quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Musikantiga Vol.2 - 1968

Postagem original: 20/12/08

Capa do CD

Capa do LP

1 - Courtly Masquing Ayres (Arias dos reais bailes de máscaras)
John Adson (?-1640)
2 - Ricercare del 12° tono
Andrea Gabriel (1510-1586)
3 - Recercada sétima
Diego ortiz (princ. sec. XVI)
4 - Canzon a 5
Wlliam Brade (1560-1630) 
5 - 6 danças
Pierre Phalèse (sec. XVI)
6 - Reingentanze (Dança da chuva)
Michael Praetorius (1571-1621)
7 - Concerto em lá menor para Flauta Doce
Antonio Vivaldi (1678-1741)
8 - Triosonata em lá menor para Flauta Doce 
Georg Phillip Teleman (1681-1767)


Músicos

Ricardo Kanji - Flautas doces, krummhorn, rauschpfeife, corneto
Milton Kanji - Flautas doces, krummhorn
Sandino Hohagen - Flautas doces, kortholt
Roberto Bumagny - Flautas doces, krummhorn
Abel Santos Vargas - Flautas doces, krummhorn
Dalton de Luca - Violas de gamba, soprano e baixo
Fernando Tancredi - Fagote
Beatriz Ferreira Leite - Cravo
Claudio Stephan - Percussão

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A pedido do Vevé de Fortaleza...

O Homem Traça diz: ROAM!! 


Triosonata em lá menor para Flauta Doce


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Noite cheia de estrelas - 1993 - Deo Lopes



01 - Noite cheia de estralas
Cândido das Neves
02 - Praça Ramos
Wandy Doratiotto
03 - Relação natural
Déo Lopes - Zeca Bahia
Canta: Ná Ozzetti
04 - A resposta
Déo Lopes
05 - Toadinha cabocla
Aldy Carvalho
06 - Sorriso da Neguinha
Déo Lopes
07 - Conquistei a Lua
Ana carvalho
Linda garota
Francisco Paiva - Ivaldo Donato
08 - Incelença para o amor retirante
Elomar
09 - As tres estrelas
Irene Portela
10 - Coisas da minha terra
João Dias Carrasqueira
11 - Açude encantado
Waldir da Fonseca - Carles
12 - Bola de prata
Seu Gerey - Rec. p/ H. Villa

Músicos
Zé Otávio Scharlach - Mônica Lucas - Toninho Carrasqueira - Milton Edilberto - Aldy Carvalho - Preta - Cal Alves - Renato Lemos - Bilo - Mário Manga - Claudia Lemos - Wandy Doratiotto - Dinho Nascimento - Marta Mursa - Tião Carvalho -Duo Fel - Dante Ozzetti - Dráuzio Chagas - Eli Roy

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A poesia e a boa música emanam a cada faixa, a cada encontro feliz com as estrelas convidadas desse disco, último vinil do Déo. Depois vem Trem de Viração.

O Homem Traça diz: ROAM!


 
Açude encantado

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Voar - 1981 - Deo Lopes

Postagem original: 28/06/08



01 - Canto de agora
Ronaldo Rayol - Déo Lopes
02 - Voar
Toninho Veríssimo - Déo Lopes
03 - A química e o drama
Déo Lopes
04 - Pés no chão
Ronaldo Rayol - Pérsio Lorenci
05 - A lua é de Luiza
Déo Lopes - Toninho Veríssimo
06 - Larissa
Déo Lopes
07 - Dia de Festa
Irene Portela
08 - Herança
Déo Lopes - Ronaldo Rayol
09 - Nos olhos da serra
Teco - Fuchs - Eclis Damaceno
10 - Um bom partido
Samuel Batista - Déo Lopes
11 - Tassiana e Rafael
Déo Lopes - Ronaldo Rayol
12 - Retratos
Déo Lopes

Músicos
Célio Piazza - Cesar Assolant - Mário Biafra - Halter Maia - Heraldo - Fernando - Gianni - Chermont - Ná Ozzetti - Dante Ozzetti - Mário Lúcio - Marta Ozzetti -
Márcia Violani

Nas composições em parceria Déo Lopes aparece como letrista

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Atendendo a pedidos, eis mais um do Déo que sai das nossas prateleiras para roídas no mundo virtual. Embora seja muito bonita a contribuição de Ná Ozzetti na canção "Tassiana e Rafael", destaco "Canto de agora" pra reafirmar a importância de cantar sempre!

O Homem Traça diz: ROAM!


 
Canto de agora

domingo, 31 de outubro de 2010

Bolinha de Papel 
Tantinho da Mangueira e sambistas do Rio
2010


Deixa de ser enganador
Pois bolinha de papel
não fere e nem causa dor

Deixa de ser...
(bis)

Um homem forte, de tamanho natural
Como pode uma bolinha, lhe mandar pro hospital?
O factóide ao perceber que perdeu
Entra logo em desespero, foi o que aconteceu"

Deixa de ser....

Deixa de ser enganador
Pois bolinha de papel
não fere e nem causa dor

Deixa de ser....
(bis)

Cara de pau sempre existiu por aí
Uma bola de papel, lhe mandar pro CTI
Me engana!, já diz a rapaziada
Foi sentir 20 minutos após levar a bolada

Deixa de ser......

Deixa de ser enganador
Pois bolinha de papel
não fere e nem causa dor

Deixa de ser...
(bis)

É bom que saibam que não estamos em guerra
Que em 31de outubro esta história se encerra
Pra aparecer, pede que turma te filma!
Um homem deste tamanho
Com tanto medo da Dilma!

Deixa de ser....
Deixa de ser enganador
Pois bolinha de papel
não fere e nem causa dor
Deixa de ser.....
(bis)

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Manifesto dos Sambistas, Chorões e Foliões do Rio em Apoio à Candidata Dilma

Rio, 24 de Outubro de 2010

Nós, sambistas, músicos e foliões dos blocos de carnaval de rua do Rio, vimos a público divulgar o nosso apoio à candidatura de Dilma no 2º turno das eleições presidenciais.

Avaliamos que, nos oito últimos anos, houve avanços substanciais nas políticas públicas do país priorizando aqueles que mais precisam de um estado forte na economia, na educação, na cultura, no dia a dia de milhões de brasileiros e brasileiras que passaram a poder sonhar com um futuro melhor.

Por isso vamos votar em Dilma no próximo dia 31 de outubro, dizer um sonoro não ao atraso, a "privataria" do PSDB/ DEM, e eleger a primeira mulher presidente do Brasil. É Dilma, é 13!

É o samba, o choro e a cultura popular carioca e nacional, ajudando a mudar o país!

Nossos Bambas:
- Martinho da Vila
- Wilson Moreira
- Monarco
- Nelson Sargento
- Delcio Carvalho
- Gisa Nogueira
- Noca da Portela
- Tantinho da Mangueira
- Moacyr Luz
- Paulão Sete Cordas
- Zé da Velha
- Silvério Pontes
- Cláudio Jorge
- Wanderley Monteiro

Foliões do carnaval de Rua do Rio:
- Pedro Ernesto: Presidente do Cordão da Bola Preta
- Angela e Didu Nogueira: Clube do Samba
- Nelson Rodrigues Filho: Bloco do Barbas
- Beto Bastos: Nem Muda Nem Sai de Cima
- Dodô Brandão: Simpatia é Quase Amor
- Simone Pinho e Mauro Delgado: Barangal
- Alfredinho Melo: Bloco do Bip Bip
- PC: Banda da Bolivar
- Evelin Sussekind: Bloco de Segunda
- André Diniz: Escritor e folião de todos os Blocos
- Alipio Carmo e Guilherme Sá: Eu, Você e Sua Mãe
- Sergio Rosa: Eu Sou Eu, Jacaré é Bicho d´Água
- Cláudio Cruz: Embaixadores da Folia
- Zé Paulo: Urubuzada
- Lucio Sanfilippo: Cantor
- José Maria Braga: grupo Galo Preto
- Rodrigo Carvalho: grupo Galo Cantô

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O Homem Traça diz: VOTEM!

domingo, 17 de outubro de 2010

intensidade & suavidade - 2010




1 - Pedra da Lua
Toninho Horta (por Paulo Moura)
2 - Ao redor da fogueira
Egberto Gismonti
3 - A pillow of winds
Pink Floyd
4 - Desperta!
Alessandra Leão
5 - Go dancing: go dancing
Ptarmigan
6 - Alguma coisa a ver como silêncio
Ulisses Rocha
7 - Dia sim, dia não
Luiz Tatit
8 - Serenata
Heraldo do Monte
9 - My girl
Smokey Robinson - Ronald White(por Pato Fu)
10 - Balada para Nádia
Vitor Assis Brasil
11 - Aprendizaje 
Sui Generis
12 - Libertango
Astor Piazzola
13 - Dream World
The End
14 - Lo que vendra
Astor Piazzola (por Duo Rodrigo Almeida & Daniel Duarte)
15 - Coro da primavera
José Afonso
16 - Love remembered
Focus
17 - Gnossienne No 1
Satie (por Jacques Loussier Trio)
18 - O Velho e o Moço
Los Hermanos

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Uma noite dessas estive especulando sobre qual a melhor palavra para sintetizar uma relação amorosa. Certamente eu não estava só entre as garrafas e copos de cerveja, assim  chegamos a duas palavras: intensidade e suavidade. O fato é que o desafio ficou mais difícil ao me colocar o objetivo de sonorizar essa conversa. Aqui compartilho uma tentativa, uma simulação da intermitência entre as palavras do título. As  minhas escolhas de temas instrumentais e de canções aqui apresentados são tão definitivas quanto qualquer relação.

O Homem Traça diz: ROAM!


Pedra da Lua

Meu Tempo - Zezé Freitas - 2004



1 - Pelas alamedas
Mutinho - João Palmeiro
2 - Um convite
Nenê - Eduardo Neves
3 - Maracutaia
Nenê - Eduardo Neves
4 - Congo Mineiro
Nenê - Eduardo Neves
5 - Cara de índio: Nenê
6 - Ladainha
Nenê
7 - Pirambeira
Natan Marques - Thaís Andrade
8 - Caminho de terra
Nenê
9 - Balada para Guevara
Nenê
10 - Carinhoso amor
Nenê
11 - Partida
Nenê
12 - Zezé
Nenê

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Zezé Freitas é uma cantora emocionante. Paulistana, com sua voz de um timbre grave e características camerísticas, passeia pela música brasileira e o jazz,  reunindo precisão e poesia em suas interpretações. Sob os cuidados do músico Filó Machado, gravou seus dois primeiros discos,"Momentos", dedicado à obra de grandes compositores e "Zezé Freitas interpreta Zica Bergami", resultado de um trabalho de pesquisa sobre a obra musical dessa compositora e artista plástica.

Meu tempo” é o seu terceiro CD, trabalho em que a intérprete executa diversos estilos brasileiros como samba, bossa nova, maracatu, congo e baião, imprimindo um novo conceito harmônico, melódico e rítmico. A maioria das canções é de autoria de Nenê, que é responsável também pelos arranjos e a competente parceria ao piano. O que, na opinião dessa modesta traça, deveria ser motivo para rebatizar o disco para "O tempo de Nenê para Zezé". Nenê é um reconhecido baterista e arranjador, seu trabalho está intimamente ligado ao que de melhor foi e é realizado na história da música brasileira, tem em seu currículo a passagem por grupos como o Quarteto Novo e o Pau Brasil, marcos na música instumental, além de ter integrado formações em criações de Milton Nascimento, Elis, Egberto Gismonti, Hermeto, entre outros.

Quer mais? Veja aqui!

O Homem Traça diz: ROAM!



Congo Mineiro

sábado, 9 de outubro de 2010

20 palavras ao redor do Sol - 1979 - Cátia de França



1 - O bonde
Cátia de França
2 - Quem vai quem vem
Cátia de França
3 - Vinte palavras ao redor do Sol
Cátia de França
4 - Djaniras
Israel Semente - Cátia de França - Xangai
5 - Kukukaya - Jogo da asa da bruxa
Cátia de França
6 - Itabaiana
Cátia de França
7 - Porto de Cabedelo
Cátia de França
8 - Ensacado
Sérgio Natureza - Cátia de França
9 - Coito das araras
Cátia de França
10 - Os galos
Cátia de França
11 - Sustenta a pisada
Cátia de França
12 - Eu vou pegar o metrô
Lourival Lemes - Cátia de França

Músicos 
Cátia de França - Zé Ramalho - Chico Julien - Carlos Julien - Borel - Zé Leal - Zé Gomes - Paulo Machado - Waldemar Falcão - Ricardo Mattos - Elber Bedaque - Lulu Santos - Aisik Geller - José Alves - Arlindo Penteado - Iberê Gomes - Sivuca - Paulo Cezar Barros - Chacal - Amelinha - Dominguinhos - Guadalupe - Monica Schmidt - Bezerra da Silva

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A paraibana Cátia de Fança, nascida em 13 de fevereiro de 1947, faz parte da geração de artistas nordestinos que, na década de 1970, vieram para o sul do país e conquistaram público e crítica, como Zé Ramalho, Vital Farias, e Elba Ramalho. Nesta época, além de muitos shows, Cática fez também teatro e cinema, com destaque para "Lampião no Inferno", de Luiz Marinho, em que é autora da trilha sonora. Artista engajada, participou ativamente em campanhas políticas pela democratização do país. canta nossas raízes e influências, privilegiando o ritmo. Ela mesma se define ao afirmar: "Sou isso: balanço, África, Nordeste, crianças, misticismo, religiosidade, denúncia, alegria, saída de emergência, amor, paixão, riso, irreverência, amizade, luz, saúde, energia, poder."

Ao longo de sua carreira, Cátia ganhou vários prêmios em festivais, foi gravada por artistas como Amelinha, Elba Ramalho, Xangai e gilberto Gil. Participou como instrumentista em discos de Sivuca, Amelhinha e Zé Ramalho.

Cátia tem quatro discos gravados, "20 palavras..." é o seu primeiro. Produzido por Zé Ramalho, as letras passeiam pelo universo poético de João Cabral de Melo Neto, com arranjos instrumentais belos e vigorosos. Para os que conhecem  "Kukukaia" e "Coito das araras" apenas pela interpretação de outros, é uma delícia redescobrir essas canções ao ouvi-las na voz de quem as criou. 

Essa traça que vos escreve adora entoar as canções desse disco em seu humilde violãozinho, rodeado por amigos e pelo calor da fogueira é sempre bom. É uma pena que Cátia não venha  mais por aqui. Há uns dez anos tive o prazer de ouvi-la numa rara apresentação em Sampa.

O Homem Traça diz: ROAM!


Coito das Araras

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Canto por travesura - 1973 - Victor Jara


01 - Brindis 
02 - La palmatoria
03 - Vengan a mi casamiento
04 - Iba yo para una fiesta
05 - La edad de la mujer
06 - La cafetera
07 - La diuca
08 - La fonda
09 - Por un pito ruin
10 - La beata
11 - Adivinanzas 
12 - El chincolito
13 - La remolienda, pieza uno [1965]
14 - La remolienda, pieza dos [1965]
15 - La remolienda, pieza tres [1965]
16 - La remolienda, pieza cuatro [1965]
17 - La remolienda, pieza cinco [1965]
18 - Pepe Mendigo (Cuento de Navidad) [de "Los Mimos de Noisvander". [1965]

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Em tempo, antes que finde setembro, uma lembrança da  nossa história, dos nosso irmãos chilenos que sonham e lutam por liberdade.

Este LP foi finalizado para ser lançado em setembro de 1973, mas o golpe de estado, obviamente, cancelou o projeto com o assassinato de Jara. Somente em 2001 foi lançado no Chile. Antes disso apenas um número reduzido de cópias dessa edição circulou em fitas cassetes. Também é possível que estas cassetes tenham a sua origem das edições de LP's feitas em outros países.

Em suas anotação  para apresentar o LP original, Victor Jara diz que esse foi provavelmente mais "Chile" do seu trabalho. O LP original incluía os temas 01 a 12, entre os quais 10  foram proibidos em 1966 por protestos de alguns círculos católicos. A edição de 2001, acrescentou os itens 13 ao 18, os primeiros cinco instrumentais.

Aproveito a ocasião para trazer um curta do Ken Loach, sobre o 11 de setembro do Chile, tive o prazer de reassistir recentemente com crianças de 13 anos. É interessante como esses jovens futuros trabalhadores ligaram o ocorrido no Chile ao movimento golpista no Brasil.

O Homem Traça diz: ROAM!


La beata


domingo, 19 de setembro de 2010

Espelho das Águas - 1994 - Duofel




01 - Samba do Indiano Doido
Fernando Melo - Luiz Bueno
02 - Roda gigante
Fernando Melo - Luiz Bueno
03 - Mirante
Fernando Melo - Luiz Bueno
5 - "AMITAV"
Badal Roy
6 - Porto Feliz
Fernando Melo - Luiz Bueno
7 - Espelho das Águas
Fernando Melo - Luiz Bueno
8 - Prá lá de Bangladesh
Fernando Melo - Luiz Bueno
9 - Teen
Fernando Melo - Luiz Bueno
*"ATUN"
Badal Roy com a plateia

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Esse show de 1994 é um som impressionante! A fusão entre as tablas e os violões dá uma coisa de  tambor melódico e violão percussivo. São inversões que crescem e se convertem em espiral contagiosa. Ouvi dizer que esse disco terá versão internacional e um DVD com o show gravado no Teatro Municipal de São Paulo. Quando eu encontrar nas prateleiras da vida, roerei com prazer.

O Homem Traça diz: ROAM!

     

Espelho das águas


domingo, 12 de setembro de 2010

Conterrâneos - 1999 - Carlinhos Piauí

postagem original: 15/06/2008
 

01 - Estradas
Carlinhos Piauí - Anchieta Dalí
02 - Aurora
Carlinhos Piauí - Luthemberg Peixoto
03 - Baião Sonhado
Carlinhos Piauí - P. Avelino - Zé Miguel - E. Morojó
04 - Conterrâneos
Clodo - Climério - Clésio
05 - Lavadeira de rio
Carlinhos Piauí
06 - Teresina meu calor
Carlinhos Piauí - Ivan Matos
07 - Correndo
Carlinhos Piauí
08 - Minha menina
Carlinhos Piauí - Jossonir Brito
09 - Luz do luar
Luthemberg Peixoto
10 - Olhar nordestino
Abdias Campos - Cruz Nato
11 - Para pa tu
João Bá - Lila
12 - Amigo folharal
João Bá - Lila
13 - Festejo em Teresina
Carlinhos Piauí - João Bá

Músicos
Carlinhos Piauí - Laura Mac-Knight - Luiz Celeguin - Gabriel Levi - Claudia Lemos - Manoel Pacífico - Julian Tirado - Mário Aphonso - Kátia - Lourival Tavares

Participações Especiais
João Bá - Ney Couteiro - Dércio Marques - Gereba - Oswaldinho do Acordeon - Zé Gomes - Daniela Lasálvia - Mazé - Naná Correia - Lila - Vidal França

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O cantor e compositor Carlinhos Piauí nasceu em Teresina, mas foi no Gama, no Distrito Federal - onde vive há mais de 30 anos - , que descobriu sua vocação musical. Integrou o Grupo Sertão, com o qual participou de festivais, fez show e gravou um compacto duplo. Depois de estudar percussão com Ney Rosauro, na Escola de Música de Brasília, partiu para carreira solo, passando a desenvolver trabalhos em que deixa claro as influências recebidas de mestres da música brasileira como Vital Farias, Elomar, Paulinho Pedra Azul, Papete, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, entre outros.

Cheguei ao disco "Conterrâneos" através da Naná e do Julian, há nove anos, numa dessas festinhas caseiras que sempre viram uma cantoria só! Esse é o primeiro disco de Carlinhos, foi um "juntamento" com quem estava aqui por Sampa pra tocar e cantar temas que falam da terra, dos bichos e dos amigos. Destaco a toada "Olhar nordestino", bonita que só!

O Homem Traça diz: ROAM!


Olhar nordestino


sábado, 11 de setembro de 2010

Duo Rodrigo Almeida & Daniel Duarte - 2008



1 - Lo que vendrá 
Piazzolla
2 - Sonata L288
D. Scarlatti
3 - Sonata L104
D. Scarlatti
4 e 5 - Minueto e Badiniere 
J. S. Bach
6 - Clair de lune
Claude Debussy 
7 - Rumores de la caleta
Isaac Albeniz
8, 9 e 10 -  Elegia por la muerte de un Tangero 
a) Confuseta
 b) Melancolia
c) Epilogo 
Maximo Pujol 
11 -  Bachiana nº 4
Villa-Lobos
12 - Pretencioso
E. Villani-Cortês
13 - Variações concertantes
Mauro Giuliani
14 - Introdução a fandango
Luigi Boccherini

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O Duo Almeida Duarte foi formado em 2004, apresenta um repertório que abrange desde o Barroco, o Classicismo, o Romantismo, músicas brasileiras e obras contemporâneas. Esse é o seu primeiro disco, com peças para a formação em duo de violões e transcrições de obras originalmente compostas para outras formações camerísticas. É um trabalho que reflete uma trajetória de êxito em curso, tendo no histórico apresentações nos Sesi's, Sesc's, igrejas, além do circuito de festivais, o meio acadêmico, palcos nacionais e ianques.

Curti bastante o repertório e os arranjos originais para duo. Piazzolla, para essa traça que vos fala, é sempre de cortar os pulsos.

O Homem Traça diz: ROAM!


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Índia - Gal Costa - 1973




01 - Índia 
José Asunción Flores / Manuel Ortiz Guerrero / Vrs. José Fortuna
02 - Milho Verde 
Tradicional Portugal / Adpt. Gilberto Gil
03 - Presente Cotidiano 
Luiz Melodia
04 - Volta 
Lupicínio Rodrigues
05 - Relance
Caetano Veloso / Pedro Novis
05 - Relance 
Caetano Veloso / Pedro Novis
06 - Da Maior Importância 
Caetano Veloso
07 - Passarinho 
Tuzé de Abreu
08 - Pontos de Luz 
Jards Macalé / Waly Salomão
09 - Desafinado 
Tom Jobim / Newton Mendonça

Músicos:

Rogério Duprat - Gilberto Gil - Arthur Verocai - Chico Batera - Dominguinhos - Luiz Alves -
Dom Chacal - Robertinho Silva - Toninho Horta - Wagner Tiso - Tenorio Jr.

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Vi uma dica de uma amiga no mundo facebook e lá fui eu me deliciar com a Gal desse disco cantando "Da maior importância". Essa canção é uma bela sacada do Caetano, figura que tem melhores criações poéticas, que  posições políticas. Essa musiquinha me acompanha desde garoto a cada "fora" tomado na longa coleção de anos e amores (é, Traças também tanto amam, quanto envelhecem). Daí a vontade de postar esse disco, que não é novidade na rede, mas que já está fora do ar em postagens de vizionários como o Loronix (o CD custa só R$ 12 na loja em frente ao cineminha da Rua Augusta).

A primeira faixa que dá título a esse disco da Gal é uma canção paraguaia adaptada (com letra bastante amainada para o pudico gosto brasileiro, a tradução mais fiel a original está na gravação do Tayguara). É um álbum de extremos, que traz músicas experimentais e fecha com a tradicional Bossa Nova, "Desafinado". Há a participação de vários arranjadores e uma constelação de músicos brasileiros, incluindo o piano do lendário Tenório Jr., desaparecido na Argentina durante a Ditadura Militar do pais vizinho, nos anos 70. Chamo atenção para a gravação de "Milho Verde", também gravada na época por Zeca Afonso, cantor e compositor português, ícone da Revolução dos Cravos (1974). Se quiser saber mais sobre a Gal, veja aqui.

O Homem Traça diz: ROAM! ROAM!



Milho Verde

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

No Balanço da rede
Oswaldinho e Marisa Viana - 2006


1 - No balanço da rede
Marisa Viana
2 - Ave da solidão
Oswaldinho Viana
3 - Rainha-mãe
Marisa Viana
4 - Lá no meu pomar
Oswaldinho Viana
5 - Branquinha
Marisa Viana
6 - Segredo
Oswaldinho Viana
7 - Quintal de casa
Daniel Viana
8 - Um lugar
Oswaldinho Viana e Marisa Viana
9 - Rezadeira
Marisa Viana
10 - Atrevida
Oswaldinho Viana e Marisa Viana
11 - Voz
Marisa Viana
12 - Tempo ausente
Oswaldinho Viana
13 - Ô tempo bom!
Marisa Viana
14 - Feitiço de cantador
Oswaldinho Viana e Marisa Viana
15 - O pessegueiro e o maracujá
Oswaldinho Viana e Marisa Viana
16 - Maninha 
Daniel Viana
17 - Música simples
Oswaldinho Viana
18 - Cantoria Panema
Marisa Viana


Participam das gravações, entre outros: 
Alfredo Ramos, Ari Collares, André Perine, Beto Sodré, Cássio Poletto, César do Acordeom, Daniel Viana, Dino Rocha, Ítalo Perón, Jica, Kátya Teixeira, Miltinho Edilberto, Nadinho, Natan Marques, Paulo Garfunkel, Pratinha, Ricardo Santos, Tetê Espínola, Thomas, Tuca Fernandes, Vera Veríssimo e Turcão, este assinando também a direção musical no estúdio.

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Oswaldinho Viana e Marisa Viana reúnem nesse álbum, composições inéditas dessa parceria, que tem como proposta principal, divulgar a cultura caipira, valorizando e reavivando a autenticidade da música popular brasileira de origem interiorana, através da riqueza de seus ritmos, poesia e costumes. É na simplicidade poética, na harmonia musical das composições, nos arranjos com instrumentos acústicos, e na riqueza de ritmos que se expressa a verdadeira intenção desta obra.

São as toadas, o chamamé, as cantorias, o samba caipira, o maxixe, a guarânia, o boi do Maranhão e a folia de reis. Os sons, os arranjos acústicos e o clima deste trabalho, nos remetem imediatamente à lembrança da nossa mais autentica música popular brasileira, recheada do humor simples e da beleza ingênua da poesia interiorana.

Sob a inspiração da poética de João Pacífico, os arranjos foram cuidadosamente enriquecidos com instrumentos acústicos. São violas caipiras e violões de 6,7 e 12 cordas , violinos e rabecas, cello e baixo acústico, harpa, gaita , acordeom, flautas transversais, clarinete e bombardino. As percussões, de couro e a artesanal de efeitos, as vozes e os corais, tudo remete ao ambiente rural.(veja mais aqui e aqui também)


Ai que saudade do Café Fubá!

O Homem Traça diz: ROAM!



Um Lugar

Eu quero é botar meu bloco na rua - 1973 - Sérgio Sampaio




1 - Leros e lero e boleros
Sérgio Sampaio
2 - Filme de terror
Sérgio Sampaio
3 - Cala a boca Zebedeu
Raul Sampaio
4 - Pobre meu pai
Sérgio Sampaio 
5 - Labirintos negros
Sérgio Sampaio
6 - Eu sou aquele que disse
Sérgio Sampaio
7 - Viajei de trem
Sérgio Sampaio
8 - Não tenha medo não! (Rua Moreira, 65)
Sérgio Sampaio
9 - Dona Maria de Lourdes
Sérgio Sampaio
10 - Odete
Sérgio Sampaio
11 - Eu quero é botar meu bloco na rua
Sérgio Sampaio
12 - Raulzito Seixas
Sérgio Sampaio
Músicos
Sérgio Sampaio - Piaui - Ivan Mamão - Wilson das Neves - Alexandre - Zé Roberto - Conjunto Creme Cracker

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Sérgio Sampaio foi locutor de rádio em Cachoeiro de Itapemirim (ES), onde nasceu, em 1947.  Nos anos 60  atuou no Rio de Janeiro como radialista. Em 1970, lançou-se como cantor, dividindo com Raul Seixas, Miriam Batucada e Eddy Star o disco "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez". Lançou em 1973 o disco "Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua", tema com que se classificou para o VII Festival Internacional na Canção. Obteve um sucesso de vendagem que ele não conseguiu repetir. Gravou em 1976 o LP "Tem Que Acontecer", pela Continental e em 1978 "Sinceramente", este com gravadora independente. Após muito tempo no ostracismo, no início dos anos 1990 passa a ter novo impulso na carreira com as regravações  de suas músicas por cantores de destaque, assim como: Elba Ramalho e Luiz Melodia. Morre em 1994, mas deixa inacabado um álbum produzido pelo selo Baratos e Afins. Em 1998 o compositor Sergio Natureza produziu o CD tributo "Balaio do Sampaio", uma homenagem póstuma em que vários intérpretes executam as suas composições. Em 2000 foi lançada biografia de autoria de Rodrigo Moreira, pela editora Muiraquitã e em 2006, foi lançado o álbum "Cruel", produzido por Zeca Baleiro, tendo por base as gravações inéditas de 1994. (leia mais aqui)
 
Esse disco é um daqueles que atravessam os tempos, é passado de pai pra filho, de irmão mais velho para o caçula. A música "Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua" é a referência inicial, mas todas as canções são brilhantes. Uma síntese direta entre o desbunde e o desespero daqueles anos de sangue no lombo de quem queria liberdade. Hoje o disco é atual, pois o "Filme de Terror" continua firme arrastando-nos para os "Labirintos Negros", muitos têm a sua resistência quebrada, "viajam de trem", "morrem de medo quando o pau come", mas "Eu sou aquele que disse": "Não tenha medo, não!".

O Homem Traça diz: ROAM!


Filme de terror


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vamos pro mundo 1974 - Novos Baianos

Postagem original: 01/03/2008





01 - Vamos pro Mundo
Galvão - Pepeu Gomes
02 - Guria
Galvão - Moraes
03 - Na Cadência do Samba
Ataulfo Alves - Paulo Gesta
04 - Tangolete
Galvão - Moraes
05 - A América Tropical
Moraes - Pepeu
06 - Chuvisco
Moraes - Pepeu
07 - Escorrega Sebosa
Moraes - Paulinho - Galvão
08 - Ô Menina
Moraes - Galvão
09 - Um Dentro do Outro
Jorginho - Pepeu
10 - Um Bilhete pra Didi
Jorginho
11 - Preta Pretinha no Carnaval ( Preta Pretinha )
Moraes - Galvão

Músicos
Baby Consuelo - Paulinho Boca de Cantor - Pepeu Gomes - Jorginho Gomes - Dadi - Charles Negrita - Baixinho - Bola

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"O grupo lançou oito trabalhos antológicos para MPB. Influenciados pela contra-cultura e pela emergente Tropicália, Luiz Dias
Galvão, Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Baby Consuelo, tocam juntos pela primeira vez em Salvador, no espetáculo "Desembarque dos Bichos e Depois do Dilúvio", (1969). Ainda neste ano se inscrevem no V Festival de Música Popular Basileria com a canção "De Vera". Nas apresentações em palco e gravações, o grupo era acompanhado inicialmente pelo grupo Os Leifs, que depois teve seu nome mudado para A Cor do Som, do qual faziam parte o guitarrista Pepeu Gomes e seu irmão baterista, Jorginho Gomes. Pepeu Gomes se casa com a vocalista da banda, Baby Consuelo, e é incorporado definitivamente ao grupo; ao lado de Moraes Moreira colabora de maneira definitiva como arranjador musical do Novos baianos." Fonte

O Grupo se fez grande sucesso o disco "Acabou chorare" (1972), alcançando unanimidade entre público e crítica. Nessa época se funde A Cor do Som com o grupo. Com as fusões tropicalistas entre samba, bossa-nova e rock'n roll, há quem diga que os Novos Baianos ocuparam o espaço na música deixado pelos tropicalistas exilados (Gil e Caetano) e os Mutantes, que depois de 1972 perde a irreverência com a saída de Rita Lee e Arnaldo Baptista.

O disco apresentado aqui tem o desfalque de Moraes, mas a competência instrumental de Pepeu mantém o ótimo desempenho do grupo. Gravado para a Som Livre, dentro da linha de alto padrão com capa dupla, como tantos outros do Som Livre Exportação, esse disco é inovador no percurso do grupo, pois tem a presença de quatro faixas instrumentais pela primeira vez, compondo com as canções letradas por Galvão e a regravação maravilhosa de "Na cadência do samba", o repertório dessa safra.

O Homem Traça diz: ROAM!

Vamos pro Mundo

sábado, 5 de junho de 2010

Antigamente Quilombos Hoje Periferia - 2002 - Z'África Brasil

Postagem original; 05/06/2010



01 – A Raiz (Os Mestres em Cerimônia)
02 – A Cor que Falta na Bandeira Brasileira
03 – Amilianos
04 – Antigamente Quilombos, Hoje Periferia
05 – Mano Chega Aí
06 – Sapo na Banca
07 – Hip Hop Rua
08 – M.K. nas MK
09 – Se Eu te Contar
10 – Sapo DUB
11 – Tô Ligeiro
12 – O Dom da Rima
13 – Origens (Feat. Assassins)
14 – Rima Atômica

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O Z´África Brasil existe desde 1995. A região de Campo Limpo (Zona Sul paulistana) e Taboão da Serra é o berço e o habitat do grupo. Gaspar e Fernandinho Beatbox são o núcleo inicial, dois anos depois, Pitchô e Funk Buia se juntaram ao grupo.  

Em 1999, o grupo lançou, na Itália, a coletânea "Z’África Brasil - Conceitos de Rua", com a participação de vários grupos e artistas de rap italianos. DJ Tano chega depois da gravação e lançamento do “Antigamente quilombos hoje periferia”, primeiro CD  solo do Z´África. O álbum tem participações especiais de Rockin' Squat, Tairo é Assassin  e concorreu aos Prêmios Hutúz  e Revelação do Ano de 2002.

Foi lá mesmo em Campo Limpo que, nas tardes de Sábado de Hip Hop no Engenho, Teatral vi, ouvi e pirei como som dos caras. DJ Tano era oficineiro e ensinava a rapaziada a arte dos dedos ligeiros nas "bolachas pretas". 

Àquela época, o rap era a expressão crítica quase hegemônica naquela parte da periferia, o pseudo funk carioca ainda estava distante. Era bem comum encontrar garotos "rachando" na rima, construindo frases mirabolantes cheias de palavras novas e desafiadoras. Tenho a impressão de que o "funk carioca" predomina hoje e a exacerbação da sexualidade foi imposta para ofuscar a crítica social.

Embora haja uma certa condescendência sobre o uso de drogas - na minha opinião,  uma arma do sistema para a destruição da juventude, sobretuto a trabalhadora -, o som do Z'África tenta sair da atmosfera gangster que predominava na geração anterior. A fusão com outros estilos musicais de raiz afrodescendente é o que garante a força e a originalidade  do trabalho.

O Homem Traça diz: ROAM!

    

Mano Chega Aí