quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Rumo - 1981 - Grupo Rumo



1 - Encontro 
Luiz Tatit

2 - Época de sonho

Luiz Tatit

3 - A pulga e a daninha 

Pedro Mourão
4 - Ah! 
Luiz Tatit
5 - Acho pouco 
Luiz Tatit
6 - Verdadeiro amor 
Luiz Tatit
7 - Jakson jovem 
Zécarlos Ribeiro
8 - Velho comandante 
Zécarlos Ribeiro
9 - Canção bonita 
Luiz Tatit
10 - Ninguém chora por você 
Luiz Tatit
11 - Minha cabeça 
Zécarlos Ribeiro - Luiz Tatit
12 - Carnaval do Geraldo 
Luiz Tatit
13 - Bem baixinho 
Luiz Tatit
14 - Um beijo 
Hélio Ziskind
15 - Satélite 
Hélio Ziskind
16 - Nostalgia e modernidade 
Luiz Tatit
17 - Velha Morena
Luiz Tatit
18 - Cansaço 
Zécarlos Ribeiro
19 - Chequerê 
Sinhô

Músicos
Akira Ueno - Gal Oppido - Hélio Ziskind - Luiz Tatit - Ná Ozzetti - Paulo Tatit - Pedro Mourão - Geraldo Leite - Ciça Tuccori


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"No ano de 1974, o Rumo começou a produzir canções com novo tratamento em termos de composição e de arranjo. Merecem destaque o papel das entoações da fala cotidiana nas composições e o papel da instrumentação valorizando a linha principal do canto nos arranjos.



A partir de 1977, o grupo (10 integrantes) iniciou uma atividade paralela de recriação interpretativa de canções de nosso passado musical, elegendo principalmente aquelas menos divulgadas de compositores como Noel Rosa, Lamartine Babo, Sinhô e outros.



Tudo isso resultou, em 1981, na gravação de dois LPs independentes, lançados simultaneamente, que registraram os melhores momentos desses dois trabalhos realizados pelo Rumo. Esses discos (Rumo e Rumo aos Antigos), apesar da dificuldade de distribuição, atingiram a casa das 20 mil cópias vendidas e deram ao grupo dois prêmios outorgados pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes): "Melhor Grupo Vocal" e "Melhor Grupo Instrumental" de 1981." (fonte)

O Rumo fez parte do que veio a se chamar Vanguarda Paulista. O seu modo peculiar de arranjar e cantar, ainda hoje soam como algo novo. Não é sem razão que no disco de 1985, Caprichoso, Ná Ozzetti, com toda a sua competência interpreta a canção "Release", premunição de Luiz Tati: 

"Chegando em 2004 o grupo festejou Os trinta anos de sua independência
E, pela primeira vez, nas rádios de audiência
Os locutores gritando
"É um grupo novo"
É singular!"

O grupo não tocou nas rádios, mas ainda hoje é celebrado e a caixa com seus 6 CD's, lançada em 2013, confirma isso. Desse disco de estreia estaco a em "Verdadeiro amor", canto cuja delicadeza e precisão são comoventes.


O Homem Traça diz: ROAM!


Verdadeiro amor


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Amaneceres - 1981 - Grupo Água



1 - Amanecida
2 - Olindeña
3 - La Tonada
4 - El Pajarito
5 - Sambeado
6 - Ventarrón
7 - Airecito
8 - Decidí Partir
9 - Nordestina

Músicos
Nelson Araya - voz, violão, mandolina
Leopoldo Polo Cabrera - voz, vilão, charango 
Nano Stuven - flauta 
Oscar Ratón Pérez - violão, mandolina 
Pedro Jara - percusão
Roberto Lacourt - saxofone, flauta 
Marco Luco - baixo

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O Hormem Traça diz: ROAM!


Amanecida


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Transparência - 1978 - Grupo Água



01 - El Colibri
Água
02 - Esperanzas
Água
03 - Transparencia
Água
04 - Juerga
Água
05 - La Luna Llena
Água
06 - El Guillatun
Água
07 - La Semilla
Água
08 - Caldera
Água
09 - Baioncito
Água
10 - Volver A Los 17
Violeta Parra
11 - Tarkeada
Água

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O Grupo Água surgiu em 1973 e em 1975 realizaram uma turnê, passando pela Bolívia (onde se apresentaram em praças, ruas e outros lugares públicos), Peru e Equador. O Grupo Água chegou em 1976 ao Brasil. Após se apresentarem em Campinas, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, participaram do disco Geraes, de Milton Nascimento nas faixas "Caldero", "Promesas del Sol", "Minas" e "Volver a los 17", a qual conta também com a participação de Mercedes Sosa

Os integrantes fundadores do grupo eram Nelson Araya (voz, violão e bandolim), Leopoldo Polo Cabrera (voz, violão e charango) e Nano Stuven (flauta). Nos anos seguintes outros dois músicos integram o grupo, Oscar Ratón Pérez (violão e bandolim), em 1976 e Pedro Jara (percussão), em 1978.

Em 1978 gravam o disco Transparência. Entre 1979 e 1980 o Água participou da gravação de discos de  Ney Matogrosso,  Denise Emmer e Moraes Moreira. Em 1981, gravam o seu segundo disco, Amaneceres.

O Homem Traça diz: ROAM!




El Colibri


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Passion - Peter Gabriel - 1989



1 -  The Feeling Begins
2 - Gethsemane
3 - Of These, Hope
4 - Lazarus Raised
5 - Of These, Hope - Reprise
6 - In Doubt
7 - A Different Drum
8 - Zaar
9 - Troubled
10 - Open
11 - Before Night Falls
12 - With This Love
13 - Sandstorm
14 - Stigmata
15 - Passion
16 - With This Love - Choir
17 - Wall Of Breath
18 - The Promise Of Shadows
19 - Disturbed
20 - It Is Accomplished
21 - Bread And Wine

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Passion é a trilha sonora de Peter Gabriel - em dois LP's - para o filme de Martin Scorcese, o fabuloso "A Última Tentação de Cristo". A trilha funciona tanto como amplificação para o conto bíblico de Scorsese, quanto uma oportunidade para Gabriel subverter a indústria do rock e, mais uma vez, experimentar alguns ritmos e estilos diferentes.

As 21 faixas remontam às cenas de "A Última Tentação", elas atestam a amplitude de interesses de Gabriel, bem como seus talentos. Passion é um álbum raro, difícil de se enquadrar em estilos. Gabriel trabalha com seus colaboradores habituais (entre eles David Rhodes e Shankar, David Sancious e Youssou N'Dour), muitas das músicas são releituras da música armênia, egípcia e motivos curdos. Há a acomodação de melodias e ritmos cruzados, com um contexto ocidental. O LP Passion não tocou no rádio, sua sensibilidade saltará ao ouvi-lo.

O Homem Traça diz: ROAM!



The Feeling Begins

sábado, 12 de janeiro de 2013

Canudos e Centauros - Pingo de Fortaleza - 1986


1 - Centauros e Canudos 
Pingo de Fortaleza - Guaracy Rodrigues
2 - Martelo 
Pingo de Fortaleza - Oswald Barroso
3 - Veredas e sertões
Pingo de Fortaleza - Guaracy Rodrigues - Dedé
4 - Balaio 
Pingo de Fortaleza - Leite Júnior
5 - Coco guerreiro 
Pingo de Fortaleza - Rosemberg Cariry
6 - Que espetáculo é esse? 
Pingo de Fortaleza - Diogo Fontenele
7 - Centauro guerreiro 
Pingo de Fortaleza - Eurico Bivar
8 - Cantoria torta 
Pingo de Fortaleza - Guaracy Rodrigues
9 - Incelença para os mortos 
Pingo de Fortaleza - Guaracy Rodrigues
10 - Meia Quadra II 
Pingo de Fortaleza - Oswald Barroso
11 - Forró do tempero 
Pingo de Fortaleza - Guaracy Rodrigues
12 - Acalanto 
Pingo de Fortaleza - Oswald Barroso


Músicos
Pingo de Fortaleza - Tarcísio Lima - Louro do Zabumba - João Daltro - Hindenburgo Pereira - Jaques Morelembaum - Celso Woltzernlogel - Ricardo Cândido - Lindenberg Cardoso - Carlinhos Ferreira - Maria Jesus Haro - Paulo dos Passos - Marquinhos - Grupo Vocal Caracoro - Fernando Ariani - Ana Odete Beck - Cristina Araújo - Gilda Campos - Glória Calvente - Adriana Matriciano - André Borem, Ernani Gouveia e Ismael Pontes - Alberto Hersh - Marco Paulo Costa - Luiz Eduardo Mattos - Pedro Lima - Leonardo Leonel

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"João Wanderley Roberto Militão, conhecido como Pingo de Fortaleza é um cantor, compositor, poeta, pesquisador e músico brasileiro, natural de Fortaleza. O apelido Pingo acompanha-o desde a infância, pelo fato do artista ter nascido prematuramente (pingo de gente). O complemento "de Fortaleza" apareceu pela primeira vez no cartaz da 3ª Missa dos Mártires de Canudos, em 1986, evento ao qual o artista foi convidado a participar.

Iniciou sua carreira cantando nas manifestações do movimento secundarista e universitário do Ceará, no início da década de 80. Trabalhou também, neste período, com teatro de bonecos e, durante algum tempo, foi professor de Educação Artística de 1º e 2º graus.

Ainda em 1986, fez a direção musical e trilha sonora da peça "O Conselheiro e Canudos", dirigida por B. de Paiva, com o ator José Dumont no papel principal. Esta peça excursionou por várias capitais brasileiras, e Pingo de Fortaleza participou das temporadas executando a trilha sonora ao vivo." (Fonte: wikipedia)

Conheci Pingo numa passagem dele aqui por São Paulo no início dos anos 90. Fui assisti-lo num pequeno bar que havia em Perdizes e, por acaso, conversamos antes de começar a sua apresentação sobre a necessidade dos trabalhadores combaterem o sistema baseado na propriedade privada dos meios de produção, na exploração do homem pelo homem, e estabelecerem um mundo de justiça e paz. Comprei direto com o Pingo o seu primeiro disco, independente e forte como o tema retratado. A cada página do encarte uma foto dos guerreiros injustiçados pelos detentores do poder, a cada faixa um canto de incentivo à continuidade da luta. 

Deu trabalho reproduzir o encarte do LP, mas acho que gostarão do resultado em PDF.

O Homem Traça diz: ROAM!



Martelo

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vivo! - 1976 - Alceu Valença




1 - O Casamento da Raposa com o Rouxinol 
Alceu Valença
2 - Descida da Ladeira
Alceu Valença
3 - Edipiana Nº 1
Alceu Valença - Geraldo Azevedo
Emboladas
Treme Terra - Beija Flor
4 - Você Pensa
Alceu Valença
5 - Punhal de Prata
Alceu Valença
6 - Pontos Cardeais
Alceu Valença
7. Papagaio do Futuro
Alceu Valença - Geraldo Azevedo
Emboladas
Treme Terra - Beija Flor
8 - Sol e Chuva
Alceu Valença



Músicos
Flauta: Zé da Flauta
Guitarra: Paulo Lampião Rafael Ukulêle, Viola de 10 e 12
Cordas: Zé Ramalho da Paraíba
Bateria e Percussão: Israel
Percussão: Agrício Noya
Baixo: Dicinho
Viola e Violinha: Alceu Valença

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Alceu Valença foi o primeiro artista a fazer a fusão do ritmo nordestino com o rock a ganhar notoriedade nacional.  Raul Seixas até já havia misturado Elvis com Luiz Gonzaga (Let Me Sing, Let Me Sing - 1972) e também gravado com o grupo que acompanhava Jackson do Pandeiro (As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor - 1974), mas isso não se perpetuou como marca da sua música. Alceu juntou uma postura do rock psicodélico do fim de 60 e início dos 70 com as raízes musicais nordestinas. Em 1976 Alceu lançou o disco Vivo! registrando o repertório do show Vou danado pra Catende, cujo repertório ia além do seu primeiro disco solo Molhado de Suor (1974). 

Hoje o repertório desses primeiros discos não causam tanta estranheza entre os "forrozeiros" e "roqueiros", depois de desdobramentos como o Manguebeat, era de se esperar.  Tive a oportunidade de testemunhar o Show Vivo! no Festival Psicodália (em Santa Catarina na passagem de 2012 para 2013) e vi muitos jovens cabeludos chacoalhando a cabeleiras ao ouvir versos como "eu desconfio do cabelo longo de sua cabeça se você deixou crescer de um ano pra cá"!

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Você Pensa

Revivência - 1983 - Marlui Miranda

Postagem original: 01/03/2008



01 - Galopera
Ocampo - Zayzas
02 -
Menino da Porteira
Ted Vieira - Luizinho
03 -
Mata
Marlui Miranda - M. Santilli
04 -
Canção Suruí
Índios Suruí - Rondônia
05 -
Timon
Clodô - Climério
06 -
Imagens
Marlui Miranda - Otávio Afonso
07 -
O dois de junho
Manoel Germano
08 -
Estrada de Ferro Madeira Mamoré
Folclore
09 -
Rio Araguaia
Marlui Miranda - Ana Maria miranda
10 -
Repente Camaleão
Marlui Miranda - Chico Chaves


Músicos
André Geraissati - Antonio Lauro del Claro - Duda Neves - Marlui Miranda - Nelson Ayres
Nico Assumpção - Oscar Safuán - Roberto Sion - Rui Saleme - Silvano Michelino


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Segue a postagem com arquivos de melhor qualidade que o anterior. Abaixo está parte do depoimento da Marlui sobre o seu trabalho. Nesse trecho algumas curiosidades sobre a Canção Suruí (gravada nesse disco) e a sua pesquisa. 





O Homem Traça diz: ROAM!



Mata