quinta-feira, 30 de junho de 2016

Garapa - 1980 - Renato Teixeira


01-Iluminação
Renato Teixeira
02-Garapa
Renato Teixeira
03-Rio abaixo
Geraldo rocha - Renato Simões
04-Amor divino
Renato Teixeira
05-Nau sertaneja
Renato Teixeira
06-Vida malvada
Renato Teixeira
07-Cantor
Renato Teixeira
08-Rural
Renato Teixeira
09-Invejada
Renato Teixeira
10-Os direitos do povo
Renato Teixeira

Bônus
11-Terumi
Renato Teixeira

Músicos
Renato Teixeira - Emílio Carrera - Carlão de Souza - Dudu Pontes - Geraldo Roca - Sérgio Mineiro - Cláudio Bertrani - Osvaldinho

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O Homem Traça diz: ROAM!

 

Garapa

Amora - Renato Teixeira - 1979

Postagem original: 03/05/2015


01 - Amora
Renato Teixeira
02 - Cavalo Bravo
Renato Teixeira
03 - Mato Dentro
Renato Teixeira
04 - Canta Moçada
Tonico, Nhô Fio e Nonô Basílio
05 - Antônia (Todas as Crianças do Mundo)
Renato Teixeira
06 - A Primeira Vez que Eu Fui ao Rio
Renato Teixeira
07 - Morro da Imaculada
Renato Teixeira
08 - Madrugadas de 68
Renato Teixeira
09 - Sina de Violeiro
Renato Teixeira
10 - Antes da Guerra da Coréia
Renato Teixeira

Músicos
Carlão de Souza - Sérgio Mineiro - Rodolfo Grani - Oswaldinho do Acordeom - Dudu Pontes - Marcinho Werneck - Papete - Luiz Roberto de Oliveira - Nelson Ayres - Amilson Godoy

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O Homem Traça diz: ROAM

 

Amora

Romaria - Renato Teixeira - 1978

Postagem original: 19/04/2008


01 - Vira (No meu Quintal)
Renato Teixeira 02 - AlforgeRenato Teixeira
03 -
Viola malvadaRenato Teixeira
04 -
Sessenta léguas num diaRenato Teixeira - "Seo" Chico
05 -
ArraialRenato Teixeira
06 -
Eu e Ney sentados na ponteRenato Teixeira
07 -
RomariaRenato Teixeira
08 -
Olhos profundosRenato Teixeira
09 -
Agulha no palheiroRenato Teixeira
10 -
Lira raraRenato Teixeira
11 -
Antes que aconteçaRenato Teixeira 1
2 -
Sentimental eu ficoRenato Teixeira

Músicos
Arranjos: Natan
Violão e Viola: Natan
Bateria e Percussão: Dudu
Contrabaixo: Wilson
Acordeom: Caçulinha

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Renato Teixeira
de Oliveira, é natural de Santos, nascido a 20 de maio de 1945, passou sua adolescência em Taubaté, interior de São Paulo. Sua experiência com a música começa em casa, onde todos tocavam e cantavam, sendo alguns verdadeiramente músicos, como o avô Jango Teixeira, que tocava bombardine na banda. No final dos anos 60 veio para a cidade de São Paulo e entrou em contato com a estrutura dos festivais de MPB da Record. Em 1967 sua música "Dadá Maria" foi defendida por Gal Costa e Sílvio César, no disco do festival é Renato Teixeira - gravando pela primeira vez - quem divide o canto com Gal.

Renato Teixeira trabalhou com jingles por um bom tempo e, no início dos anos 70 participou
da Coleção Música Popular Centro Oeste/Sudeste do selo Marcos Pereira onde gravou algumas canções; entre elas: "Moreninha Se Eu Te Pedisse". Em parceria com Sérgio Mineiro criou o Banda Água (Carlão de Souza, Sérgio Mineiro, Rodolfo Grani, Oswaldinho do Acordeom, Dudu Pontes, Marcinho Werneck, Papete, Luiz Roberto de Oliveira, Nelson Ayres e Amilson Godoy) com o qual aprofundou sua assimilação da cultura caipira, projeto que durou muitos anos, até que em 1977 Elis Regina gravou Romaria com a participação do grupo. Desde então as portas se abriram para sua música e poesia, calcadas na no universo caipira.
Renato Teixeira é um reconhecido cantor e compositor brasileiro, tem em sue repertório sucessos como "Tocando em frente" (em parceria com Almir Sater, gravada também por Maria Bethânia) e "Frete" (tema de abertura do seriado Carga Pesada, da Rede Globo). Distante da música sertaneja pasteurizada pela indústria cultural, compôs "Rapaz caipira", como crítica à atual "música sertaneja", reforçando a expressão "música caipira". É um defensor aberto da autêntica música caipira, que ainda sobrevive apesar dos desvios da música sertaneja. Porém, sem se perder a essência, podemos encontrar em sua obra elementos do folk americano, referências urbanas e a influência do chamamé, estilo originário da Argentina e comum no Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Destaco a canção "Sentimental eu fico", também gravada por Elis, para aqueles seres urbanos que sofrem de uma solitária e
perene nostalgia .

O Homem Traça diz: ROAM!


Sentimental eu fico

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Humahuaca - 1994 - Willy Verdaguer

Postagem original: 08/07/2008


1 - Dança dos dedos
W. Verdaguer

2 -
Nova Espanha
W. Verdaguer

3 -
Charara
W. Verdaguer

4 -
Humauaca
W. Verdaguer

5 -
Pulomelu
W. Verdaguer - David Kullock

6 -
Galho de arruda
W. Verdaguer - Carlos Arruda

7 -
Montanhas W. Verdaguer
8 -
Jogo da memória
W. Verdaguer

9 -
Rara vez
W. Verdaguer - Billy Bond



Músicos
Willy Verdaguer – contrabaixoMarcelo Pizzarro – guitarraDerico Sciorri – saxTadeu Passareli – tecladosMarcelo Mig – flautaGilberto Faveri – bateriaEduardo Avena – percussão

Participação especial:
Billy Bond –vocal em “Humauaca” e “Rara Vez
Luiz De Boni – “Humauaca” e “Tequila Samplers” e “Galho de Arruda
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"O maestro, compositor, arranjador e baixista argentino
Willy Verdaguer chegou ao Brasil em 1967, como integrante dos Beat Boys, conjunto que participou da ‘Tropicália’ , ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Mutantes, Tom Zé e do maestro Rogério Duprat. Foi baixista e arranjador do fenômeno Secos & Molhados em discos e shows, deixando um marco como precursor do rock brasileiro e seus arranjos e suas linhas de baixo influenciam cada vez mais as novas gerações de músicos. É diretor musical, arranjador e baixista do Raíces de América, que conta com 27 anos de carreira e 11 discos gravados. Também é criador e líder do cult Humahuaca e, em 1990, compôs a ópera popular ‘Pulomelu - A Lenda do Sol e da Lua’, em parceria com David Kullock, apresentada no Brasil e na Espanha, sob a sua direção e regência. Em 2000, foi regente do musical da Broadway ‘Rent' de Jonathan Larson; De 2003 a 2005, foi diretor da orquestra no musical “O Mágico de ÓZ”, no Brasil e no Chile. Em 2006, compôs, para a National Geografic, a trilha sonora do documentário “Pelos Caminhos de Che”. Filme que retrata de uma forma jornalística, a viagem de motocicleta de Che Guevara, ainda jovem, pela América Latina. Em 2006 e 2007, compôs a ópera “Iquique” sob os textos de Billy Bond, drama que trata da matança de 3.600 trabalhadores das minas de sal na cidade de Iquique, Chile. Fez também a trilha sonora do longa-metragem “O Último Chá” de David Kullock. Citado em todos os livros publicados sobre a história do rock e da MPB, Willy Verdaguer representa hoje um referencial no cenário musical do país." Fonte

Esse som progressivo (paulada na moleira!) me apareceu mesmo lá em 1990, claro que ainda não havia sido gravado em disco, mas eu assisti a Pulomelu a mando do professor Fausto Füser, então chefe da cadeira de Humanidades na Fatec-SP, não coincidentemente, diretor teatral do espetáculo. Pois é, a coisa foi meio a contragosto, afinal era uma ópera... Mas orgulho engolido, preconceito vencido, lá estou eu maravilhado com uma ópera popular, encantadora pela cena e pela música. Depois de ver a apresentação perguntei para o Füser se tinha uma fita da música e ele me responde: "não posso disponibilizar, é a alma do espetáculo!" Portanto nada feito, esperei mais 5 anos pra ouvir Pulomelu de novo.

Pra quem quiser comprar o relançamento do CD com faixas bônus: aqui!


O Homem Traça diz: ROAM!



Pulomelu

sábado, 25 de junho de 2016

Ideación - 1973 - Psiglo


1 - Sienteme
L. Cesio - G. Farrugia - R. Melogno 
2 - En un lugar un Niño 
Psiglo
3 - Catalina 
L. Cesio
4 - Vuela a mi galaxia
J. Garcia - R. Melogno - G. Farrugia 
5 - Nuestra calma 
L. Cesio - J. Garcia - R. Melogno
6 - Es inutil 
R. Melogno
7 - No pregunten porque 
L. Cesia
8 - Piensa y Lucha 
Psiglo

1o Compacto
9 - Gente sin camino
Psiglo
10 - En un lugar un niño 2
Psiglo

Músicos
César Rechac - Luis Cesio - Jorge García Banegas - Gonzalo Farrugia - Ruben Melogno

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Eis um marco na produção do rock latino americano. Psiglo é um grupo de rock, que passou por vários estilos do rock setentista. Esse LP de estreia é primoroso, indo da balada a um progressivo pesado e propositivo, com letras preocupadas com a luta social e o engajamento contra os atentados à democracia e à liberdade tão característicos na política do período. A perseguição da ditadura militar no Uruguai não permitiu que a carreira do grupo deslanchasse (o segundo e último LP foi censurado), mas a curta passagem do Psiglo na história do rock latino americano não impediu que seu legado permanecesse.

O Homem Traça diz: ROAM!