quinta-feira, 10 de setembro de 2020

500 Miles High Flora Purim at Montreux - 1976 - Flora Purim

1 - O Cantador
Filho - Mota
2 - Bridge 
Flora Purim
3 - 500 Miles High 
Corea - Potter
4 - Cravo E Canela (Cinnamon And Cloves) 
Nascimento - Bastos
5 - Bahia
Ary Barroso
6 - Uri (The Wind)
Pascoal - Cappola
7 - Jive Talk
Hermeto Pascoal

Músicos:
Flora Purim - David Amaro - Pat Rebillot - Wagner Tiso - Ron Carter - Roberto SIlva - Airto - Milton Nascimento
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Flora Purim nasceu no Rio de Janeiro, em 6 de março de 1942. Em 1967 foi estudar música na Califórnia, desde então desenvolveu uma sólida carreira como cantora de jazz. O seu primeiro LP solo é de 1973, "Butterfly Dreams". Entre 1974 e 1977 foi considerada a melhor cantora de jazz nos EUA. Ao lado de Airto Moreira, seu marido, e músicos como Santana, Hermeto Pascoal e Chick Corea, entre outros, tem brilhantes contribuições com a sua extensão vocal e capacidade de improvisação, com firme referência na música brasileira.

O LP dessa postagem foi gravado durante o Festival de Montreux, em 1974. Atenção para a participação de Milton Nascimento e para o arranjo de Cravo e Canela.

O Homem Traça diz: ROAM!


Cravo E Canela (Cinnamon And Cloves) 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

La bala - Victor Jara

Postagem original: 23/12/2008



01 - La bala
02 -
Qué lindo es ser voluntario
03 -
Marcha de la construcción (Marcha de los trabajadores de la construcción)
04 -
Parando los tijerales
05 -
El desabastecimiento
06 -
Oiga pues Mijita
07 -
Obreras del telar
08 -
Vientos del pueblo
09 -
Aquí me quedo
10 -
Venían del desierto
11 -
Se me ha escapado un suspiro
12 -
Doña María le ruego
13 -
Entonces me voy volando
14 -
Décimas por nacimiento
15 -
Adios, Adios mundo Andino (Adiós mundo indino)

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Provavelmente, esta é uma das mais difundidas gravações de Victor Jara e não está em nenhuma discografia. Prova de que a história de Victor Jara deve ser contada por pessoas, não pelas empresas discográficas. Esta é uma fita cassete, sem data ou registro de quem fez a seleção altamente politizada e difundida no mercado popular de mão em mão nos anos 80, sob as barbas da mesma ditadura que assassinara Jara em 73.

Cá está Vitor Jarra para inspirar: trabalhador, olho vivo, para não pagar pela crise inventada/sustentada por seu patrão!

Vientos del pueblo
(Víctor Jara)

De nuevo quieren manchar

mi tierra con sangre obrera

los que hablan de libertad

y tienen las manos negras.


Los que quieren dividir

a la madre de sus hijos
y quieren reconstruir
la cruz que arrastrara Cristo.

Quieren ocultar la infamia

que legaron desde siglos,

pero el color de asesinos

no borrarán de su cara.


Ya fueron miles y miles
los que entregaron su sangre
y en caudales generosos

multiplicaron los panes.


Ahora quiero vivir

junto a mi hijo y mi hermano
la primavera
que todos
vamos construyendo a diario.

No me asusta la amenaza,

patrones de la miseria,
la estrella de la esperanza
continuará siendo nuestra.


Vientos del pueblo me llaman,

vientos del pueblo me llevan,

me esparcen el corazón

y me aventan la garganta.


Así cantará el poeta

mi entras el alma me suene

por los caminos del pueblo

desde ahora y para siempre.


Ventos do povo
(Victor Jara - Tradução: google e Homem Traça)

De novo querem manchar
Minha terra trabalhadora com sangue
aqueles que falam de liberdade
e têm as mãos negras.

Os que querem separar
a mãe dos seus filhos
e queremos reconstruir
a cruz que arrastara Cristo.

Eles querem esconder a infâmia
herança de séculos
mas a cor de assassinos
não saiu de seu rosto.

Foram milhares e milhares
aqueles que deram o seu sangue
e generoso fluxo
multiplicado os pães.

Agora eu quero viver
com o meu filho e meu irmão
a Primavera
que estamos construindo dia a dia.

Eu não tenho medo de ameaças,
dos patrões da miséria,
a Estrela da Esperança
continuará a ser nossa.

Ventos do povo me chamam,
ventos do povo me levam,
apaziguam-me o coração
e me arejam a garganta.

Assim cantará o poeta
enquanto a alma soa para mim
os caminhos do povo
agora e sempre.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Vientos del pueblo 

Mosaico musical dos Quilombos - 2002 - V.A.

 

01  - Cocos: Tá no pau sucupira - Essa nega te dá 
Santa Rosa dos Pretos
02  - Tambor de mina: Sta Barbara é mensageira do mar 
Santa Rosa dos Pretos
03  - Tambor de mina: Chama Verequete 
Santa Rosa dos Pretos
04  - Tambor de mina: Verequete da Coluna 
Santa Rosa dos Pretos
05  - Bendito de São Benedito 
Santa Rosa dos Pretos
06  - Coco: Bota cachaça pro bebedô 
Santa Rosa dos Pretos
07  - Maçambique: Cantos pra entrar na Igreja 
Aguapés
08  - Maçambique: Alvorada 
Aguapés
09  - Maçambique: Contradança 
Aguapés  
10  - Maçambique: Que senzala foi aquela 
Aguapés
11  - Jair de Siqueira: Lenda do Barão Unouê 
Mato do Tição
12  - Camdombe: Ia cacundê iauê 
Mato do Tição
13  - Cântico com acordeão: Neste mês de alegria 
Mato do Tição
14  - Cântico de beijamento da cruz e Candombe
Mato do Tição
15  - Ciranda: Meu limão meu limoeiro - Vai boiadeiro 
Mato do Tição
16  - Ladainha de Nossa Senhora em latim
Mato do Tição
17  - Candombe: Viemos das ondas do mar 
Mato do Tição

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Esse CD vem do acervo da Associação Cachuêra, contém registros da cultura tradicional realizadas em três quilombos, entre o final dos anos 1980 e meados dos anos 1990. O encarte é rico em informações, em tempo de desmonte das ações culturais realizadas nas últimas duas décadas, é fundamental toda iniciativa de preservação do nosso patrimônio imaterial.

O Homem Traça diz: ROAM!

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Candombe: Viemos das ondas do mar

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Relvolver - 1975 - Walter Franco


1 - Feito gente
Walter Franco
2 - Eternamente
Walter Franco
3 - Mamãe d’Água
Walter Franco
4 - Partir do alto/Animal sentimental
Walter Franco
5 - Pensamento 
Walter Franco
6 - Toque frágil
Walter Franco
7 - Nothing
Walter Franco
8 - Arte e manha
Walter Franco
9 - Apesar de tudo é muito leve
Walter Franco
10 - Cachorro babucho
Walter Franco
11 - Bumbo do mundo
Chico Bezerra - Walter Franco
12 - Pirâmide
Walter Franco
13 - Cena maravilhosa
Cid Franco - Walter Franco
14 - Revolver
Walter Franco

Músicos:
Emílio Carrera - Rodolpho Grani Júnio - Walter Franco - Diógenes Burani Digrado Filho - Rodolpho Grani Júnior - Dudu Portes - Tony Osanah – Luiz Paulo

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Segundo LP de Walter Franco, na linha experimental do primeiro, uma obra coesa, contêm pérolas históricas. "Cachorro Babucho" foi regravada por Jards Macalé no seu LP "Contrastes", de 1977.

O Homem Traça diz: ROAM!

     

Cena maravilhosa

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Natureza... - 1979 - Oswaldinho do Acordeo



1 - Concorde 
Oswaldinho
2 - Saranda
Carlos Catuipe
3 - Tudo liga tudo 
Gereba - Tuzê Abreu
4 - Força viva 
Oswaldinho
5 - No preparo do rojão
Penna - Tiago Araripe
6 - Pedro sertanejo
Carlos Catuipe
7 - Albatroz 
Oswaldinho
8 - Roseira do norte 
Pedro Sertanejo - Zé Gonzaga
9 - Natureza e sonhos 
Oswaldinho
10 - Valentão 
Oswaldinho - Moraes Moreira 
11 - Sol maduro 
Oswaldinho - Moraes Moreira 
12 - Lamento amazônico 
Oswaldinho - Moraes Moreira 

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Oswaldo de Almeida e Silva, Oswaldinho do Acordeon, é instrumentista, acordeonista e compositor. Oriundo de uma família de músicos, o avô, Aureliano, era mestre sanfoneiro e o pai, Pedro Sertanejo, foi um sanfoneiro precursor dos forrós de São Paulo, que gravou mais de 40 discos.

Desde criança Oswaldinho conviveu com grandes sanfoneiros, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca. Teve também uma formação em música clássica e é considerado um dos cinco mais destacados sanfoneiros da linhagem de Luiz Gonzaga. Ao longo da carreira gravou com diversos nomes da MPB, como Dércio Marques, Gonzaguinha, Alceu Valença, entre outros. 

Este é o quarto LP da sua trajetória. Os registros realizados a partir do LP trazem alguns ruídos, mas vale o contato com essa obra. Para além da abordagem de ritmos tradicionais dada para o acordeom em diversas faixas, chama atenção a experimentação com linhas do jazz e do rock, a exemplo da instrumental "Albatroz".

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Albatroz

quinta-feira, 14 de maio de 2020

O Jongo do Tamandaré - 2013 - V.A.


01 - Eu vou abrir meu canjue
02 - Quando eu saí lá de casa
03 - Eu saravo tamu grande
04 - Deixa engoma serenar
05 - Vovó pra que tuqé didá
06 - Ó mãe África vem lembrar seu cativeiro
07 - Meu cativeiro meu cativerá
08 - Papai não quer casca de coco no terreiro
09 - Engenho do Mané Lopes
10 - Quem quer comprar
11 - A moça tá usando saia lisa
12 - Mãe preta Mãe Preta Mãe Preta 
13 - Comprei um lençol que custou 7 milhão 
14 - Cerração nasce na serra
15 - Como é bonito passarinho carreá
16 - Papai me disse que eu podia carreá
17 - Padre nosso Ave Maria
18 - Meu boi barroso 
19 - É de Laura é de Laurita
20 - Quero me levantar na primeira cantará do Galo
21 - Ó lua nova que brilha lá no céu
22 - Ô Gerê
23 - Bate bate coração pode bater
24 - Foi na beira do mar que eu vi Ogum guerrear
25 - Sai da linha lesma
26 - O jongo tem mistério
27 - Estrela guia porque choras
28 - Me disseram que aqui tinha mato grosso
29 - Eu plantei café de meia 
30 - Eu sinto saudade de quem se foi
31 - Oi tambu oi tambu quando eu for embora 
32 - Acendi minhas candeias
33 - Olha a fumaça do cachimbo da vovó
34 - Saravá jongueiro velho
35 - O meu cachorrinho foi no mato caçar 
36 - Deixa cantar o bem-te-vi
37 - Segura o jongo criançada 
38 - Patrão me deu uma calça 
39 - Veado gaiero tá beirando o mar
40 - Segura o sapo que saiu lá da lagoa
41 - Pode mandar que eu espero
42 - Iaiá brinque com ioiô
43 - No saidô não embarca mais ninguém
44 - Clareou clareou clareou um novo dia
45 - Canário Zumba
46 - Adeus adeus povaria

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"O Jongo é uma das mais importantes formas de expressão cultural de comunidades afrodescendentes do sudeste do Brasil, tendo sido registrado como Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro em 2005. A tradição, que inclui tambores, canto, dança e poesia, é uma herança dos africanos de origem banto, trazidos de Angola e do Congo pelo tráfico escravo para trabalhar nas lavouras do Vale do Paraíba, principalmente na cultura do café. Em Guaratinguetá, enraizou-se no bairro Tamandaré, onde sua comunidade o preserva, transmitindo o conhecimento jongueiro de geração em geração. Em rodas como a do Tamandaré, ainda nos dias de hoje os jongueiros cantam para falar da sua comunidade, comentar a sua experiência cotidiana e lembrar da sua história e de seus personagens maiores. Assim, o Jongo representa para muitas comunidades negras do sudeste um importante espaço de diálogo, de resistência e de afirmação de valores comunitários e de identidades afro-brasileiras." (Fonte)

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Mãe preta Mãe Preta Mãe Preta 

domingo, 3 de maio de 2020

Solo - 1987 - André Geraissati

Postagem original: 21/05/2017


1 - Lobo
2 - Flores De Fumaça
3 - Fogo Eterno
4 - Outono I
5 - Nana Naná
6 - Ausência
7 - Nogueira
8 - Lívia
9 - África
10 - Três Marias
11 - Lenha
12 - Américas
13 - Grãos De Areia
14 - Lâmina
15 - Pulsar
16 - Luz De Seda
17 - Outono II
18 - Embrujo

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No fim da década de 70 fez parte do Grupo D'Alma com Ulisses Rocha, Rui Salene, Mozart Melo e Cândido Penteado em momentos diferentes. André Luiz Geraissati nasceu em São Paulo, em 1951, é dono de um apuro técnico e interpretativo admirável. Geraissati tocou com Egberto Gismonti, Eduardo Agni, Amilson Godoy entre outros nomes da Música Popular Brasileira. Como compositor, gravou as cerca de sessenta músicas que criou. Este é um LP duplo, contendo obras preciosas do seu repertório.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Ausência

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Geraes - 1976 - Milton Nascimento



01 - Fazenda 
Nelson Ângelo
02 - Calix Bento 
Tavinho Moura
03 - Volver A Los 17 
Violeta Parra
04 - Menino 
Milton Nascimento - Ronaldo Bastos
05 - O Que Será (À Flor Da Pele) 
Chico Buarque
06 - Carro De Boi 
Maurício Tapajós - Cacaso
07 - Caldeira 
Nelson Araya
08 - Promessas Do Sol
Milton Nascimento - Fernando Brant
09 - Viver De Amor 
Toninho Horta - Ronaldo Bastos
10 - A Lua Girou 
Folclore - Adap. Milton Nascimento
11 - Circo Marimbondo 
Milton Nascimento - Ronaldo Bastos
12 - Minas Geraes 
Novelli - Ronaldo Bastos


Bônus: 
13 - Primeiro De Maio 
Milton Nascimento - Chico Buarque
14 - O Cio Da Terra 
Milton Nascimento - Chico Buarque


Participações especiais:
Mercedes Sosa - Clementina de Jesus - Grupo Água - Chico Buarque
Músicos:
Milton Nascimento - Nelson Ângelo - Novelli - Toninho Horta - Robertinho - Edson Machado - Beto Guedes - Fernado Leporace - Dominguinhos - Francis Hime - Totô - Nelsinho - Luiz Gonsalez Carpena - Oscar Perez - João Donato - Notlim Otnemiscsan - Luiz Alves - Polo Cabrera - Nano Stuven - Elizeu - Luna - Doutor - Marçal - Georgiana Moraes - Hidelbrando - Miúcha - Edison Luiz - Cafi - Fernando - Bebel - Noguchi - Elaine - Pii - Djar - Vitória - Misah - Gegê - Lizzie - Miguel - Pareschi - Vidal - Andréa - Aizik - Perrotta - Piersanti - Guettá - Walter Hack - Faini - Ricardo Wagner - Natércia - Gentil - Paschoal - Lona - Tigre - José Alves - Paulo - Wilson Teodoro - Penteado - Macedo - Murillo Loures - Fritz - Watson Marcio - Alceu - Bariola - Peter - Iura - Renato Sbragia - Danilo Caimmy - Mauro Senise - Paulo Jobim - Celso - Paulo Gumarães - Raul Mascarenhas - José Pinto - Braz Limongi - Noel Devos

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Esse é um dos melhores LPs do Milton, é um daqueles que escutamos de cabo a rabo sem dispensar nenhuma das faixas. Aqui, além das contribuições de um time primoroso de músicos notórios, entre as letras cheias de lirismo há também as que registram temas das lutas do povo brasileiro. Nos bônus estão duas faixas de um compacto gravado junto com o Chico Buarque, por ocasião do 1o de maio, dia Internacional dos Trabalhadores. A faixa título do compacto é uma das canções mais bonitas que já ouvi em homenagem à classe que tudo produz.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Promessas Do Sol

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Aqui - 1975 - Almôndegas


01 - Canção da Meia Noite
Kledir Ramil
02 - Mi Triste Santiago (Tributo a Pablo Neruda) 
Kledir Ramil - Fogaça
03 - Séria Festa 
Kledir Ramil
04 - Amor Caipira E Trouxa Das Minas 
Zé Flávio
05 - Coisa Miúda 
Kledir Ramil
06 - Barca de Caronte 
Quico Castro Neves
07 - Haragana 
Quico Castro Neves
08 - Elevador 
Kledir Ramil
09 - Em Meio aos Campos 
Fernando Ribeiro - Sisson
10 - Vida e Morte
Kledir Ramil
11 - Gaudêncio Sete Luas 
Marco Aurélio Vasconcellos - Luiz Coronel
12 - Velha Gaita
Gilnei Silveira - João Baptista

Músicos
Kledir - Kleiton - João Batista - Gilnei

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LP marcante para o grupo, emplacando o sucesso "Canção da meia noite" no tema da novela Saramandaia, é primoroso de cabo a rabo. 

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Canção da Meia Noite

Circo de Marionetes - 1978 - Almôndegas

Postagem original: 31/12/2013


1 - Céu do Rio de Janeiro 
Kledir Ramil - Zé Flávio
2 - Mantra 
Zé Flávio - Kleiton Ramil
3 - Muchacha 
Kledir Ramil - Kleiton Ramil
4 - Trama 
Kledir Ramil
5 - Androginismo 
Kledir Ramil
6 - Cascata 
Kledir Ramil
7 - Cheiro de jasmim 
Kledir Ramil - Zé Flávio
8 - Estórias pra você 
Zé Flávio
9 - Mulher maluca 
Zé Flávio
10 - Harmonia 
Kledir Ramil
11 - Alô, buenas 
Kleiton Ramil
12 - Voltando pra casa 
João Batista - Zé Flávio
13 - Circo de marionetes 
Kledir Ramil - Kleiton Ramil

Músicos:
Kleiton Ramil - Kledir Ramil - Quico Castro Neves - Gilnei - Pery Souza - João Batista - Zé Flávio

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O Grupo Almondegas é um daqueles representantes do que se convencionou chamar de rock rural. Originário de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, tem o seu primeiro registro em LP no ano de 1975 após vencerem o I Festival Universitário da Canção Catarinense com a música Quadro Negro. O grupo passou a ser conhecido nacionalmente com a "Canção da Meia-Noite", faixa que integrou a trilha da novela Saramandaia (tema do lobisomem), levada ao ar pela TV Global com grande repercussão em 1976.

Circo de Marionetes é o último LP, embora já flerte com a MPB pop da futura dupla Kleiton & Kledir, trás também as caraterísticas dos discos anteriores, misturando a música regional sulista e o folck rock. Destaco a faixa que dá título ao disco, um convite à perseverança:

"Nós somos ásperos por força do hábito
Trazemos o sangue muito quente
Vivemos de migalhas, promessas e batalhas
Estamos rindo de nervosos
Cobertos de feridas num beco sem saída
No entanto o coração palpita"


O Homem Traça diz: ROAM!



Circo de marionetes 

sábado, 25 de abril de 2020

Com as Minhas Tamanquinhas - 1976 - José Afonso


01 - Os Fantoches de Kissinger 
02 - Teresa Torga 
03 - Os Índios da Meia-Praia 
04 - O Homem da Gaita 
05 - O Dia da Unidade 
06 - Com as Minhas Tamanquinhas 
07 - Chula da Póvoa 
08 - Como se faz um Canalha 
09 - Em Terras de Trás-os Montes
10 - Alípio de Freitas 


Músicos: 

Vitorino - Cecília Barreira - Fausto - Fernando Gonzalez - José Luis Iglésias - José Niza - Quim Barreiros - Luis Duarte - Michel Delaporte - Ramón Galarza

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José Afonso considerava esse LP o seu melhor disco. Gravado em 1976, testemunha as vivências ímpares do período imediato à Revolução dos Cravos. Todas as faixas são composições de José Afonso e são registros das lutas do povo trabalhador, os seus  impasses e acertos no período revolucionário, questões presentes ainda em nossos embates atuais. 

O Homem Traça diz: ROAM!

   

O Dia da Unidade 

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Grupo Galpão - 1993

trilha sonora dos espetáculos 

Romeu e Julieta - A Rua da amargura


Postagem original: 20/12/2007





Romeu e Julieta
01 - Flor minha flor 

02 - Maninha 

03 - Lua branca

04 - Cinzas
05 - Flor minha flor
06 - É a ti flor do céu
07 - Ondas do Danúbio
08 - Amo-te muito 
09 - Flor, minha flor 
10 - Última estrofe 
11 - É a ti, flor do céu 
12 - Vinheta 
13 - Flor, minha flor 
14 - Flor, minha flor (instrumental)



A rua da amargura
15 - Aleluia 

G.F. Haendel (adaptação: Ernani Maletta) 

16 - Romã, romã 
Antônio José Madureira - Ronaldo C. de Brito e F. Assis de Souza Lima 
17 - Na chegada desta praça 
Folclore da região de Carmo do Rio Claro 
18 - Os sinos de Belém 
Sobre motivo de "Jingle Bells" 
19 - Adeste fidelis 
Anônino (adaptação: Ernani Maletta) 
20 - Pastorinhas de Belém 
Folclore da região de Carmo do Rio Claro 
21 - Xote dos anjos 
Folclore da região de Carmo do Rio Claro (adaptação:Fernando Muzi) 
22 - José 
Georges Mustaki (vrsão: Nara Leão) 
23 - Adeus, oh gente boa 
Folclore da região de Carmo do Rio Claro 
24 - Romã, romã 
Antônio José Madureira - Ronaldo C. de Brito e F. Assis de Souza Lima 
25 - Queremos Deus 
Domínio Público 
26 - Canto da Samaritana 
Eduardo Garrido 
27 - Pecador, agora é tempo 
Domínio Público 
28 - Panis angelicus 
César Franck (arranjo: Ernani Maletta) 
29 - Coração Santo 
Domínio Público 
30 - Canto da via sacra 
Domínio Público 
31 - O beija-flor e a borboleta 
Antônio José Madureira - Ronaldo C. de Brito e F. Assis de Souza Lima 
32 - Lua 
Mabel Veloso - Roberto Mendes (arranjo: Ernani Maletta)



Músicos/Atores 
Antônio Edson - Beto Franco - Chico Pelúcio - Eduardo Moreira - Inês Peixoto - Júlio Cesar Maciel - Rodolfo Vaz - Teuda Bara - Wanda Fernandes - Lydia del Picchia - Paulo andré - Simone Ordones - Bia Braga - Arildo de Barros


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"Há um momento em que o texto silencia para dar lugar ao canto. A representação e o drama transmutam-se em rito e lírica a verticalizar o espectador. Ao introduzir-se na peça, a música captura a palavra do texto e a faz girar como uma broca, afilando-se para dentro da terra e para dentro do céu. Aí fixado, esse eixo gira o mundo e dispõe nossas almas em uníssono, num redemoinho que concentra a vida e a projeta no êxtase da voz para o universo os deuses e o silêncio do futuro que nos escuta. Ao instalar-se o teatro, na rua ou no palco, o Coro já convida à comunhão entre os atores e a platéia, cuidando de renová-lo, através da música, por todo o espetáculo. O bumbo, o violão, a gaita, a flauta, o sax, o acordeão e o canto imantam as falas, a luz, o figurino e o cenário até fazê-los saltar do palco e ressoar na geometria interior dos ecos de seu público. Quando a cena final se desmancha e o Coro se vai, é através desses hinos que o teatro resiste no nosso imaginário, a invocar não só as cenas vistas como aquelas em que, num lampejo, prometemo-nos viver.

O Galpão não é um grupo musical. Faz teatro e é para prolongar esse teatro que ele produz este disco: nas suas músicas repercute o espetáculo visto e que não mais se repetirá. Ao ouvi-las o espectador modula as falas, refaz o cenário, intensifica a luz marca os gestos, recompõe os figurinos. Enfim, ele se dá em papel, passa a contracenar com o mundo e a dirigir a peça da vida que lhe cumpre encenar. Eis, em tuas mãos, o último instrumento do Coro: um sino, cujas badaladas criam em torno de si o redemoinho de acordes pelos quais se procura compassar a vida afora.

Por ele, este disco, o teatro do Galpão resiste e se entrega a ti. Aproveita-o: Romeu, Julieta e Cristo estarão, sempre a te ouvir."
Cacá Brandão, no encarte do CD.


Em 1992 assisti o espetáculo "Romeu e Julieta" apresentado na praça da Sé, em São Paulo, e depois no palco do Teatro Municipal. Foi uma grande surpresa! Depois em 1994 assisti ao "A rua da amargura", mesmo sendo ateu, emocionei-me com a paixão da personagem, principalmente pelo empenho de homens e mulheres, que no palco descortinaram, através do trabalho, o seu exemplo de fé pela vida e pelo teatro.

As histórias são conhecidas e mesmo que você não tenha assistido essas montagens do Galpão poderá acompanhar a trama através das canções populares. Mas cuidado, eu sei de gente que chora desde 1993 quando ouve essas músicas. Prepare seu coração!

Pra saber do grupo: Aqui!

O Homem Traça diz: ROAM!




Flor minha flor

Massafeira - 1980

Postagem original - 14 de dezembro de 2007





Disco 1

1 - Aurora
(De: Ednardo/Belchior) - EDNARDO/BELCHIOR
2 - Como as primeiras chuvas de caju
(De: Ângela Linhares/Ricardo Bezerra) ÂNGELA LINHARES
3 - Pé de espinho
(De: Rogério Soares/Stone/Luiz Carlos Pinoquio) ROGÉRIO SOARES/REGIS SOARES
4 - Vira vento
(De: Vicente Lopes) VICENTE LOPES
5 - Aviso aos navegantes
(De: Lucio Ricardo) LUCIO RICARDO
6 - O que foi que você viu
(De: Stélio Valle/Chico Pio/Nertan Alencar) CHICO PIO
7 - Brejo
(Regis Soares/Rogério Soares/Ednardo) REGIS SOARES
8 - Atalais
(Ferreirinha/Graco/Caio Silvio) FERREIRINHA
9 - Frio da Serra
(De: Petrúcio Maia/Brandão) MARTA LOPES/EDNARDO/FAGNER
10 - Isopor
(De: Wagner Costa)WAGNER COSTA
11 - Buenos Aires - Citroen
(De: Stélio Valle/Sergio Pinheiro) SERGIO PINHEIRO
12 - Senhor Doutor
(De: Patativa do Assaré) PATATIVA DO ASSARÉ

Disco 2

1 - O Sol é que é o quente
(De: Alano de Freitas)EDNARDO / ANINHA (Ana Fontelles)
2 - Em cada tela uma estória
(De: Lúcio Ricardo) LÚCIO RICARDO
3 - Cor de sonho
(De: Mona Gadelha)MONA GADELHA
4 - Vento Rei
(De: Zé Maia/Calé Alencar) CALÉ ALENCAR
5 - O rei 
(De: Tânia Araújo) TETI/TÂNIA ARAÚJO
6 - Jardim do olhar 
(De: Stelio Valle/Fausto Nilo) CORO MASSAFEIRA
7 - O sol acordou
(De: Ednardo) EDNARDO
8 - Estradeiro
(De: Rogério Soares) ROGÉRIO SOARES
9 - Pelos cantos 
(De: Graco) GRACO
10 - Não haverá mais um dia
(De: Pachelli Jamacarú)PACHELLI JAMACARÚ
11 - Último raio de sol 
(De: Rodger Rogério/Clodo/Fausto Nilo) EDNARDO/TETI
12 - Reisado
(De: Graco/Stelio Valle/Augusto Pontes) EDNARDO

FICHA TÉCNICA
Direção Artística de Produção e Estúdio - Ednardo Co-produção - Augusto Pontes Coordenação Musical - Rodger Rogério / Petrúcio Maia / Stélio Valle Assistentes de Produção Artísticas - Rogério Crato / Dudu Praciano Fotos - Gentil Barreira / Lise Torok / Francisco Régis Desenhos Gráficos - Brandão Arte - Vanda Alves Ferreira Direção de Arte - Géu

MÚSICOS
Arranjos e Regências - Grupais Violões - Ednardo / Rodger Rogério / Sid / Régis Soares / Stelio Valle / Lázaro Guitarras - Robertinho de Recife / Manassés / Gerardo Gondim / WillViolas - Manassés / Gerardo Gondim Bandolim - Zé Maia Teclados (Piano) - Ednardo / Túlio Mourão / Petrúcio Maia / Antonio Adolfo Alano de Freitas / Ferreirinha (Francisco Casaverde) Sanfona - José AméricoFlautas - Tarcísio / Renato NevesContra Baixos - Ife / Luiz Miguel / Ronald / LázaroBaterias - Tuti Moreno / Rui Motta / Elber Bedaque / Stone Percussões - Sérgio Boré / Zizinho Coro Massafeira - Ângela Linhares / Ana Fontelles / Mona Gadelha /Tânia Araújo / Teti / Zezé Fontelles / Marta Lopes / Ferreirinha / Lúcio Ricardo / Graco / Caio Silvio /Rogério Soares / Régis Soares / Stone / Vicente Lopes / Stélio Valle / Chico Pio / Wagner Costa / Sérgio Pinheiro /Alano de Freitas / Calé Alencar / Pachelli Jamacarú /Ednardo / Fausto Nilo / Rodger Rogério / Petrúcio Maia.

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"Massafeira começou faz muito tempo, até bem antes do que quando se materializou em forma de um grande ajuntamento de som, imagem, movimento, poesia e muita, muita gente transando tudo isso, numa efervescência febril, bela e loucamente solta durante quatro dias. Era como se fosse o carnaval mudando de data e mais verdadeiro, março de 79/Fortaleza. De lá pra cá muita coisa aconteceu, inclusive o registro aqui de uma pequena porém significativa parte do que se cantou por lá. Esse espaço extremamente pouco para transmitir e transportar o que se guardou, maturou e explodiu num pique de energia, na cabeça de cada presente àquela alegria imensa. No espanto da descoberta que não se traduz, a mágica reza das palavras vestidas de canção na boca plural de todos nós, o chifre desse carneiro apontando o infinito do caminho e a certeza dessa força, motor da transformação e evolução plena, constante nesse imenso estoque de dias que o sol tem pra nascer, se pôr e nascer de novo." Texto da contra capa sem assinatura.

Massafeira é o nome de um grande movimento cultural ocorrido em Fortaleza em março de 79. Aconteceram show´s com vários artistas locais da época, inclusive o primeiro disco de Patativa do Assaré foi gravado ao vivo em uma das noites. Nesse disco Ednardo tem o registro de sua voz em quatro faixas apenas, mas os demais artistas, deconhecidos do grande público daqui, arrebentam com suas composições e interpretações ricas em criatividade e poesia. Batalhei muito por esse LP duplo, na época, parece que não houve lançamento dele aqui por São Paulo, portanto, o preço das cópias que circulavam em sebos era o que chamávamos de uma "facada"!

Destaco algumas curiosidades: "Vento Rei" foi regravada em 2002 pelo selo Palavra Cantada, sendo interpretada por crianças no Disco "Canções do Brasil" e está aqui a versão original "Pé de espinho", canção que guardo em meu repertório de "arranhador de viola".

Desde 2010, em comemoração dos 30 anos do lançamento do disco, o Massafeira está disponível em CD, mas falta a na edição a faixa "Frio da Serra", uma exigência da herdeira de Petrúcio Maia. O mais Bacana ainda é que é acompanhado de um livro super bem produzido, cheio de ilustração, textos dos participantes do movimento da época, tendo até espaço para uma monografia com muita informação. Quem quiser pode adquirir neste link.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Vento Rei

sábado, 18 de abril de 2020

Canto dos Escravos - 1982 - Clementina de Jesus - Geraldo Filme - Doca


1 - Canto I
2 - Canto II 
3 - Canto III 
4 - Canto IV 
5 - Canto V
6 - Canto VI
7 - Canto VII 
8 - Canto VIII 
9 - Canto IX 
10 - Canto 
11 - Canto XI 
12 - Canto XII
13 - Canto XIII
14 - Canto XIV 

Músicos:
Clementina de Jesus - Doca - Geraldo Filme - Papete - Djalma Correa - Don Bira

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Esse LP é uma pérola rara. Os cantos gravados apresentam 14 das 65 partituras registradas no livro "O Negro e o garimpo em Minas Gerais", de Aires da Mata Machado Filho, (Editora José Olympio, 1943). Raiz de toda sorte de gêneros da música popular brasileira, a matriz africana carece de muito mais registros como esse. 

O Homem Traça diz: ROAM!



Canto IV 

Moraes Moreira - 1975 - Moraes Moreira


1 - Desabafo E Desafio
Moraes Moreira
2 - Guitarra Baiana
Moraes Moreira
3 - Sempre Cantando
Moraes Moreira
4 - Chinelo Do Meu Avô
Moraes Moreira - Galvão
5 - Chuva No Brejo
Moraes Moreira
6 - Nesse Mar Nessa Ilha
Moraes Moreira
7 - Do Som
Moraes Moreira - Galvão - Luiz Gonzaga
8 - PS
Moraes Moreira
9 - Loucura Pouca É Bobagem
Moraes Moreira
10 - Anda Nêga
Moraes Moreira - Galvão
11 - Se Você Pensa
Roberto Carlos - Erasmo Carlos
12 - Violão Vagabundo
Moraes Moreira

Músicos:
Moraes Moreira - Dadi - Gustavo - Armandinho

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Este é o primeiro LP solo do Moraes Moreira, gravado em meio ao processo da sua separação dos Novos Baianos. A sonoridade roqueira, as misturas dos ritmos estão presentes, uma marca que o acompanhará por muito tempo da sua carreira. O trio que o acompanha é o embrião do que seria o grupo A Cor do Som, um petardo de grande valor. Embora o disco não tenha decolado, é um marco inicial da carreira solo do nosso, já saudoso, Moraes Moreira.  

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Loucura pouca é bobagem

sábado, 28 de março de 2020

Corpura - 2015 - Aláfia



01 - Salve Geral 
Eduardo Brechó
02 - Blacksmith 
Eduardo Brechó
03 - Corpura 
Eduardo Brechó - Filipe Gomes - Lucas Cirilo
04 - Adinkras 
Eduardo Brechó - Mateus Von Krueger
05 - Primeiro do Ano 
Lucas Cirilo
06 - Proteja Seu Quilombo 
Ayo Shani - Eduardo Brechó - Fabio Leandro
07 - Preto Cismado 
Eduardo Brechó - Jairo Pereira - Tássia Reis
08 - Peregrino (Okê Kala) 
Lucas Cirilo (Poema: Eduardo Brechó)
09 - Oxotokanxoxô e Uiratupa 
Jairo pereira
10 - Banho de Poeira 
Eduardo Brechó - Aira Rennó
11 - Nada É Importante 
Eduardo Brechó

Músicos:
Ályson Bruno - Eduardo Brechó - Fabio leandro - Filipe Gomes - Gabriel Cantanzo - Gil Duarte  -Jairo Pereira - Lucas Cirilo - Pipo Pegoraro - Victor Eduardo - Xênia França

Ivan de Andrade - Walmer Carvalho - daniel nogueira - Bira Júnior - Amilcar Rodrigues - Diogo Duarte - Douglas Antunes - Abdnaldo Santiago - Paulo Ifatide Ifamoroti - Vinícius Chagas - Djavan caetano - Renato pereira - Wallas Peña - joel Souza - Lu Oliveira - Tibless - Raphão Alaafin - Negravat - Tássia Reis 

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Esse é o segundo disco do Grupo Aláfia, formado em 2011. O som é pautado pelas influências da matriz africana, passando pelo funk, pelo rap, pela MPB, expressa os anseios pela liberdade, a vida cotidiana com seus amores e dores. A aspiração por caminhos abertos, significado da palavra que dá nome ao grupo, está inscrita na faixa de abertura e perpassa a experimentação de cada arranjo de todas as faixas, convites contumazes para dançarmos e nos livrarmos dos "capatazes" de sempre.

 O Homem traça diz: ROAM!

   

Salve Geral

terça-feira, 24 de março de 2020

Gostoso Veneno - 1979 - Alcione


01 - Menino Sem Juízo
Paulinho Rezende - Chico Roque
02 - Faca de Ponta
Roberto Corrêa - Sylvio Son
03 - Paraíba do Norte, Maranhão
João Nogueira - Paulo César Pinheiro
04 - Amantes da Noite 
Dida - Dedé da Portela
05 - Pra Você Não Me Esquecer
Chico da Silva - Venâncio
06 - Primeira Escola
Dida, Neoci - Jorge Aragão
07 - Gostoso Veneno
Wilson Moreira - Nei Lopes
08 - Rio Antigo
Nonato Buzar - Chico Anísio
09 - Bom Jesus Dos Navegantes
Walmir Lima - Lupa
10 - Salve a Lama Negra
Gonzaguinha
11 - Dia de Graça
Candeia
12 - Quero Sim
Darcy da Mangueira - Leci Brandão

Bônus:
13 - Pinta De Sabido
Capoeira - Rubens
14 - Tem Dendê
Reginaldo Bessa - Nei Lopes


Músicos:

Dino - Nico - Menezes - Moacyr Albuquerque - Ney - Jorginho - Canegal - Pezão - Geraldo - Marçal - Doutor - Manezinho Araújo - Neném - Fróes - Tutty Moreno - Luna - Marçalzinho - Bidu - Lúcio - Zé Carlos - Paulo Roberto - Théo - Osmar Maíto - - Celso - Cícero - José Gomes

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Maranhense de São Luís, Alcione nasceu em 1947. Filha de músico militar, aprendeu instrumentos de sopro ainda criança e foi brincante de Bumba-meu-boi e Queimação de Palhinha, manifestações da Cultura Popular Tradicional do Maranhão. Professora primária de formação, mudou-se para o Rio de Janeiro nos anos de 1960, onde iniciou a sua carreira com os primeiros registros. Em 1973 gravou um compacto simples (as faixa bônus dessa postagem) e, em 1975, emplacou o seu primeiro LP, vendendo 100 mil cópias (disco de ouro), um grande feito para a época.

Esse é o seu quinto LP, o samba é o estilo majoritário, mas há espaço para misturas com a música nordestina, como em Paraíba do Norte, Maranhão. O repertório do disco é preenchido com brilhantes interpretações de obras compostas por mestres como Nei Lopes, Candeia e Wilson Moreira.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Dia de Graça

sábado, 7 de março de 2020

Miriam Makeba - 1960 - Miriam Makeba


01  - The Retreat Song
02 - Suliram
03  - The Click Song
04 - Umhome
05 - Olilili
06 - Lakutshn, Ilanga
07 - Mbube
08 - The Naughty Little Flea
09 - Where Does It Lead
10 - Nomeva
11 - House Of The Rising Sun
12 - Saduva
13 - One More Dance
14 - Iya Guduza

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Zenzile Miriam Makeba, ou Mama África nasceu em Joanesburgo, em 4 de março de 1932. Faleceu em Castel Volturno (Itália), em 10 de novembro de 2008, quando sofreu um ataque cardíaco durante um espetáculo em favor de Roberto Saviano. Foi uma cantora sul-africana muito popular, iniciou a carreira em meados dos anos de 1950, ganhou expressão mundial no final dos anos 1960, com a canção "Pata, pata".

Dona de uma voz marcante e de um repertório voltado para a cultura do seu povo, a sua cerreira também é marcada pela luta pelos direitos humanos, contra o imperialismo e contra o apartheid na África do Sul. Dando curso à sua carreira nos EUA e na Europa, com a militância tendo tanto destaque quanto a música, teve a cidadania Sul Africana cassada e os seus discos proibidos até o fim do apartheid na África do Sul. 

Esse LP foi gravado nos EUA. Cada um dos seus registros é uma pérola de resistência contra as injustiças e q autoritarismo contra o povo que, infelizmente, vigoram no mundo ainda hoje, inclusive no Brasil, após o golpe de 2016.

O Homem Traça diz: ROAM!

Mbube