sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Oásis - 1986 - Rão Kyao



1 - Travessia
2 - Caminho de Yaman
3 - Voz de tejo
4 - Água de coco
5 - Sete cidades
6 - Dança da folia
7 - Raghunath
8 - Bagdad
Traditional 
9 - Oásis

Músicos:
Rão Kyao - Luís Pedro Fonseca - Carlos Araújo - Rui Júnior - António Chainho - Luís Pedro Fonseca - Aníbal Lima - Siegfried Sugg - José Maria Nóbrega - Dr. Quim M'Jojo - Guilherme Inês - Formiga

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João Maria Centeno Gorjão Jorge, nome original de Rão Kyao, nasceu em Lisboa, Portugal, em 1947. Iniciou a carreira como flautista e saxofonista aos 19 anos influenciado pelo Jazz. No final dos anos 1970 estudou a música oriental, sobretudo a indiana e norte da áfrica. Em 1977 participou como saxofonista do LP Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos, do grupo de folk/prog Banda do Casaco editado em 1977. Oásis é uma tentativa de ligar a tradição portuguesa às experiências com a música indiana.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Travessia

Do lado do avesso - 2012 - Cássia Eller


1 - Gatas Extraordinárias
Caetano Veloso
2 - Cherokee Louise
Joni Mitchell
3 - Maluca
Luiz Capucho
4 - All Star
Nando Reis
5 - Relicário
Nando Reis
6 - Vila do Sossego
Zé Ramalho
7 - Queremos Saber
Gilberto Gil
8 - Espaço
Vitor Ramil
9 - Eu Sei
Renato Russo
10 - Luz dos Olhos
Nando Reis
11 - Do Lado do Avesso
Cássia Eller
12 - 1° de julho
Renato Russo
13 - You’ve Changed
Carl Fischer & Bill Carey.
14 - I Ain’t Got Nothing But The Blues/Diamante Verdadeiro (versão incompleta)
Duke Ellington - Don George/ Caetano Veloso
15 - Diamante Verdadeiro
Caetano Veloso
16 - Pro Dia Nascer Feliz
Cazuza - Frejat
17 - Eleanor Rigby
John Lennon - Paul McCartney

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Sempre é tempo de ouvir Cássia, mas em dezembro fica mais imprescindível.

O Homem Traça diz: ROAM!

Queremos Saber

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Paracachúm - 1984 - Hector Costita


01 - Paracachúm
02 - Ariela
03 - El baión
04 - Choro porteño
05 - La maja brasileira
06 - A noite é minha
07 - Estão todos aí
08 - De la tripa al viento

Músicos:
Hector Costita - Roberto Marialva Bomilcar - Edson José Alves - Gabriel Jorge Bahlis - Dirceu Medeiros - Osvaldinho da Cuica - Mauro Herreiros - Horácio Gabriel Athabe - Juan Falu - Pocho Caseres - Paula Martins

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Nesse LP todas as composições e arranjos são de Hector Costita. Nascido em 1934, em Buenos Aires, descendente de italianos, iniciou os seus estudos de clarinete aos 13 nos, aos 18 migrou para o saxofone. Na segunda metade dos anos 1950, Costita passou a atuar em grupos de jazz no Brasil. Sua história está intimamente ligada à música brasileira, tendo atuado no Sexteto Bossa in Rio, Zimbo Trio e tocado para artistas como Elis Regina, Wilson Simonal, Adoniran Barbosa, entre outros. Esse LP é uma pérola da música instrumental brasileira!

O Homem Traça diz: ROAM!

 

A noite é minha

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Roberto Sion Nelson Ayres e a música de... - 1983


01 - Pois é
Tom Jobim - Chico Buarque
02 - Tatuagem
Chico Buarque - Ruy Guerra
03 - Conversa de botequim
Vadico - Noel Rosa
04 - Nascente 
Flávio Venturini - Murilo Antunes
05 - Suite dos pescadores
Dorival Caymmi
06 - Tarde
Milton Nascimento - Márcio Borges

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Quando peguei esse LP na prateleira, pensei: será que se trata de mais uma versão enfadonha de "medalhões da MPB"? Não, com Roberto Sion e Nelson Ayres, não pode ser mais do mesmo! E esse traça que vos escreve estava certo. Os arranjos são maravilhosos, belíssimas as escolhas. A dupla já se encontrara em trabalhos que contribuíram enormemente para a música instrumental brasileira, no LP Mandala e no Pau Brasil, e não deixam a desejar nesse álbum. Ouçam e tirem as suas conclusões!

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Suite dos pescadores

sábado, 24 de dezembro de 2016

Romançal - 1997 - Quarteto Romançal



01 - Lancinante
02 - Aralume
03 - Repente
04 - Romaria
05 - Nau
06 - Maxixe
07 - Valsa
08 - Polca
09 - Mazurca
10 - Dobrado
11 - Toré
12 - Tradicional

Músicos
Sérgio Campelo - Aglia Costa - João Carlos Araújo - Antônio Madureira

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Segundo Ariano Suassuna o repertório e execução do Quarteto Romançal é um passo adiante dos esboços didáticos implementados pelo Movimento Armorial. No texto que compõe o encarte Suassuna afirma: "o objetivo por nós procurado era a criação de uma música erudita baseada nas raízes populares da nossa Cultura. é nesse caminho que o ROMANÇAL continua e aprofunda. Um caminho que se torna mais possível na medida em que o próprio Antônio José Madureira surge agora com um domínio muito maior no campo da criação musical."

De fato, após mais de 20 anos das experiências realizadas com o Quinteto Armorial, esse álbum, registrado no estúdio Oslo-Noruega, demonstra a maturidade das composições de Madureira.

O Homem Traça diz: ROAM!



Nau

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Fruta Rachada - 1991 - Joãozinho Gomes


1 - Pelos campos dessa vida
Luli e Lucina - Joãozinho Gomes
2 - Tiã tiã tiã
Walter Freitas - Joãozinho Gomes
3 - Puçangueira
Eudes Fraga - Joãozinho Gomes
4 - Luz de lampião
Nilson Chaves - Joãozinho Gomes
5 - Igaçaba
Walter Freitas - Joãozinho Gomes
6 - Feitos para o mundo
Eudes Fraga - Joãozinho Gomes
7 - Cantiga de penas
Nilson Chaves - Joãozinho Gomes
8 - Fruta rachada
Walter Freitas - Joãozinho Gomes
9 - Misturada cabana
Luli e Lucina - Joãozinho Gomes
10 - Sabor açaí
Nilson Chaves - Joãozinho Gomes

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Joãozinho Gomes é um poeta, compositor paraense. É autor de mais de mil composições ao lado de parceiros consagrados como Chico César, Luli, Lucina , Cláudio Nucci, Jean Garfunkel, Jane Duboc, Eudes Fraga, Nilson Chaves, Walter Freitas, Dante Ozzetti, entre outros. Foi gravado por intérpretes como Leci Brandão, Vânia Bastos, Leila Pinheiro, Flávio Venturine, Renato Brás, Geraldo Azevedo, Jane Duboc. Esse LP começou a ser gravado em 1987 e só foi lançado em 1991. Contem canções primorosas, pautadas pela tradição amazônica e a experimentação com gosto de amor e mato.

O Home Traça diz: ROAM!



Pelos campos dessa vida

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Volta e Vai - 1983 - Claudio Nucci


1 - Quatro Vozes
Claudio Nucci
2 - Amor aventureiro
Claudio Nucci
3 - Volta e Vai
Claudio Nucci
4 - De Cabeça No Mundo
Claudio Nucci - Luiz Carlos Sá
5 - Nossos Caminhos
Claudio Nucci - Juca Filho
6 - Casa de Morar
Claudio Nucci - Cacaso
7 - Mundo Velho
Claudio Nucci
8 - Para Colorir
Claudio Nucci - Xico Chaves
9 - A Invasão
Claudio Nucci - Nelson Wellington
10 - Cacos e Pedaços
Claudio Nucci

Músicos

Aizik Meilach Geller - Alceu de Almeida Reis - Alfredo Vidal - Arlindo Figueiredo Penteado - Café - Carlos Eduardo Hack - Cláudio Nucci - Eduardo Souto Neto - Giancarlo Pareschi - Hindemburgo Vitoriano Borges Pereira - Jorge Kundert Ranevsky (Iura) - José Alves da Silva - José Dias de Lana - Luizão Maia - Paschoal Perrota - Paulinho Braga - Walter Hack - César Camargo mariano - Cidinho -  Kiko Pereira - Natan Marques - Rique Pantoja - Gilson Peranzeta - Áurea Regina - Paschoal Perrota

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Seguido a exitosa produção do primeiro LP solo após o Boca Livre, Claudio Nucci lança o seu segundo LP após dois anos. Aqui encontramos canções muito bem arranjadas, com músicos de primeira linha. Destacamos o sucesso Amor aventureiro.

O Homem Traça diz: ROAM!



Amor aventureiro

domingo, 11 de dezembro de 2016

Himalaia - 1986 - Fernando Pacheco


Ontem
1 - Sonho
2 - Himalaia

Hoje
3 - Progressivo L-2 Sul
4 - Ciclo Da Vida

Músicos
Fernando Pacheco - Lourenço Gotti - Ronaldo M.M. Mesquita - Fernando Motta - Eliseu de Oliveira Filho - Moacir Amaral Filho - Luiz Aranha

Participação 
Recordando o Vale das Maçãs

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Fernando Pacheco foi um dos principais líderes do grupo santista Recordando o Vale das Maçãs. Guitarrista, vocalista e compositor, lançou o LP Himalaia em 1986. Foi professor no Grupo AMA e no Conservatório Musical Heitor Villa-Lobos, ficou reconhecido como o Robert Fripp brasileiro. Em 1985, lançou o álbum Instrumental com Fernando Pereira, o Duo Fernando's, parceiria que rendeu outros tantos trabalhos.

Aqui temos uma postagem extraída do LP, ainda que possua alguns estragos do tempo, vale o registro. Em 1999 o Himalaia foi relançado em CD, contendo modificações nos arranjos que compõem as faixas do lado "Hoje", além de uma faixa extra. O lado "Ontem" teve a participação dos músicos Recordando o Vale das Maçãs, já o "Hoje" é executado todo por Fernando Pacheco.

O Homem Traça diz: ROAM!
 
 

Sonho

sábado, 12 de novembro de 2016

Bartok - Sonatas No 1 e No 2 - André Gertler e Edith Farnadi


01 - Alegro appasionato
02 - Adagio
03 - Allegro
04 - Sonata No 2 - Molto Moderato - Allegretto

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Béla Viktor János Bartók de Szuhafő (1881-1945), mais conhecido apenas como Bela Bartók foi um compositor húngaro, pianista e pesquisador da música popular da Europa Central e do Leste.

Considerado um dos maiores compositores do século XX. Foi um dos fundadores da etnomusicologia e do estudo da antropologia e etnografia da música. Juntamente com o compositor Zoltán Kodály, recolheu na Hungria e Romênia um grande número de canções populares.

Durante a Segunda Guerra Mundial, emigrou para os Estados Unidos. Em Nova Iorque, Bartók enfrentou pouco interesse pela sua obra e suas apresentações, as quais deram pouco retorno financeiro. Nesse período era ajudado financeiramente por amigos. Em 1944, mesmo internado em hospital por conta da leucemia que o consumiu, compôs ainda o 3° Concerto para Piano e um Concerto para Viola, este incompleto. Bartok morreu aos 64 anos.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Allegro

domingo, 30 de outubro de 2016

Batuque de Umbigada Tietê, Piracicaba, Capivari - 2015 - Cachuera!



01-Quem anda na beira do mar
Anecide Toledo
02-Não tem rei não tem coroa
Anecide Toledo
03-Nós viemos de Campinas
Concília Toledo
04-E Bomba anda falando
Theotônio  de Moura - Nelson Alves, Bomba
05-Amor amor amor
Edmur Luiz Pinheiro
06-Você andou me procurando
Anecide Toledo
07-Não querem esquecer de mim
Anecide Toledo
08-Vou lembrar dos velhos tempos
Tiotone - Bomba
09-Ai vamos embora meu bem
Tradicional
10-Batuqueira quando é boa
Mário Pedroso
11-Palhaço tire a máscara da cara
Benedito Alves de Assumpção Filho, o Dito Assumpção
12-Esse terno que Bomba veste
Tiotone - Bomba
13-Mamãe eu não quero
Herculano de Moura Marçal
14-Se Luis Gama fosse vivo
Mário Pedroso
15-Olha colega Romário
Anecide Toledo
16-Por ti eu me rasgo todo
Avelino Ferreira
17-Não quis escutar conselho de mamãe
Anecide Toledo
18-Quando eu era criança
Herculano de Moura Marçal
19-Eu vi uma mulher chorando
Antônio Manoel, o Seu Plínio
20-Marido fica em casa mulher
Lázaro Fernandes
21-Mulher trabalha marido come
Oswaldo Ferreira Merches, o Dado
22-Meu sertão em festa
Anecide Toledo
23-Nega você não mora lá
Expedito Cassimiro, o Manga
24-Já faz 18 anos que mamãe faleceu
Anecide Toledo
25-Macaco velho não pega em cumbuca
João Silvano
26-Na sua festa eu não vou
Pl[inio - Herculano
27-Eu moro em Capivari
Anecide Toledo
28-Chego cansado do serviço
Djalma Laudelino da Silveira Correa
29-Meu bem fui morar no mato
Bomba
30-Eu quero pedir pra esse povo
Edmur
31-Não adianta ser honesto
Anecide Toledo
32-Trabalhar eu não eu não
Dado
33-Eu quero cantar essa moda
Aggeo Pires
34-Num domingo cedo
Paulo Rafael
35-Não sou fogão pra ficar dentro de casa
Edmur
36-Ô nego cê largue dessa nega
Herculano
37-Acabou a escravidão
Tradicional
38-Perguntaram pra mim
Anecide Toledo
39-Meu coração balanceou
Paulo Rafael
40-Eu já fui muito sambista
Anecide Toledo
41-Namoro com uma moça
João Benedito de Jesus Osório
42-Comprei um baralho novo
Seu Plínio
43-Representava pra mim
Bomba - Odair de Arruda, o Fião
44-Ninguém viu o que eu vi hoje

45-Ô moda ô moda
Bomba
46-Morenô ai morená
Anecide Toledo
47-O que adianta ser casado
Benedito Pedroso
48-Eu vi a pomba chorando
João Teodoro
49-Todo mundo mete a ronca
Anecide Toledo
50-Falavam tica pra mamãe
Anecide Toledo
51-Venham ver a moda que eu fiz
Dito Assumpção
52-Quem foi rei é majestade
Dito Assumpção
53-Tá na hora
Anecide Toledo

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"O batuque paulista é uma dança de festa que correu por fora e sobreviveu. a umbigada aqui se bate entre mulheres e homens, com mais ênfase até do que em cocos de umbigada no Nordeste. É diferente do samba de roda da Bahia e do tambor de crioula do Maranhão, onde as mulheres é que dão a umbigada ou a "punga" entre si.

Essa dança era comum em casamentos de comunidades negras, no Oeste Paulista, e se manteve pelas iniciativas locais, com pouco incentivo externo. Na música cantada a gente descobre as modas do batuque, um gênero rico que desdobrou, lado a lado com a música caipira, uma arte do bom humor, da sátira e das reivindicações de direitos.

Um mosaico de 23 anos de gravações e depoimentos assentou neste livro/CD/DVD, e aqui reunido pode proporcionar uma ferramenta cultural para as novas gerações. 

famílias negras das cidades de Tietê, Piracicaba e Capivari - SP que não se conheciam contaram, nas reuniões e encontros deste projeto, com palavras dos mais velhos, e com achados dos pesquisadores, revelando personagens, imagens... foi uma série de encontros com as batuqueiras e batuqueiros, apresentando em plenárias os trechos selecionados dos seus depoimentos, para construir o texto, tirar dúvidas e chegar a consensos. O material está aqui, um balanço de passado e presente.

Servirá de estímulo para a continuidade e o valor da manifestação, no convívio com artes de dança e música bem próprias, para fortalecer os mais velhos e quem vem chegando. E firmar, como um apoio, a identidade e a beleza negra em contato livre com as populações abrangentes.

As vertentes paulistas do samba já estavam mapeadas em publicações e pesquisas, até um marco histórico famoso: aquelas festas de Bom Jesus de Pirapora - SP, onde sambistas da capital encontrava batuqueiros do interior. E agora o conhecimento sobre as artes afro-brasileiras do Sudeste chega mais longe: nas fontes formadoras do batuque de umbigada, com detalhes de sua vitalidade hoje.

Aproveite este instrumento importante - livro/CD/DVD - para o cumprimento das leis federais 10639/2003 e 22645/2008, que estabelecem a obrigatoriedade dos ensinos de história, arte e cultura afro-brasileira, indígena e africana, nas escolas de todo Brasil." (Texto transcrito da contra capa)

Em tempos de golpe e retiradas de direitos, como reforma do ensino médio (MP 746), que revoga do ensino médio a obrigatoriedade de componentes curriculares como história, filosofia, educação física e artes, a publicação da Associação Cachuera! é uma contribuição à resistência. O CD traz gravações curtas de modas das mais diversas origens. O conjunto Livro/CD/DVD são componentes de uma obra primorosa, indispensável para todos que admiram a cultura tradicional! Adquira o seu exemplar aqui!

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Não querem esquecer de mim

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Candela Viva - 1993 - Totó La Momposina


01 - Dos de Febrero
02 - Adiós Fulana
03 - El Pescador
04 - Sombra Negra
05 - Dame la mano
06 - Malanga
07 - Mapalé
08 - Curura
09 - Chi Chi Maní
10 - Candela Viva
11 - Acabación

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Tambores, flautas, gaitas e o canto negro de Totó, as tradições e a essência colombianas preservadas por essa guardiã. 

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Mapalé

Cantadora - 1983 - Totó la Momposina

Postagem original: 19/04/2008




01 - Aguacero de Mayo
02 -
Tres Golpes
03 -
Soledad
04 -
Mañanitas de Diciembre
05 -
El Tigre
06 -
Mojana
07 -
Puya Puyara
08 -
Rosa
09 -
La Verdolaga
10 -
Son de Farotas
11 -
El Piano de Dolores
12 -
Tambolero
13 -
La Maya
14 -
Peyo Torres
15 -
El Cascabel
16 -
Le La Le La

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É, foi e continua sendo o maior expoente da música em todos os continentes, difunde as sonoridades mestiças da Colômbia com um fervor profundo. Por isso, Sonia Bazanta de Oyaga, ou apenas Totó, la Mamposina é uma representante admirável de seu país. Nascida em Talaigua, na ilha de Mompox, do rio Magdalena, criada num ambiente musical, iniciou sua carreira com a família em 1964 e hoje é mundialmente premiada e reconhecida.

Totó
estudou música no conservatório da Universidade Nacional e anos depois ingressou em Sorbone, París, para estudar dança, história e antropologia. Há tempos pesquisa instrumentos, ritmos, danças, da cultura tradicional colombiana, é uma investigadora incansável de ritmos e de suas raizes, as quais defende das influências "modernizantes" das modas passageiras.

Este é o seu primeiro disco, gravado originalmente em 1983, aqui com a capa de 1989. Dele destaco a faixa "Tres golpes" pela força emanada do canto e dos tambores que a emolduram.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Tres golpes

domingo, 23 de outubro de 2016

Juntos - 1981 - Nelson Coelho de Castro



01 - O beijo
Nelson Coelho de Castro
02 - Armadilha
Nelson Coelho de Castro - Dedé Ribeiro
03 - Juntos
Nelson Coelho de Castro - Raquel Cunha
04 - Zé - Aquele tempo do Julinho
Nelson Coelho de Castro
05 - Todos os homens
Nelson Coelho de Castro
06 - Desfilar
Nelson Coelho de Castro
07 - Vanda Bonita
Nelson Coelho de Castro
08 - Sol
Nelson Coelho de Castro
09 - Ponto nodal (Comigo sempre)
Nelson Coelho de Castro
10 - Por favor
Nelson Coelho de Castro
11 - Não sofro A
Nelson Coelho de Castro - Rachel Cunhca - Cezar Coelho de Castro
12 - Gosto
Paulo Killing

Músicos
Paulo Kalling - Paulinho Soares - Zezinho Athánazio - De Santana - Nelson Coelho de Castro - Plauto Cruz - Gelson Oliveira - Martin Coplas - André - Valdir Cavaco de Melo 

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Nelson Coelho de Castro nasceu em Porto Alegre em 1954. Na infância, membro de uma família musical, estudou violão clássico e popular. Em meados dos anos 1970, cursou jornalismo na PUC do Rio Grande do Sul e participou dos festivais universitários. Seu repertório é eclético, passando pelo samba, pelo bolero e chegando ao rock, o que se enquadra na colcha de retalhos chamada MPB. 

Com a ausência de gravadoras no Rio Grande do Sul, a maioria dos músicos gaúchos nessa época migravam para o eixo Rio-São Paulo. O acesso ao público se dava pelo rádio, pois os LPs não tinham preço acessível para a maioria da população. Em 1975, com o advento da estreia da Rádio Continental AM e pelo programa “Mr. Lee in Concert”, comandado por Julio Fürst, muitos jovens passaram a ter contato com a música produzida no Rio Grande do Sul. Com essa programação o repertório do Festival MusiPUC passou a ser divulgado, dando projeção também para Nelson Coelho de Castro.

Em 1978 Nelson participou do LP “Paralelo 30”, uma coletânea que dá um quadro da música riograndense da época. Em 1979 lança um compacto simples “Faz a Cabeça”, com duas canções: “Hei de Ver” e “Faz a Cabeça”, esta um sucesso de público. 

Com a falência da pequena gravadora ISAEC, que durou de 1978 a 1980, Nelson teve como indenização 40 horas de estúdio e depois partiu para a produção independente de "Juntos".  Este é o primeiro disco independente do Rio Grande do Sul. Todas as demais etapas de produção foram custeadas por vendas antecipadas, no boca-a-boca, sem contar com os mecanismos internéticos de hoje como o Cartese, que propicia um financiamento coletivo. 

Em "Juntos" podemos constatar a diversidade de estilos musicais abordados nas composições. Mas as canções têm unidade, há um clima de sufocamento marcado pelo momento político, os enfrentamentos da juventude e dos trabalhadores diante da Ditadura Civil Militar estão presentes. Sem querer comparar ou diminuir esse LP, pois o conjunto das composições e arranjos são brilhantes e inspiradores, essa traça que vos escreve considera que há diversos pontos de contato com o disco "Quero botar meu bloco na rua", de Sérgio Sampaio. Ouçam e tirem as suas conclusões!

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Desfilar

domingo, 16 de outubro de 2016

Branco e Preto - 1986 - Wagner Tiso



01 - Branco e Preto
Wagner Tiso
02 - Le petit négre - Penny Lane
Debussy - Paul McCartney e John Lennon
03 - Dueto andante
Wagner Tiso
04 - Chico Rei
Wagner Tiso - Fernando Brant
05 - Dona Beija
Wagner Tiso - Fernendo Brant
06 - Preto e Branco
Wagner Tiso
07 - Santa Efigênia
Wagner Tiso - Fernendo Brant
08 - Pai Francisco (para Sô Chico)
Wagner Tiso

Participação
Egberto Gismonti - Rao Kyao - Grupo Vissungo (Espírito Santo, Pedro do Cavaco, Samuka, Lula, Laércio Lino, Naval) - João Carlos Assis Brasil - Nana Caymmi

Músicos
Wagner Tiso - Victor Biblioni - Luizão Maia - Téo Lima - Raphael 7 Cordas - Neco - Marçalzinho - Ohana - Mascos Amma - Sidinho - Bré - Nivaldo Ornelas - Macaé - Maciel - Niltinho - João Baptista - Mingo Araújo - Pareschi - Eduardo Hack - Vigílio Arraes - Walter Hack - Penteado - Hindenburgo - Alceu - Jaquinho Morelenbaum - Ary Sperling - Zé Alves 

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O Homem Traça diz: ROAM!

 

Dona Beija

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Luli e Lucina - 1987 - Show na Sala Funart

Postagem original: 27/01/2008




1 - Eita nóis
Luli e Lucina
2 - Carrocel
Tetê Espíndola
3 - Denguinho de manhã
Luli e Lucina
4 - É tudo na ponta do pé
Cesar Brunetti
5 - Festa no céu
Luli e Lucina
06 - Suba na Baleia
Luli e Lucina
07 - Pixaim
Walter Freitas e João Gomes
08 - Que cara tem
Luli - Lucina - Klebi Nori
09 - Na corda bamba
Luli - Lucina - Klebi Nori
10 - Como nossos pais
Belchior
11 - Garganta
Tato Fisher

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Encontrei uma fita Basf junto de outras numa caixa aqui em casa e resolvi reativar meu tape, embora a qualidade da gravação não seja muito boa, afinal já se passaram mais de 20 anos, acho que vale a pena postar aos poucos algumas curiosidades de shows de MPB que tenho em fitas "velhinhas" como eu.

A Rádio USP era a minha janela musical como hoje é a Internet para muitos. A gravação que posto agora foi obtida a partir do Programa Terra Brasilis, produzido por Wagner de Paula que, à época (1987), transmitiu um show realizado na Sala Funart. Perdi algumas músicas que ficaram incompletas, como "Bandoleiro" por exemplo, pois sempre tinha aquela correria: achar uma fita cassete pra gravar em cima da hora, virá-la quando acabava o lado... isso mesmo, uma técnica rudimentar. Folclórico, não?! Mas não há de ser nada, um dia até o MP3 o será.

O Homem Traça diz: ROAM!



Denguinho de manhã


Timbres e Temperos - 1986 - Luli e Lucina


01 - Só vai dar eu
Luli - Lucina
02 - Amor maduro
Luli
03 - Pixaim
Valter Freitas - João Gomes
04 - Eu balão
Luli - Lucina
05 - Denguinho de manhã
Luli - Lucina
06 - Bubre a vanguarda raiz
Luli - Lucina
07 - Quem sabe de mim
Marta Manhaes - Luli - Lucina - Sônia Prazeres
08 - Sereia do Leblon
Lucina - João Gomes
09 - Conversinha
Luli - Lucina
10 - Semelhanças desiguais
Luli - João Gomes
11 - Suba na baleia
Luli - Lucina
12 - Pacto
Luli - Lucina

Participações
Marlui Miranda - Almir Sater - No bico da Chaleira

Músicos
Luli - Lucina - Ítalo Peron -Dom Pedrão - Ney Marques - Bosco - João Geraldo - Zezinho Mutarelli - Walter Pinter - Sabido - Chica Brother - Zé Luiz - Décio Giorelli - Sabá - Paulinho Oliveira - Milton Edilberto - Almir Sater - Gian - Bebeto - Ricardo Peninha - Carneiro - Chuh - Bocatto - Faria - Manito - Alberto Marsicato 

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Vanguarda e raiz, um som tão brasileiro que até parece estrangeiro, um LP recheado de parcerias com os temperos mais diversos e harmoniosos. O repertório é composto por temas de amor, de unidade da brasilidade e, sobretudo, de um otimismo pela retomada da democracia após os anos 21 anos de ditadura civil-militar. Suba na baleia e deguste esse caldeirão!

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Suba na baleia

Voodoo Trance Music Ritual Drums of Haiti - 1974 - Jobelou

Postagem original: 03/11/2008



1 - Yanvalou
2 - Djuba
3 - Banda
4 - Petro
5 - Bumba
6 - Nago
7 - Congo
8 - Kita
9 - Mahi Lété - Dahomey fla vodou
10 - Ibo
11 - Mazone - Crabigné - Guédé
12 - Zepaule

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Novembro é mês da consciência negra e trago para nosso espaço um pouco da produção musical do povo Haitiano. Trata-se da gravação de alguns toques tradicionais da cultura haitiana, basicamente utilizados nos rituais de voodoo. É interessante notar que existem grandes semelhanças com batuques brasileiros e, mesmo, com sonoridades apresentadas por grupos de percussão como o virtuoso Uakti.

No entanto, nem só de música vive a humanidade, por isso partilho algumas reflexões e proposta de ação com aqueles que sabem que consciência só tem validade quando reflete uma práxis.

O Haiti foi a primeira nação do o Continente Americano a se constituir, em 1804, nação independente e a se libertar da escravidão, tornando-se a primeira república negra do mundo. Mas desde então, mais de 200 anos depois, as grandes potências fazem o povo haitiano pagar. O Haiti tem 8 milhões de habitantes e é o país mais pobre do continente americano: 60% da população ativa está desempregada, 80% da população vive abaixo do nível da pobreza, a expectativa de vida está hoje abaixo de 50 anos.

Saibam que nesta situação na qual falta de tudo, na qual a população vive em condições de extrema dificuldade, Préval (Presidente títere "eleito", após golpe de estado realizado pelos EUA, ) continua a pagar as prestações da dívida externa do Haiti aos bancos internacionais: 1 milhão de dólares que lhes são entregues a cada semana, considerando-se que 80% desta “dívida” foi contratada sob os regimes dos ditadores Duvalier pai e filho, Papa Doc e Baby Doc! Um milhão de dólares por semana que permitiriam comprar e distribuir toneladas de arroz, de água, de remédios etc...


Davi Josue - advogado haitiano que esteve no Brasil recentemente, divulgando as atrocidades cometidas pelas tropas da ONU e pedindo ao Governo Brasileiro a retirada - afirma:
"Os soldados brasileiros fazem “raides” terríveis contra os habitantes de comunidades pobres e sem defesa no Haiti, deixando em sua esteira um rastro de sangue, lágrimas e mortes. A responsabilidade repousa em você, Presidente. Não é possível que seja isso o melhor que o povo brasileiro tem a oferecer. Como isso pode ocorrer enquanto é você o presidente do Brasil?". 

O Haiti não precisa de tropas, nem das empresas brasileiras que estão indo pra lá aproveitar do emprego da mão de obra barata para manter seus lucros. Essa ajuda humanitária é similar a de Bush no Iraque e Afeganistão.


O Homem Traça diz: ROAM!

   

Nago

Voodoo Ceremony In Haiti - 1974

Postagem original: 16/08/2009



1 - Voodoo Drums
2 - Nibo Rhythms
3 - Prayer To Shango
4 - Petro Rhythms
5 - Nago Rhythms
6 - Invocation To Papa Legba
7 - Dahomey Rhythms "The Paul'L" / Maize Rhythm / Diouba Rhythm "Cousin Zaca"

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Debate sobre situação no Haiti - 10º Concut - 05/08/2009

Ao contrário do que noticiam os meios de comunicação como as TV 's Globo e Record, sindicalistas haitianos afirmam que as tropas brasileiras são responsáveis (ou seja o Governo Brasileiro, logo o comandante Lula) pelas agressões e mortes do povo haitiano, ocorridos nos confrontos que acontecem contra manifestações pacíficas. Nestas manifestações, um instrumento da luta democrática, os haitianos defendem melhorias da qualidade de vida, combatem as terceirizações e desregulamentação de direitos ou lutam pelo aumento do salário mínimo. Não há conflito entre gangues e máfias, o que existe é o enfrentamento de uma minoria haitiana elitista associada aos interesses milionários que oprimem a maioria da população haitiana. Portanto, as tropas brasileiras estão a serviço dos interesses patronais e do imperialismo contra a maioria do povo haitiano. Uma ajuda humanitária se caracteriza por investimentos, máquinas, mão de obra especializada e não tanques, fuzis e botas pisoteando a soberania e a autodeterminação do povo haitiano.

Àqueles que duvidam, os companheiros Louis Fignolé Saint-Cyr e Raphael Dukens fazem um convite: "Quem não está convencido venha ao Haiti e veja, componha a Comissão de Investigação Internacional" (que irá ao Haiti de 16 a 20/09).

A seguir, um resumo da estada de Louis e Raphael pelo Brasil.

"Dirigentes sindicais haitianos divulgam Comissão de Investigação Internacional e pedem Retirada das Tropas.

A convite do 10º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Louis Fignolé Saint-Cyr, secretário geral da Central Autônoma dos Trabalhadores do Haiti (CATH), e de Raphael Dukens, secretário geral da Confederação dos Trabalhadores do Setor Público (CTSP), ambos organizadores da conferência internacional Defender o Haiti é defender a nós mesmos, realizada em Porto Príncipe (Haiti) em dezembro de 2008, estiveram no Brasil para divulgar a Conferência Internacional de Investigação (C.I.I.) que irá no Haiti (16 a 20/09) para que se possa verificar no próprio Haiti a situação decorrente da presença das tropas. (Ver entrevista dos sindicalistas no site ca CUT http://www.cut.org.br/content/view/15984/).


País ocupado por tropas da ONU sob comando brasileiro, desde 2004, o Haiti tem sido palco de inúmeras manifestações populares e sindicais, em geral reprimidas por essas tropas, inclusive com mortos e feridos, de modo que cresce o movimento em defesa da soberania exige a retirada das tropas da ONU.


No dia 4 de agosto os dirigentes haitianos gravaram entrevista para a TV Assembléia, em São Paulo, juntamente com o deputado José Candido (PT/SP) e com Markus Sokol (Diretório Nacional do PT).


No dia 5, estiveram presentes numa reunião pública com uma centena de delegados do CONCUT, em cuja mesa estavam (abaixo, foto da esquerda) : Claudinho (Secretário Combate ao Racismo PT/SP), Marcelo Buzetto (MST), Bárbara Corrales (Comitê Defender o Haiti é defender a nós mesmos), ), Louis Fignolé Saint-Cyr (CATH), Julio Turra (CUT), Raphael Dukens (CTSP), Milton Barbosa (MNU) e o deputado Jose Candido (PT/SP). Guilherme Gonçalves/CUT PR Sindsep-DF/Jane Franco.

No dia 6, já em Brasília, juntamente com Markus Sokol, (fota acima , a direita) foram recebidos pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Luiz Couto (PT-PB), pelo vicepresidente Pedro Wilson (PT-GO) e pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE), que se comprometeram com a realização de uma audiência pública para discutir a atuação das forças da ONU no Haiti, em especial a participação de tropas brasileiras.

A Comissão de DH decidiu propor comitiva da Câmara Federal para integrar a Comissão Internacional de Investigação. 


Já em 7/08 participaram em Jundiaí (SP), de uma marcha do MST que reuniu mais de mil trabalhadores, onde foram calorosamente saudados. Em nome do Acordo Internacional dos Trabalhadores, fizeram um convite à participação do MST no C.I.I.. Os haitianos explicaram que reivindicam a retirada das tropas brasileiras, pois seria muito mais importante que o Brasil ajudasse o nosso país a construir escolas e hospitais do que atuar com tropas militares.

Participaram ainda de uma reunião com a Secretaria de Relações Internacionais da CUT, onde João Felício, pela CUT, se dispôs a integrar a C.I.I.. E também fizeram contato com o Partido dos Trabalhadores, na Secretaria de Relações Internacionais do PT, com Valter Pomar, que se dispôs a levar a proposta da C.I.I. à Comissão Executiva Nacional do PT. O site do PT noticiou a presença dos sindicalistas. 

O Homem Traça diz: ROAM!



Voodoo Drums

Canto Popular de Haití - 1980 - Martha Jean Claude

Postagem original: 24/10/2009


01 -
La reine congo
(Ritmo Congo) Folclore
02 -
Ioun sel badio
(Canción de cuna) Folclore
03 -
M'innocent
(Ritmo Yanvalou) Beauvour Jean Claude
04 -
Vieux coin
(Lamento) Folclore

05 -
Ma pral mare lalo
(Calenda) Folclore
06 -
Nostalgie haitienne
(Merengue Calipso) Martha Jean Claude
07 -
Nibo (Ritmo Banda) Loudevic Lamothe
08 -
Erzulie nenem oh
(Ritmo Vodou) Auguste Depradone
09 -
Marassa eiou
(Lamento) Folclore
10 -
Erzulie malade
(Ritmo Yanvalou) Folclore

11 -
Invocation a Haiti
(Lamento Vodou) Folclore
12 -
Kriminel o gran boua
(Ritmo Banda) Folclore


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Esta cantora haitiana comprometida com a música e história de seu povo, deu início a sua carreira em 1953. Está exilada em Cuba há muitos anos, onde gravou este trabalho. Trata-se de um LP com canções populares haitianas, de domínio público e autorais cantadas em crioulo, uma mistura de francês com vários dialetos africanos. Aproveitamos para dar nossa contribuição nas imagens da capa e no áudio. Nunca é demais ressaltar que muitas faixas são "primas" de nossas canções populares tradicionais, variando entre o jongo e carimbó.

Abaixo seguem notícias da campanha pela retirada das tropas da ONU do Haiti.


Haiti – Jornada de Apoio ao povo haitiano pela retirada das tropas da Minustah Uma Comissão Internacional de Investigação, com representantes de 5 paises, incluindo o Brasil, esteve no Haiti em setembro passado para averiguar a situação no país caribenho, que se encontra ocupado por tropas da ONU (Minustah) desde 2004, lideradas pelo Brasil. A Comissão Internacional é patrocinada por Eduardo Galeano (autor do livro “As veias abertas da América Latina”) que enviou mensagem na qual dizia “Pouca gente se recorda que o Haiti foi o primeiro país verdadeiramente livre nas Américas. Livre do poder colonial e da escravidão. Atualmente, Haiti, país pobre entre os pobres, digno entre os dignos, sofre as consequências da longa guerra de libertação, da monocultura do açúcar e dos devastadores do FMI e do Banco Mundial. O Haiti merece melhor destino.” Do Brasil, estiveram presentes Barbara Corrales (PT SP) e Julio Turra (CUT). Para apresentar os resultados desta Comissão foram realizadas diversas atividades.

São Paulo - Ato de Prestação de Contas da Comissão Internacional de Investigação realizado na Assembléia Legislativa de São Paulo, a convite do “Comitê Defender o Haiti é defender a nos mesmos” foi patrocinado por MST, MNU Movimento Negro Unificado, Deputado Estadual José Candido (PT/SP), Deputado Estadual Adriano Diogo (PT/SP), Juventude Revolução (IRJ), Markus Sokol (DN Partido dos Trabalhadores), Claudinho (Secretário Estadual de Combate ao Racismo PT/SP). Julio Turra apresentou os resultados da Comissão de Investigação. Em destaque, a participação de companheiros da Bolívia, Colômbia, Venezuela e Haiti, da delegação da Escola de Formação do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e de Joaquim Piñero, da SRI do MST. Jose Luis Patrola, militante da Brigada Dessalines, do MST, que está no Haiti desde o inicio de 2009, enviou carta de solidariedade a atividade na qual dizia “desembarcamos, no dia 29 de janeiro, sem balas, sem tanques e sem fuzis. Desembarcamos quatro companheiros sem as armas da guerra, sem as armas que muitos brasileiros já trouxeram em suas malas e as apontaram contra o povo… Desembarcamos, no dia 29 de janeiro, com nossas sementes, unidas com as sementes produzidas nestas terras... Nossa luta unida com a luta deles. Nossa bandeira hasteada com a bandeira deles. Nossa vitória unida com a vitória deles. Nosso continente unido..." O deputado José Candido colocou seu mandato e seu gabinete a disposição da campanha pela retirada das tropas do Haiti. O comitê decidiu que vai participar da Marcha da Consciência Negra (20/11) com a bandeira da retirada das tropas e por proposta de Milton Barbosa, do MNU, realizará atividade na Assembleia Legislativa dia 27/11.

Brasília
- Markus Sokol, delegado a Conferência de Dezembro de 2008, apresenta o apoio ao povo haitiano e pede a retirarada das tropas da Minustah na abertura formal no debate do PED dos candidatos a Presidente Nacional do PT, atividade que contou com 400 presentes.

União Nacional dos Estudantes (UNE)
– em reunião da direção nacional, foi aprovada, a partir de proposta de jovem militante da Juventude Revolução-IRJ, Moção pela Retirada das Tropas do Haiti. “A UNE definiu em seu 51º Congresso apoiar a Comissão de investigação sobre o Haiti, que esteve naquele país e contou com um delegação de 5 países – entre eles o Brasil – para investigar qual a real relação das tropas da ONU, com a população Haitiana. A comissão ouviu diversas organizações populares e sindicais, trabalhadores e estudantes e concluiu que as tropas da ONU, sob o comando de tropas brasileiras, afetaram a economia, a democracia e infringiram direitos humanos. Diante disso, a União Nacional dos Estudantes, que sempre lutou pela soberania dos povos, se soma a luta pela retirada das tropas da ONU do Haiti, exigindo do governo Lula, uma ação neste sentido.”

O Homem Traça diz: ROAM!


 

Invocation a Haiti

domingo, 2 de outubro de 2016

Samba do Cururuquara - 2014


01-Aiuê
02-Boa noite
03-Andei, parei
04-Eu venho vindo de Santa Tereza
05-Botei carro na ladeira
06-Estrela Dalva
07-Quem foi que disse
08-Faz a roda grande, mulher
09-Quem quiser saber o meu nome
10-Embaraçou
11-Jacarezinho
12-Ô, morena
13-O pau rolou
14-Eu tenho pena
15-Embaraçou, embaraçou
16-Afirma, afirma
17-A polícia não quer que eu sambe aqui
18-No baque da caixinha
19-Endireitou
20-Vou mandar fazer um barquinho
21-Embora que o pinto pie
22-Ô, tatu-bola
23-O Cururuquara não tem escola
24-Papai mandou
25-É meia-noite
26-Apareceu
27-O Galo Cantou
28-Santana disse
29-É de madrugada
30-Ô, Mariana
31-Saudade
32-Despedida dói

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A Festa do Cururuquara tem o objetivo de comemorar e manter a história do povo e sua relação com a abolição da escravatura ocorrida, depois de muita luta durante o século XIX, em 13 de maio de 1888. Desde então a festa é anual. Os descendentes das pessoas escravizadas que ainda moram no Cururuquara, fazem questão de comemorar a data, mantendo as suas tradições com o sambas de bumbo, herdado de seus ancestrais. Há uma verdadeira queda de braços, pois as autoridades brancas de Santana do Parnaíba vira e mexe tentam atropelar a festa e escantear o povo do samba.

O Homem Traça diz: ROAM!


O Cururuquara não tem escola

sábado, 24 de setembro de 2016

Nada no Escuro - 1979 - Cezar de Mercês



01 - Simplesmente
Cezar de Mercês
02 - Pequenas coisas
Cezar de Mercês - Sérgio Magrão
03 - Nada no escuro
Cezar de Mercês - Luiz Carlos Sá
04 - São Sebastião
Cezar de Mercês
05 - Reencontrando
Cezar de Mercês
06 - Grande/pequeno
Cezar de Mercês
07 - Acapulco
Cezar de Mercês
08 - Sopro no coração
Cezar de Mercês - Rogério Duprat
09 - Pequeno acidente
Cezar de Mercês
10 - Descoberta
Cezar de Mercês
11 - Barco de pedra
Cezar de Mercês

Músicos
Cezar de Mercês - Ivo Carvalho - Sérgio Caffa - Edmundo Ramos - Luiz Guilherme - Dinho Nascimento

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Após integrar o grupo O Terço em dois períodos (1970 a 1974 - 1977 e 1978), Cezar de Mercês lançou esse LP recheado de ótimas composições, ora dançantes, ora bucólicas, Um repertório muito bem executado e com parcerias cultivadas desde suas passagens pelo O Terço. A canção que dá título ao disco, concorreu em 1979 no Festival de Música Popular da TV Tupi.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Nada no escuro

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Flute Et Koto Du Japon - V.A.



01 - Kojo No Tsuki 
Rentaro Taki
02 - Hanayome Ningyo 
Haseo Sugiyama
03 - Sakura, Sakura 
Traditional
04 - Rokudan 
Kengyo Yatsuhashi
05 - Chidori No Kyoku 
Kenko Yoshizawa
06 - Defune 
Haseo Sugiyama
07 - Gion Kouta 
K. Sasa
08 - Kuroda Bushi 
Traditional
09 - Tanko Bushi 
Traditional
10 - Itsuki No Komoriuta 
Traditional
11 - Oedo Nihonbashi 
Traditional
12 - Toryanse 
Traditional
13 - Soran Bushi 
Traditional
14 - Kushimoto Bushi 
Traditional

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O koto é um instrumento japonês antigo de origem chinesa. Foi introduzido no Japão aproximadamente em 756 DC. Esse instrumento, entre os períodos HEIAN e KAMA-KURA (1192-1333), sofreu diferentes modificações, não na forma, mas no número de cordas. No período EDO (1600-1897) passa a ter 13 cordas e, ocasionalmente, 17. Depois de mais de 1.200 anos, o koto faz parte da sensível expressão japonesa. Neste LP estão reunidos 14 temas populares: folclore, as canções infantis, clássicas e modernas, incluindo o famoso "Sakura Sakura". Na execução das músicas temos o conjunto koto: Thoshiko Yonekawa e um discípulo Chikatoyo Tsujimoto, além da flauta de bambu chakubachi é tocada por Goro Yamaguchi, um artista de primeira classe, de fama internacional.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Sakura, Sakura