domingo, 21 de maio de 2017

Continuidade... 1980 - Antônio Adolfo


01 - Até que venha o amor
Antônio Adolfo
02 - Já é hora
Antônio Adolfo
03 - A cada dia que passa
Antônio Adolfo
04 - Outro tom
Antônio Adolfo
05 - Venha no passo
Antônio Adolfo
06 - Valsa para Yolanda
Antônio Adolfo
07 - Deixa a fonte despejar
Antônio Adolfo
08 - Xote da integridade
Antônio Adolfo
09 - Morê, Morena
Antônio Adolfo

Participação
Viva Voz - Emílio Santiago - Hyldon - Regininha -  Sílvio César 

Músicos
Antônio Adolfo - José Carlos - Leo Gandelman - Jamil Joanes - João Cortez - Mário Negão - Picolé - Bidinho - Serginho - Chiquinho - Zé Luiz 

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O título deste LP define perfeitamente o seu conteúdo, trata-se da continuidade dos belos trabalhos consumados nos discos anteriores. Antônio Adolfo assina as composições e os arranjos de todas as faixas. O exemplar que possuo está cheio de clicks, mas ainda dá pra ouvir e vale o registro.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Xote da integridade

Patrulha do Espaço - 1982


01 - Colúmbia
Santana
02 - Bomba
Santana - Castello - Chermont
03 - Jeito agressivo
Santana - Castello - Chermont
04 - Festa do Rock
Depose - Castello
05 - Mar metálico
Kehl - Castello
06 - Cão vadio
Santana - Castello - Chermont
07 - Transcendental
Santana
08 - Meus 26 anos
Terpins - Baillot

Músicos
Dudu - Júnior - Sérgio

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A banda paulista, Patrulha do Espaço, estreou com Arnaldo Baptista no 1° Concerto Latino Americano de Rock, no Ginásio Ibirapuera em São Paulo, em 1977. Arnaldo Baptista saiu em 1978, foi substituído por Percy Weiss nos vocais e a Patrulha realizou a gravação de seu primeiro álbum, um disco independente. Entre 1979 e 1985, a banda se consolidou como um valoroso trio de hard rock brasileiro. Chegaram a abrir os shows do Van Halen em janeiro de 1983, realizado no Ginásio do Ibirapuera. Durante esse período, gravaram três álbuns e um EP. Em 1985 contou com a participação do guitarrista argentino Pappo (Pappo's Blues, Riff e Aeroblus), que resultou na gravação do álbum Patrulha 85.

O dito renascimento do Rock Brasileiro, içado pela grande mídia com as bandas que mimetizavam o new wave e o pop, obscureceu a história de muitas bandas que vinham de outras propostas remanescentes dos anos 1970, seja com estéticas mais pesadas ou experimentais, mantendo a sua produção no ostracismo até o sufocamento. Apesar disso, a Patrulha do Espaço deixou a sua marca e continua sendo uma referência.

O Homem Traça diz: ROAM!


Bomba


domingo, 14 de maio de 2017

Picapau Amarelo - 2003 - João Bá

Postagem original: 24/12/2011


1 - Pica-pau-amarelo
João Bá 
2 - Reforma agrária dos anuns 
João Bá - Vidal França
3 - Cachoeira do Aracá
João Bá
4 - Estrada de Ouro
João Bá - Gereba
5 - 500 anos de mandioca (Mãedioca)
João Bá - Pereira da Viola
6 - Romance de Bartira
João Bá - Julian Tirado
7 - Bixo-da-seda
João Bá - Galba
Texto: Lagarta Bonita - João Bá
8 - O menino e o Peixe-boi
João Bá -Barretinho
9 - Abrolhos
João Bá -Lila
10 - Himalaia
João Bá 
11 - Anatomia Brejeira
João Bá - Vidal França
12 - Sombra (canção para os Cavaleiros Templários)
João Bá - Dércio Marques
13 - Rio Correntina 
João Bá - Lila
14 - Coluna Prestes
João Bá 
15 - Jacobina 
João Bá - Guru Martins 

Músicos
João Bá - Kátya Teixeira - Lila - Naná Correia - Danilo Marques - João Henrique - Jade Monalisa - Leo Bertelli - Luiza Abrantes - Jaqueline - Jacke Silva - Alessandra Estrela - Dani Lasalvia - Vidal França - Turcão - Jica - Oswaldinho do Acordeon - Pereira da Viola - Gereba - Julian Tirado - Mazé - Giba Araújo - Aissa Martins - Priscila Tessarini - Giovana Razuk - Gabriel Levi - Léo Bertelli - Barretinho - alexandre Calamari - Manoel Pacífico - Ciça Barreto - Du Barreto - Toninho Carrasqueira - Dinho Nascimento - Dércio Marques

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O Homem Traça diz: ROAM!


Reforma agrária dos anuns

Que moda! - 1979 - Passoca

Postagem original: 24/02/2008




01 - Pirapora
Antônio Celso Duarte
02 - Bicho de pé
Passoca - Renato Teixira
03 - Vida de operário
Marumby - D. Hilário Nhô Néco
04 - Guacyra
Hekel Tavares - Joracy camargo
05 - Que moda!
Passoca - Antônio Celso Duarte
06 - Viola braguesa
Passoca
07 - Ver/de/coração
Passoca - Touche
08 - Era na era
Passoca
09 - Pressa de violeiro
Passoca - Antônio Celso Duarte
10 - O pardal
Passoca

Músicos
Sérgio "Mineiro", Carlão de Souza, Fauso Aguiar, Rodolpho Grani Jr., Dudu Portes, Cláudio Bertramy, Luiz Roberto Oliveira, Edmund Raas, Carlos Alberto, Grace Hendersson, Salvador Masano, Lambari, Antônio Del Claro, Pinheiro, Evandro, Roberto Sion

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Marco Antônio Vilalba, ou simplesmente Passoca (corrompendo propositalmente a ortografia "oficial"), nasceu em Santos, SP, em 21 de novembro de 1949. Cresceu em Ribeirão Pires e é formado em arquitetura.

"Quando estudante, sofreu influências da música de João Gilberto e Chico Buarque. Nos anos 1970 tocou no grupo
Flying Banana. Tocou bateria e violão, trocando esses instrumentos pela viola no final dos anos 1970, influenciado por Renato Teixeira e Almir Sater. Fez aberturas de shows de Ednardo e do grupo Bendegó." Fonte

Em 1978 lançou o primeiro compacto simples com as músicas "
Cão vadio" e "Sombras". Em 1979 lançou seu primeiro LP, "Que nada!". Sua música é marcada pela mistura de elementos da música "caipira" paulista e as influências da vida urbana.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Era na era

sábado, 13 de maio de 2017

PIAP - 1987



01 - Log Cabin Blues
George Green
02 - Variações rítmicas
Marlos Nobre
03 - Estudo para instrumentos de percussão
Camargo Guarnieri
04 - Ionisation
Edgard Varèse
05 - Second contruction
John Cage
06 - Third Construction
John Cage

Músicos
John Boudler - Alcides Trindade - Alfredo Lima - Carlos Eduardo Di Stasi - Catarina Domenici - Claudia Sgarbi - Eduardo Gianesella - Fernando Iazzetta - Luiz roberto Sampaio - Ricardo Righini - Richard Fraser - Sérgio Gomes 

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Eis o primeiro disco do PIAP (Grupo de Percussão do Instituto de Artes do Planalto), um celeiro de grandes percussionistas brasileiros! Aqui temos o resultado do II Prêmio Eldorado de Música, raramente concedido à música para percussão, mesmo para um grupo constituído numa universidade pública conceituada como a UNESP. Nesse LP temos de ragtime à música contemporânea, um repertório que ouvidos apurados e experimentalistas não podem deixar passar.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Log Cabin Blues

domingo, 7 de maio de 2017

Chico Canta Calabar - 1974 - Chico Buarque




01 - Prólogo
Chico Buarque - Ruy Guerra
02 - Cala a boca, Bárbara
Chico Buarque - Ruy Guerra
03 - Tatuagem
Chico Buarque - Ruy Guerra
04 - Ana de Amsterdam
Chico Buarque - Ruy Guerra
05 - Bárbara
Chico Buarque - Ruy Guerra
06 - Não existe pecado ao sul do Equador - Boi voador não pode
Chico Buarque - Ruy Guerra
07 - Fado tropical
Chico Buarque - Ruy Guerra
08 - Tira as mãos de mim
Chico Buarque - Ruy Guerra
09 - Cobra de vidro
Chico Buarque - Ruy Guerra
10 - Vence na vida quem diz sim
Chico Buarque - Ruy Guerra
11 - Fortaleza
Chico Buarque - Ruy Guerra

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Trilha sonora da peça teatral Calabar: o elogio da traição, escrita por Ruy Guerra e Chico Buarque, proibida pela censura da ditadura civil/militar (1964/1985), esse LP também traz as suas marcas sofridas pela ausência de democracia do período. Com a peça impedida de estrear em 8 de novembro de 1973, o disco seguiu com trecho de letras e palavras amputadas. O título original, que preservamos, foi limitado a Chico Canta, poi o acréscimo da palavra Calabar foi atribuída à sigla CCC, alusão ao Comando de Caça aos Comunistas. Em "Fado Tropical" a palavra sífilis teve de ser substituída por  "shishshis". A letra de "Vence na vida quem diz sim" teve desaparecer do encarte e a capa original foi substituída por uma capa branca numa segunda prensagem.

As canções são belíssimas, dirigidas por Dory Caimmy e arranjadas por Edu Lobo. 

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Bárbara

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Terra - 1980 - Nonato Luiz



01-Terra
Nonato Luiz - Sebastião Tapajós
02-Quadro
Nonato Luiz - Fausto Nilo
03-Mosaico
Nonato Luiz
04-Mulher Rendeira
Arranjo: Nonato Luiz
05-Minueto em sol maior
Nonato Luiz
06-Micheline
Nonato Luiz
07-Interlúdio
Nonato Luiz
08-Choro acadêmico
Nonato Luiz
09-Contemplação
Nonato Luiz
10-Mourisca
Nonato Luiz - Paulo Vaz
11-Tudo ou nada
Nonato Luiz - Fausto Nilo
12-Reflexões nordestinas
Nonato Luiz - Manassés

Participações
Fagner - João Donato - Bimba

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Raimundo Nonato de Oliveira Luiz, Nonato Luiz, nasceu no ano de 1952, em Aroeiras, um vilarejo pertencente ao município de Lavras da Mangabeira, região do Cariri, sul do estado do Ceará.

Embora componha desde o início dos anos 1970, seus primeiros registros se deram em 1979, na coletânea "Violão de Ouro", fruto de um festival de violão de mesmo nome, no qual Nonato participa com duas de suas composições: “Micheline” e “Allegro Concertante”. No mesmo ano, Nonato grava "Quatro prantos" no LP Soro, projeto de Fagner, abrangendo diversas linguagens artísticas.

O LP Terra é o seu primeiro trabalho solo, um disco essencialmente instrumental, com participações de Fagner e João Donato. Nesse trabalho constam alguns dos seus clássicos, como "Mosaico", "Reflexões Nordestinas" e "Choro Acadêmico".

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Terra

Antes do fim - 2017 - Belchior


01 - Aurora - Belchior e Ednardo (Massafeira - 1980)
Belchior - Ednardo
02 - Pagando pra ver - Belchior e Nonato Luiz (Canções - 2002)
Nonato Luiz - Abel Silva
03 - Como nossos pais - Luli e Lucina (Elis e Elas - 1995)
Belchior
04 - Ellis - Belchior e Bené Fontelis (Benedito - 1983)
Bené Fontelis
05 - Aguapé - Belchior e Fagner (Soro - 1979)
Belchior
06 - A Palo Seco - Ednardo (O Romance do Pavão Misterioso - 1974)
Belchior
07 - Noves Fora - Emílio Santiago (Amigos e Canções - 1998)
Belchior - Fagner
08 - Espacial - Teti (Teti - 1979)
Belchior
09 - Velha roupa colorida - Elis Regina (Falso Brilhante - 1976)
Belchior
10 - Sensual - Ney Mato Grosso (Feitiço - 1978)
Belchior
11 - Senhoras do Amazonas - João Bosco e Sérgio Mendes (Brasileiro - 1998)
Belchior - João Bosco
12 - Bossa em palavrões - Belchior (Ednardo, Amelhinha & Belchior  - Pessoal do Ceará - 2002)
Belchior
13 - Mucuripe - Lanny Gordin e Fernanda Takay (Duos - 2002)
Belchior
14 - Antes Do Fim - Belchior (Alucinação - 1976)

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Soube do seu desaparecimento definitivo na manhã do dia 30 de abril de 2017. Aguardei o dia passar para ver se se confirmava, afinal não é fácil de acreditar, com tantos boatos acerca desse personagem recentemente "notabilizado também pelo sumiço". É incrível também como as suas canções, passadas mais de quatro décadas ainda são atuais. Sim, "há perigo na esquina". Sim, "desesperadamente eu grito em português". Sim, "ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro". Sim, "as lágrimas do jovem são fortes como um segredo: podem fazer renascer um mal antigo". Sim, "amar e mudar as coisas me interessa mais".

Aqui, reunimos algumas canções gravadas por grandes nomes e participações de Belchior em discos diversos, um humilde meio que encontramos de nos despedirmos sentados ao seu lado nesse banco para um papo solto.

Com a aorta rompida em 29 de abril, após a grande greve geral de 2017, Belchior deixou o seu legado de poesia e música para os corações que ficam seguirem firmes na luta. Grato por tudo, companheiro!

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Aguapé