tradição da percussão colada ao canto típico das manifestações populares que formaram Naná. A faixa "Seleção de Folclore" é uma grata demonstração de que a tradição e a experimentação estão de mãos dadas, ao mesmo tempo a "modernagem se emparelha" na canção "Tiro Cruzado": eis o violão sincopado e o órgão com clima progressivo de Nelson, embalado pela vibração do baixo de Novelli.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Tiro Cruzado

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Vera Figueiredo - 1990

 
 
1  - Julinho
Vera Figueiredo
2  - Jamaica
Bruce Scott
3  - Eco
Vera Figueiredo
4  - Tudo bem
5 - Merry Christmas, Mr. Lawrence
Ryuichi Sakamoto
6 - Batuque na casinha do Figão
Vera Figueiredo
7 - Araçá
Vera Figueiredo
8 - Rumba meu boi
Vera Figueiredo
9 - Paraíba
Luiz Gonzaga
10 - De Vera
Hermeto Pascoal
 
Músicos
Vera Figueiredo - Hermeto Pascoal - Gê Cortes - Itamar Collaço - Arismar Do Espírito Santo - Derico Sciotti - Alex Frontera - Silvia Goes - Ed Côrtes - Rubinho Chacal - Maurício de Souza - Valdir José Ferreira - Mônica Côrtes - Fernanda Pecchio - Roberto Queiróz - Sérgio Oliveira 
 
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Vera é paulistana, nascida em 1957, estudou entre 1975 e 1977 no CLAM, tendo aulas com Rubens Barsotti, baterista do Zimbo Trio. Hoje, sendo musicista, compositora, produtora e professora, é reconhecida baterista dentro e fora do Brasil. Este é o seu disco de estreia, pós grupo Kali. Realizado em um momento em que a música amargava a introdução estéril de baterias eletrônicas, Vera, na contramão, mostrava a que veio com o seu furor criativo. Curiosidades: além de arranjos e participação de Hermeto Pascoal, aqui também figura Derico, mais conhecido por participações em famoso programa televisivo, entre 1990 e 2016.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Julinho