1 - Contrastes Ismael Silva 2 - Sem essa Duda Machado , Jards Macalé 3 - Poema da Rosa Augusto Boal - Bertold Brecht - Jards Macalé 4 - Black and blue Fats Waller - Andy Razaf - George Brooks 5 - Sim ou não Geraldo Gomes Mourão 6 - O conto do pintor Miguel Gustavo 7 - Negra Melodia Waly Salomão - Jards Macalé 8 - Choro de arcanjo Jards Macalé 9 - Cachorro babucho Walter Franco 10 - Garoto Jards Macalé 11 - O passarinho do relógio Haroldo Lobo - Milton de Oliveira 12 - No meio do mato Jards Macalé
Músicos Paulinho Braga - Wagner Tiso - Roberto Bastos - Paulo Moura - Chiquito Braga - Marçal - Neco - As Gatas - Elizeu Felix - Luiz Alves - Walter Hack - André Charles Guetta - Ana Bezerra de Mello Devos - Ricardo Wagner - Iberê Gomes Grosso - Walter Gomes de Souza - Nathercia Teixeira da Silva - Otávio Miranda Ilha - Nivaldo Ornelas - Robert Eduard Jean Arnaud - Virgilio Arraes - Carlos Eduardo Hack - Atelisa de Salles - José Dias de Lana - Nelson de Macedo - Márcio Eymard Mallard - Frederick Stephany - Jorge Faini - Robertinho Silva - Astrogildo Reis - Hamilton Pereira Cruz - Netinho - Edson Maciel - Dominguinhos - João Severo - Jackson do Pandeiro - Hely Rodrigues - Vermelho - Zeca - Gereba - Kapenga - Geraldo Gomes - Severino Araújo - Orquestra de Severino Araújo - Gilberto Gil - Tuzé de Abreu - Chiquinho Azevedo - Tomás Improta - Arnaldo Brandão - Perinho Santana - Djalma Corrêa - Mauro Senise - Pinduca - Marlui Miranda - Júlio Medaglia - Elias Ferreira - Jorge José - Affonsina Pires - Zenilda Barroso - Zelia Bastos - Eurídice Guimarães - Nilza Walbon - Fabiola Pires - Luna Mesina - Regina Serra - Ana Maria Miranda - Miguel Braune - Xico Chaves - Yara Vidal
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Contrastes é um título auto explicativo do repertório presente nesse terceiro álbum de Macalé (1943-2025). De fato, cada faixa reserva uma surpresa criativa com gêneros como o xote, o choro, o reggae, dialogando com a liberdade reivindicada pela tropicália. Curiosamente, a faixa "Sim ou não" custou uma prisão a Macalé, que, tento-a executada em show do Projeto Pixinguinha, de passagem por Vitória (ES), evidenciando o duplo sentido presente na letra, amargou o senso moralista e desagrado dos sentinelas da repressão ditatorial de então.
1 - Voz do morro Zé Ketti 2 - Onde o sol bate e se firma Luiz Melodia 3 - Presente cotidiano Luiz Melodia 4 - Giros de sonho Luiz Melodia 5 - O morro não engana Luiz Melodia - Ricardo Augusto 6 - Mulato latino Papa Kid 7 - Bata com a cabeça Luiz Melodia 8 - Falando de pobreza Tureko 9 - Solando no tempo Luiz Melodia 10 - Fadas Luiz Melodia
Terceiro LP de Melodia, segue a potência criativa dos dois álbuns anteriores. A produção não detalha o nome dos músicos que estruturam o trabalho, temos apenas os arranjadores listados. Estilos diversos, mas que garantem uma unidade ao disco.
1 - Assombração de barraco (Presidente caô caô) José Carlos - Elson Gente Boa 2 - Eu sou favela Noca da Portela - Sergio Mosca 3 - S.O.S. Baixada Nilson Reza Forte - Bimba do Tavares Bastos 4 - Instinto de traíra Pedro Butina - Regina do Bezerra 5 - Grampeado com muita moral Adezonilton - Carnaval Moacir da Silva 6 - Sou cadeado Pinga - Murilo - Genilda do Pinga - Part. Esp. Genaro 7 - Se não fosse a ajuda da rapaziada Rabanada - Bolão 8 - Nariz de bronze Cláudio Inspiração - Tonho Magrinho 9 - Partideiro sem nó na garganta Franco Teixeira - Adelzonilton - Nilo Dias 10 - Garrafada do Norte Edson Show - Wilsinho Saravá - Roxinho 11 - A vida do povo Pinga - Lais Amaral - Guilherme do Ponto Chic 12 - Não é conselho Dario Augusto - Nilcéa Gome
Bezerra da Silva (1927-2005) foi um cantor, compositor e multi-instrumentista recifense, construiu a sua carreira no Rio de Janeiro, imigrando depois dos 15 anos de idade. Trabalhou na marinha mercante e na construção civil e, a partir da sua vivência na boemia e no Morro do Cantagalo, iniciou a carreira musical. Estudou violão clássico por oito anos, era um dos poucos partideiros que lia partitura. Seu repertório transita pelo coco, samba e o partido alto.
Gravou pela primeira vez em compacto, em 1969. Só gravou o primeiro álbum 1975. Esse é o seu décimo oitavo LP, registro realizado na ascensão do pagode como gênero popular no Brasil. O repertório, desfilando a inventividade de diversos autores, é atravessado por crônicas da vida difícil do povo trabalhador, por sua moral e as relações com os aparelhos do Estado burguês. O quadro desenhado se dá em meio à gestão do Presidente Collor, representante da oligarquia e de setores conservadores da sociedade brasileira, deposto depois de grandes manifestações populares, em meio a escândalos de corrupção. A sabedoria de Bezerra da Silva, com sua análise conjuntural musicada, ainda serve para os tempos atuais. Destaco a faixa "Não é conselho", muito embora discorde da solução pelo voto nulo.
A. Bayyan - LaToya 3 - Arrival Jimmy Cliff 4 - Brown Eyes A. Bayyan - LaToya 5 - Reggae Street Jimmy Cliff 6 - Hot Shot
Jimmy Cliff 7 - Sunrise
Jimmy Cliff 8 - Dead And Awake
Jimmy Cliff
9 - Now And Forever
Jimmy Cliff 10 - Nuclear War Jimmy Cliff
Músicos
Jimmy Cliff - Curtis Williams - Cynthia Huggins - Derrick Culler - Ice Cold Love - Meekaaeel Muhammed - Samiyyah Motley - Christopher Meredith - Jaco Pastorius - Kendal Stubbs - Robbie Shakespeare - Amir Bayyan - Wilburn Cole - Fernando Luis - Rick Iantosca - Sly Dunbar - Dennis White - Kool & The Gang - Peter Duarte - Syd Judah - Harold Butler - Earl "Chinna" Smith - Ansel Collins - Isidro "Cosa" Ross - Sidney Wolfe - Gary Henry - Ranchie McLean - Kim Palumu - Ronald Bell (Khalis Bayyan) - Cliff Adams - Mike Ray
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Jimmy Cliff (1944-2025) foi um cantor, compositor, multi-instrumentista e ator jamaicano que teve papel importantíssimo na popularização mundial do reggae. Iniciou a sua carreira ainda na adolescência, na primeira metade dos anos 1960. Depois de algumas tentativas da gravadora inglesa tentar vender o estilo para o público do rock, em 1969, a canção "Wonderful World, Beautiful People" ganhou notoriedade internacional, o primeiro reggae a romper fronteiras.
Este álbum é um marco na carreira de Cliff, rendendo-lhe o Grammy Award de Melhor Gravação de Reggae em 1986. Décimo oitavo LP de sua extensa produção, traz um repertório mais pop, mesclado a outros estilos, majoritariamente dançantes.
1 - Fazenda 83 (D G D G B D) 2 - Trilha (D G D G B D) 3 - Agreste (C A C G C E) 4 - Canto das águas (C G D Eb Bb Eb) 5 - Oriente (C A D G A D) 6 - Paz (D A Db Gb B Db) 7 - Com o sol nas mãos (D A Db Gb B Db) 8 - Eclipse (C Bb C F Bb Eb) 9 - Alvorada (C A C G C E)
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Quinto LP solo de André Geraissati (1951-2025), traz afinações diversas para as peças perfiladas nesse LP. O repertório consagra uma trajetória de dez anos de composições e registros desse violonista primoroso
Charly García 2 - El mendigo en el Andén Charly García - David Lebon 3 - Separata Charly García 4 - Autos, Jets, Aviones, Barcos Charly García 5 - Serú Girán Charly García 6 - Seminare Charly García 7 - Voy a mil Charly García - David Lebon 8 - Cosmigonon David Lebon
Álbum de estreia do grupo, que nasce já como um supergrupo, tendo em vista as experiências anteriores dos integrantes. Formado no Rio de Janeiro, o LP foi gravado entre o Brasil e EUA. O repertório mescla influências do jazz, do rock progressivo, da música brasileira. Com orquestrações e arranjos vocais muito bem estruturados, é um álbum determinante para a história da música argentina, referência que se estende até a contraposição cultural à ditadura militar, infelizmente também sofrida por esse povo irmão.
Flora Purim - Capolla - Miroslav Vitous 2 - Search for peace Flora Purim - Tyner 3 - Casa Forte Edu Lobo 4 - Insensatez Tom Jobim - Vinicius de Moraes 5 - Mountain train Hood - Flora Purim 6 - To say goodbye Edu Lobo - Hall 7 - Silver Sword
Miroslav Vitous 8 - Vera Cruz
Hall - Milton Nascimento 9 - O Cantador / I just want to be here Dori Caymmi - Nelson Motta / Airto Moreira - Flora Purim - George Duke - King Errisson - Miroslav Vitous
Músicos
Flora Purim - Miroslav Vitous - Oscar Brashear - George Bohanon - Hadley Caliman - Ernie Hood - Larry Dunlap - Carlos Santana - Ron Carter - King Errisson - Airto Moreira - Earl Klugh - George Duke - Raul de Souza
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Segundo LP da carreira de Flora, traz performances brilhantes para um repertório perfeito sustentado por músicos de grande competência. Lançado nos EUA em 1974, chegou ao Brasil só em 1975.
Sétimo LP da carreira de Hermeto, executa a maior parte das faixas sozinho, tendo o suporte de um grupo enxuto, porém competente, nas demais. Nessa fase se aprofunda a sua incursão pela Europa. Da música brasileira ao jazz, o repertório desse álbum, assim como os de tantos outros, eternamente, soará magnético.
1 - Concerto Grosso Op. 3 No. 11 (Estro Armonico) Allegro (Introduction & Fugue) Antonio Vivaldi 02 - Concerto Grosso Op. 3 No. 11 (Estro Armonico) Largo Antonio Vivaldi 03 - Concerto Grosso Op. 3 No. 11 (Estro Armonico) Allegro Finale Antonio Vivaldi 4 - Carinhoso Pixinguinha - João de Barro (Braguinha) 5 - Ingênuo Pixinguinha - Benedito Lacerda 6 - Vou vivendo Pixinguinha - Benedito Lacerda 7 - Jubileu Anacleto de Medeiros 8 - Batuque característico Henrique Alves de Mesquita 9 - Marreco quer água Pixinguinha 10 - Devagar e sempre Pixinguinha 11 - Tapa buraco Pixinguinha 12 - Um a zero Pixinguinha - Benedito Lacerda
Músicos
Maurício Carrilho - Luiz Otávio Braga - Joel Nascimento - Henrique Cazes - João Pedro Borges - Radamés Gnattali - Beto Cazes
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Aqui, sob a batuta de Radamés Gnattali, Vivaldi é interpretado com base na música brasileira, o que remete às relações com a musicalidade Pixinguinha. Decerto, essa ponte temporal, étnica e musical não é nenhum exagero para aproximar genialidades.
Tradicional 5 - Fortune presents gifts not according to the book
Dead Can Dance
6 - As the bell rings the Maypole Spins
Dead Can Dance
7 - The end of words
Dead Can Dance 8 - Black sun
Dead Can Dance 9 - Wilderness
Dead Can Dance 10 - The promised womb
Dead Can Dance 11 - The Garden of Zephirus
Dead Can Dance 12 - Radharc
Dead Can Dance
Músicos
Brendan Perry - Lisa Gerrard
Apoio (David Navarro Sust - Robert Perry - Andrew Robinson - Lucy Robinson - Anne Robinson - Honor Carmody)
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Dead Can Dance é um grupo britânico-australiano surgido em Melbourne, em 1981. Inicialmente, com Paul Erikson no baixo, Lisa Gerrard (ex-Microfilm) nos vocais e percussão, Simon Monroe (Marching Girls) na bateria e Brendan Perry (também do Marching Girls) nos vocais e guitarra, tem um estilo calcado no pós-punk, depois passam à experimentações com paisagens sonoras, polirritmia africana, folk gaélico, canto gregoriano, música do Oriente Médio, mantras e art rock.
A capa adotada para o álbum Aion, um detalhe da pintura de Hieronymus Bosch (1450-1516), "O Jardim das Delícias Terrenas", ilustra o clima medieval almejado pelo grupo.
1 - Dias de Santos e Silvas Luiz Gonzaga Júnior 2 - Teatro de revistas Luiz Gonzaga Júnior 3 - Festa e solidão Luiz Gonzaga Júnior 4 - Frutos Luiz Gonzaga Júnior 5 - Caminho da roça Luiz Gonzaga Júnior 6 - O Que Importa? Luiz Gonzaga Júnior 7 - Por aí Luiz Gonzaga Júnior 8 - Quintais Luiz Gonzaga Júnior 8 - O meu aboio Luiz Gonzaga Júnior 9 - Festa Luiz Gonzaga Júnior 9 - Moleque Luiz Gonzaga Júnior
Bônus da versão em CD: 10 - Pobreza por pobreza Luiz Gonzaga Júnior
Participações especiais
Miúcha - Telma Costa
Músicos:
Neco - Gilson Peranzzetta - João Cortez - Ricardo Pontes - Fred Barbosa - Waldir - Robertinho Silva - Fredera
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Quinto álbum da carreira de Gonzaguinha, este é o último LP antes da transição para as composições que dialogariam mais com o grande público. Porém, apesar da dureza do tempo, havia já uma tendência à convocação do povão para um horizonte frutífero, para um pós-sufocamento, para a superação da ditadura civil/militar que tanto se subordinou a nação ao imperialismo estadunidense, quanto aos interesses das elites vira-latas. Que Gonzaguinha nos inspire na defesa da democracia e da soberania, com direitos para o povo trabalhador.
13 - Suindara Tavinho Moura 14 - Dona Menina Tavinho Moura 15 - Alma de gato Murilo Antunes - Tavinho Moura
Músicos
Tavinho Moura - Beto Lopes - Gilvan de Oliveira - Nonato Luiz - Sérgio Santos - Invoquei O Vocal (Lincon Andrade, Goya, Ana Paula, Maria, Hortência, Lívio) - Tino Gomes - Murilo Fonseca - Martin Sarazague - Paulinho Carvalho - Lincoln Cheib - Magrão
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Sexto álbum solo da carreira de Tavinho Moura, foi reeditado em CD três anos depois com acréscimos e ordem das faixas diferente do registro do LP. Aqui priorizamos a ordem original da obra. A reunião da produção instrumental de Tavinho é primorosa.
1 - Quantos beijos Noel Rosa - Vadico 2 - Felicidade Noel Rosa - René Bittencourt 3 - Eu também Lamartine Babo 4 - Você só... mente Noel Rosa - Hélio Rosa 5 - Não quero saber mais dela Sinhô 6 - Ótima ocasião Luiz Vassalo 7 - Provei Noel Rosa - Vadico 8 - Canjiquinha quente Sinhô 9 - Seja breve Noel Rosa 10 - Deus nos livre do castigo das mulheres Sinhô 11 - Marchinha nupcial Lamartine Babo 12 - Aí, hein! Lamartine Babo - Paulo Valença 13 - Pierrot apaixonado Noel Rosa - Heitor dos Prazeres 14 - Bobalhão Sinhô 15 - Cor de cinza Noel Rosa 16 - Pro bem da cidade Luiz Tatit
Bônus do CD 17 - O que é que você fazia? Noel Rosa - Hervê Cordovil
Músicos
Paulo Tatit - Akira Ueno - Ná Ozzetti - Hélio Ziskind - Gal Oppido - Luiz Tatit - Pedro Mourão - Geraldo Leite - Ciça Tuccori
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Lançado no mesmo ano do primeiro LP, o repertório desse álbum se dedica aos autores dos clássicos do samba registrados em 78 rpm. Pesquisa crucial para firmar o "canto falado", marca do grupo.
Registro do show homônimo, esse LP destaca um verso da canção "Mordaça" para estabelecer um lema como boia de salvação frente à dureza da vida em meio à repressão ditatorial de então. Os temas de amor e relações interpessoais refletem o clima de cisão social e mesmo a esperança na superação, embalados por sambas canções, choro e marcha-rancho da melhor qualidade. Uma obra de arte fabulosa por si, bela contribuição contra a feiura do fascismo de ontem e de hoje.
1 - Rua Japerí Papito 2 - African Market Place Abdullah Ibrahin 3 - Mantra Folclore da Índia 4 - Cascavel Papito - Paulo Muylaert 5 - Top Ten - Baby
Gregory Isaacs - Caetano Veloso 6 - Não adianta chorar Mário Sève 7 - Carnaval Paulo Steinberg 8 - Patu Papito 9 - Deus Xangô Astor Piazzolla
Músicos
Marcos Suzano - Paulo Muylaert - Lui Coimbra - Papito Mello - Mário Sève
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Disco de estreia do grupo, já mostrava a que veio, misturando a música brasileira ao jazz, à música erudita e ao rock, entre outras vertentes. A versão de Baby é simplesmente deliciosa!
Aqui temos uma caixa do projeto Mestres Navegantes, iniciado em 2007, reúne um dos maiores acervos de registros sonoros, fotográficos e cinematográficos (mini documentários) dedicados aos saberes dos mestres da Cultura Tradicional Brasileira. Aqui se encontra o conjunto dessa produção dirigida por Betão Aguiar.
Esta postagem contém 10 álbuns, com 238 faixas, registrando a produção de 53 mestres da região do Cariri cearense. A diversidade cultural brasileira é gigante, mesmo quando nos concentramos em uma pequena porção territorial como o Cariri cearense, jorram manifestações populares muito distintas entre si, compreendendo musicalidade, danças e encenações de expressão sagrada ou profana. Tamanha riqueza não pode ficar a mercê dos vendilhões da nossa soberania.
Por aqui você pode acessar os CDs separadamente, por folguedos, ou ter o conjunto de uma vez. Vai do gosto, das possibilidades e necessidades. Os créditos estão na reprodução do encarte e nas tags das faixas.
1 - Ronda Paulo Vanzolini 2 - Grandes membros Wandi Doratiotto 3 - Rápido vigário Mário Manga - Wandi Doratiotto - Claus Petersen- A. Marcelo Galbetti 4 - No morro da Casa Verde Adoniran Barbosa 5 - Sabrina Mário Manga - Wandi Doratiotto - Claus Petersen - A. Marcelo Galbetti 6 - Miss Wandi Doratiotto 7 - Father Mário Manga - Wandi Doratiotto 8 - Falam demais Mário Manga 9 - O tira e o místico Mário Manga - Claus Petersen 10 - 4:12 Wandi Doratiotto 11 - Sapatinho novo Wandi Doratiotto 12 - America Leonard Bernstein - Stephen Sondheim
Bônus da versão em CD 13 - Cometa
Wandi Doratiotto - Mário Manga 14 - Feche a porta da direita com muito cuidado
Igor Lintz Maués
Músicos
Sylvinho Mazzucca - Mário Manga - Wandi Doratiotto - AC. Dal Farra - Claus Petersen - Marcello Gonçalves - A. Marcelo Galbetti
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Quinto LP do grupo, foi lançado depois de cinco anos de hiato. Traz homenagens e referências muito particulares ao rock, ao samba, ao choro e ao rap. Marcado por extrema liberdade criativa, mantém a marca satírica e ácida com inventividade e experimentação.
1 - Ela Gilberto Gil 2 - Tenho sede Dominguinhos - Anastácia 3 - Refazenda Gilberto Gil 4 - Pai e Mãe Gilberto Gil 5 - Jeca Total Gilberto Gil 6 - Essa é pra tocar no rádio Gilberto Gil 7 - Ê, povo, ê Gilberto Gil 8 - Retiros espirituais Gilberto Gil 9 - O rouxinol Gilberto Gil - Jorge Mautner 10 - Lamento sertanejo Gilberto Gil - Dominguinhos 11 - Meditação Gilberto Gil
Músicos
Gilberto Gil - Nilton Rodrigues - Chiquinho Azevedo - José Barreto Sobrinho - Hermes Contesini - Ariovaldo Contesini - Celso Woltzenlogel - Moacyr Albuquerque - Jorginho da Flauta - Formiga - Geraldo - Perinho Albuquerque - Phonogram - Dominguinhos - Canhoto - Altamiro Carrilho - Dino 7 Cordas - Luiz Paulo da Silva - Tutty Moreno - Rubão Sabino - Aloísio Milanês - Bogado - Edmundo Maciel - Duo Fryvan (Fredy Pietz e Ivan Sakavicius)
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Sétimo LP solo da longeva carreira de Gil, é uma mudança na trajetória experimentalista presente nos discos pós-Tropicália, inaugurando a trilogia "Re" (somado ao "Refavela" e "Realce"). Adota um repertório mais simples, reelaborando a tradição com arranjos sofisticados. Em minha opinião, é um dos melhores álbuns de Gil, lançado no ano seguinte ao nascimento de Preta Gil, uma "ilha de amor" citada na canção "Ela", que, infelizmente, como Pedro, partiu cedo.
Frank Zappa - Tom Fowler - Ralph Humphrey - Ian Underwood - George Duke - Ruth Underwood - Bruce Fowler - Sal Marquez - Jean-Luc Ponty - Ricky Lancelotti
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Over-Nite Sensation é o décimo segundo LP do The Mothers of Invention (creditado como The Mothers) e o décimo sétimo álbum no geral de Frank Zappa. As histórias de bastidores dão conta de que The Ikettes, com Tina Turner, teriam feito os backing vocals das faixas "I'm the slime", "Dirty Love", "Zomby Woof", "Dinah-Moe Humm" e "Montana". Mas como Ike Turner, empresário do grupo (e nefasto marido de Tina), não aprovou os resultados das gravações (e mesmo o conteúdo sexuado das narrativas inusitadas presentes nas letras), não apareceram nos créditos. A crítica da época se dividiu, porém, desde sempre, esse Traça que vos escreve considera o conjunto da obra de Zappa um poço profundo de diversão, inventividade, inspiração e competência.
3 - Las guerras 4 - Profecías 5 - Libros Sapienciales 6 - Cristo y nacimiento 7 - Cristo - muerte y resurrección 8 - Apocalipsis
Bônus (Versão do CD de 2005)
9 - Génesis (Versión en vivo del LP La Nave Infernal)
Disco 2 (Bonus do CD de 2005)
1 - Génesis (cantado)
2 - Moisés (segunda parte sin voz)
3 - Las Guerras (primeira parte sin voz)
4 - Libros sapienciales (segunda parte sin voz)
5 - Profecías (cantado)
6 - Cristo, nascimiento (orquestra de cuerdas y coro)
7 - Cristo, nacimiento (orquestra de cuerdas)
8 - Cristo, nacimiento (orquestra de cuerdas)
9 - Cristo, nacimiento (orquestra de cuerdas)
10 - Cristo, muerte y resurrección Prédica (fragmento de la primera parte)
11 - Cristo, muerte y resurrección Prédica (cantado solo la primera parte)
12 - Mandamientos
13 - Base
Músicos
Willie Quiroga - Rubén Basoalto - Ricardo Soulé - Juan Carlos Godoy (Vox Dei)
Roberto Lar (orquestração)
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O início das aparições do Vox Dei remonta 1968, quando tocavam músicas do The Rolling Stones, The Beatles, The Kinks e The Byrds. Foram convencidos por Spineta (Almendra) a passarem a cantar em espanhol. Em 1970, gravaram o primeiro álbum, "Caliente". O LP duplo, "La Biblia", é a segunda empreitada, o primeiro álbum conceitual do rock argentino, mesclando hard rock, blues rock e rock progressivo, com elementos psicodélicos e folk.
Tetê Espíndola - Júlio Cesar Teixeira - Lincoln Olivetti - Pisca - Robertinho Silveira - Nico Assumpção - Jurim Moreira - Téo Lima - Carlos Bala - Caíto Marcondes - Marco Mazzola - Jota Moraes - Sérgio Dias - Bidinho Spínola - Don Harris - Márcio Montarroyos - Edmundo Maciel - Jorge de Magalhães Berto - Roberto Marques - Aurino Ferreira de Oliveira - Leo Gandelman - Mauro Senise - Paul Lieberman - Zé Carlos Bigorna - Arlindo Figueiredo Penteado - Frederick Stephany - Hindemburgo Vitoriano Borges Pereira - Nelson de Macedo - Aizik Meilach Geller - Alfredo Vidal - Bernardo Bessler - Carlos Eduardo Hack - Francisco Perrota - Giancarlo Pareschi - Jorge Faini - José Alves da Silva - Luiz Carlos Campos Marques - Michel Bessler - Paschoal Perrota - Walter Hack - Alceu de Almeida Reis - Jorge Kundert Ranevsky - Luiz Fernando Zamith - Márcio Eymard Mallard - Wanda Eichbauer - Grupo Vissungo
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Lançado no ano do Festival dos Festivais, que revelou Tetê nacionalmente com a fatídica "Escrito nas estrelas", a produção desse LP tenta "modernizar" o repertório da cantora, até então alternativa, vendendo-a com os recursos pop em voga. Embora o time de músicos seja da melhor qualidade e as canções reproduzam a essência da artista, os arranjos (sobretudo por integrar a bateria eletrônica, uma degeneração musical da época) são lastimáveis. Porém, as canções em si, as transições com as vinhetas e as orquestrações salvam a audição para quem espera encontrar o vigor criativo dos LPs anteriores. A despeito das impressões desse reles Traça, faixas como "Deixei meu matão", "Na Chapada" e "Gata vadia" alcançaram certo sucesso na veiculação radiofônica da época.
6 - Inhuma da Taboca Manoel Neto de Oliveira - Paulo Freire 7 - Chianti Paulo Freire 8 - Brincando no Enfuzado Paulo Freire - Swami Jr. 9 - Fumacinha da Manga
Paulo Freire 10 - Flor do Pequi
Tavinho Moura
11 - Lundus do Urucuia Tradicional do Urucuia – MG 12 - Rio Abaixo Paulo Freire - Manoel de Oliveira 13 - Seguidilla Bizet 14 - Suíte da Lagartixa - Com fome
Paulo Freire
15 - Suíte da Lagartixa - Dando o Bote Paulo Freire 16 - Suíte da Lagartixa - Comendo
Manoel Neto de Oliveira 17 - Seu Teó Paulo Freire 18 - Inhuma do Brejo
Tavinho Moura
19 - Receita de Pacto
Paulo Freire
Participação especial
Wandi Doratiotto
Músicos
Paulo Freire - Adriano Busko - Swami Junior - Mário Manga
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Nascido em 1957, paulistano, Freire estudou violão clássico com Henrique Pinto. Influenciado pela obra "Grande Sertão Veredas", embrenhou-se pelo norte de Minas Gerais a partir de 1977. Nessa empreitada, aprendeu viola com mestres como Manelim e Zé Costa. Nos anos 1980 participou do Teatro Vento Forte (que, apesar do legado histórico de mais de 40 anos, teve a sua sede demolida pelo prefeito bolsonarista Ricardo Nunes, em 2025). Nesse período, também compôs trilhas para séries de TV como “Malu Mulher” e “Obrigado, doutor” e “Grandes
Sertões: Veredas”.
Paulo Freire é compositor, instrumentista e escritor. Temos aqui o seu primeiro álbum, com o qual foi premiado como de Revelação Instrumental, no Prêmio SHARP.
Rodrigo Campos - Juçara Marçal - Ná Ozzetti - Marcelo Cabral - Curumin - Thiago França - Dustan Gallas - Carlos dos Santos - Aramis Rocha - Robson Rocha - Daniel Pires - Deni Rocha - Daniel Danzi - Filipe Castro - Junior Galante - Marcelo Boim - Paulo Malheiros - Josué dos Santos - Jaziel Gomes - Paulo Jordão - Guilherme Sotero - Marcos Schefell
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Rodrigo Augusto de Campos (artisticamente assina como Rodrigo Campos), é paulista de Conchas, nascido em 1977, criado em São Mateus (bairro da periferia de São Paulo) é um cantor, compositor, violonista, cavaquinista e percussionista brasileiro.
Vencedor, em 2013, do 24º Prêmio da Música Brasileira na categoria Revelação, por seu álbum "Bahia Fantástica", dois anos depois, apresenta-nos sua intersecção entre a música brasileira e referências do cinema japonês, apoiado em nomes como Wong Kar-Wai, Toshiro Mifune, Hayao Miyazaki e Takeshi Kitano. Sobre a estrutura cifrada das canções, Campos alega que “são conversas comigo mesmo. Parto de uma mitologia para criar reflexões das minhas próprias questões e inquietações”. O fato é que o mistério emana da doçura e da crueldade, desfilando em temas como o sexo, a morte, o medo e a violência, embalados em arranjos provocativos, que nos chamam a perseguir (mental e fisicamente) as imagens sonoras sugeridas.
Esse é mais um dos LPs trazidos à baila do acervo da Funarte, homenageando o legado de Ariovaldo Pires, vulgo Capitão Furtado, um grande incentivador da cultura caipira. Para além disso, destaco a centralidade prodigiosa da viola de Roberto Corrêa.
Reproduzo trecho de um texto do rico encarte do álbum, assinado por Ferrete:
"A partir dos muitos discos que gravou nessa década e por força dos programas de rádio que nessa ocasião, desde o Rio de Janeiro, levou a todo o País, Ariovaldo Pires — que já se transformara, para essa missão. no pitoresco Capitão Furtado — não encontrou qualquer dificuldade em seu próprio Estado, o de São Paulo. Dava seu incentivo como homem de rádio e de discos, mas, sobretudo, como poeta popular e "contador de causos", à música de caipiras e aos violeiros, dando origem a um movimento crescente que, até recentemente, poria em confronto ante o grande público consumidor os valores da música urbana e rural no Brasil. Através de seu Arraiá da Curva Torta todos os domingos à tarde, na Rádio Difusora de São Paulo, o Capitão Furtado movimentava toda sorte de duplas e instrumentistas caipiras de nova safra, tendo surgido nesse período, que começa em 1940, nomes como Tonico e Tinoco (revelação dele, Capitão Furtado), Hebe Camargo (que com sua irmã Estela formava a dupla Rosalinda e Florisbela), Mário Zan e Orlando Silveira, só para mencionar alguns nomes importantes ainda em evidência no mundo artístico nacional."
Fred Herbaud - Jean-Jacques Herbaud 3 - Variações sobre tema nenhum
Fred Herbaud
4 - Cellula mater
Fred Herbaud 5 - Crisálida
Sidney Jaires 6 - Mosaico
Fred Herbaud 7 - Quimera
Fred Herbaud 8 - Bebop blues
Fred Herbaud 9 - Illuminância
Fred Herbaud
Músicos
Fred Herbaud - Sidney Jaires - Jean-Jacques Herbaud - Albert Pimenta - Vladimir Ricardo
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Grupo formado 1994, em Recife, durou até 1998. Esse registro não deixa dúvidas sobre a influência da produção, de meados dos anos 1970, da banda inglesa de rock progressivo, King Crimson. A maioria das faixas são instrumentais e também incorporam elementos do piano jazz e o jazz rock. Esse álbum aparece em meio a uma retomada do rock progressivo (ainda que de forma alternativa) na cena brasileira do início dos anos 1990.