domingo, 8 de outubro de 2023

Ná Ozzetti - 1988

Postagem original em 06/07/2008


1 - Sua estupidez
Erasmo Carlos - Roberto Carlos
2 - Nós
Tião Carvalho
3 - Ah!
Luiz Tatit
4 - No rancho fundo
Ary Barroso - Lamartine Babo
5 - Dio come ti amo
Domenico Modugno
6 - Sócrates brasileiro
José Miguel Wisnik
7 - A olhos nus
José Miguel Wisnik
8 - Libra
José Miguel Wisnik
9 - Cardápio barra pesada
Paulo Le Petit - Itamar Assumpção
10 - Orfeu
José Miguel Wisnik
11 - Diva
Dante Ozzetti

Músicos

Dante Ozzetti - Gabriel - Chantily - Duda Neves - Edimilson A. Forni - Raul de Souza - Gigante Brazil - Bocato - Paulo Tatit - Akira Ueno - Sergio H. Schreiber de Freitas - Gal Oppido - Pedro Mourão - Elisa Zein - Marco Aurélio B. de Oliveira - José Miguel Wisnik - Luiz Waack - Paulo Le Pettit - Bangla - Lino Simões - Marta Ozzetti - Gilson Barbosa Freire - Mario Sergio Rocha - Beto Freire

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Ná de "Oz", pois que sua mágica musical encanta e conduz o público por caminhos sempre novos e criativos. Eu não estava em Sampa quando o Lira Paulistana estourava, só ouvi o Rumo depois, mas na segunda metade dos anos oitenta lá estava eu caçando shows baratos e/ou gratuitos por aqui.

Foi assim que vi o show desse LP: Ná então com seus trinta anos de idade, num teatrinho na praça da República, eu e mais dez na plateia. A coisa ficou tão intimista que no final Ná nos convidou pra assistir ao show do Itamar Assumpção que estava ali perto na Funart, lançando o seu Intercontinental, despedida de ambos para um rolê pela Europa.

Esse trabalho projetou Ná Ozzetti como cantora revelação, categoria pela qual recebeu os prêmios "Sharp" e "Lei Sarney". O primeiro disco solo de Ná registrou as principais diretrizes de seu trabalho até então: influências do Grupo Rumo, releituras de canções conhecidas - marcantes em sua carreira - e interpretações de obras inéditas de compositores como José Miguel Wisnik, Tião Carvalho e Itamar Assumpção, além do convívio com instrumentistas magistrais.

O melhor de tudo é que, passadas tantas décadas, a cada novo disco, a cada novo show, Ná dá mais provas, naturalmente, de que o que faz é pura magia! Destaco "Cardápio barra pesada" do saudoso Itamar que aqui nesse humilde post também se faz presente.

O Homem Traça: ROAM!


Cardápio barra pesada



3 comentários:

Trebor disse...

Hey!

Many thanks for posting this, even though it wasn’t to my tastes.

Personally, I’m not a great fan of Grupo Rumo (too ‘pedestrian pop’ for my tastes) nor Ná Ozzetti’s early work, but most of her releases from the previous decade are extremely good. ‘Meu Quintal’, ‘Embalar’ and ‘Ná e Zé’ are all very strong efforts. I didn’t think much of ‘Thiago França’, though.

Hugs,


Trebor

Homem Traça disse...

Olá, Trebor!

De fato, esse LP é o marco inicial da carreira solo da Ná, na miha opinião, já demarcava os bons caminhos que viriam, diferenciando-se positivamente de outras cantoras com maior produção e projeção que também iniciavam os seus registros em 1988, como Marisa Monte, por exemplo. Ao longo do tempo ela e os músicos de seu círculo só cresceram. Embora não seja tão conhecida por aqui, penso que a Ná é uma das melhores interpretes brasileiras da sua geração.

Grande abraço.

Trebor disse...

Well, if nothing else, one definitely say that Ná's music gets better as she ages.

Marisa Monte... Unfortunately, I discovered her just before she started becoming complacent (circa 2000). It's such a shame the quality of her music has stagnated so much over the last decade or two.