terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Expresso 2222 - 1972 - Gilberto Gil



1 - Pipoca moderna
Caetano Veloso e Sebastiano Biano
2 - Back in Bahia
Gilberto Gil
3 - O canto da ema
Ayres Viana - Alventino Cavalcante - João do Vale
4 - Chiclete com banana
Gordurinha e Almira Castilho
5 - Ele e eu
Gilberto Gil
6 - Sai do sereno 
com Gal Costa – Onildo Almeida
7 - Expresso 2222
Gilberto Gil
8 - O sonho acabou
Gilberto Gil
9 - Oriente
Gilberto Gil

Extras da versão em CD
10 - Cada macaco em seu galho
com Caetano Veloso – Riachão
11 - Vamos passear no astral
Gilberto Gil
12 - Está na cara, está na cura
Gilberto Gil

Músicos:
Voz e violão: Gilberto Gil
Guitarra e baixo: Lanny Gordin
Baixo: Bruce Henry
Piano e celesta: Antônio Perna
Bateria e percussão: Tutty Moreno

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Aqui vai um pouco da história desse magnífico disco. 

Gil começou a gravar o "Expresso 2222" em abril de 1972 - três meses depois de chegar do exílio em Londres, que durou dois anos e meio. As sessões de gravações aconteceram em São Paulo sob a coordenação de Roberto Menescal. Gravaram ao vivo no estúdio (todos os músicos tocando juntos), gastaram apenas uma semana sobre o palco com a presença de 15 pessoas na plateia do estúdio da Gravadora Eldorado. 

Lanny conta que Gil revolucionou a sua maneira de tocar violão naquele disco. Diz: "Ele criou um novo estilo. Entrei na onda dele. Mudei meu jeito de tocar. Minha música, que era jazzística, ficou mais contemporânea".

A capa desse disco traz o pequeno Pedro - filho de Gil, que morreu em 1990. Menescal, como produtor, respeitou integralmente as ideias do Gil, e o disco foi produzido quase sem nenhuma interferência. A capa de "Expresso 2222" não seguiria os padrões dos discos comuns. Para tanto, Edinizio Ribeiro Primo fez um projeto gráfico que também transformasse a embalagem do LP de Gil em obra de arte. Assim, se criou a capa redonda, com diâmetro bem maior do que o do vinil que continha. O problema é que não caberia nas caixas de transporte, nem nas prateleiras, a solução, por intervenção de Gil, foi dobrar as bordas redondas para dentro da capa, fazendo-a parecer quadrada. Esse trabalho custou tanto que deu prejuízo. Quanto mais vendesse, mais dinheiro a companhia perderia. Segundo Menescal, chegaram a torcer para vender pouco.

No ano de aniversário de 40 anos do LP, parece que volta às lojas em edição comemorativa, mas desde 1998 circula uma versão em CD com as faixas Bônus aqui apresentadas.

Abaixo seguem alguns comentários de Gil sobre cada faixa do LP.


O Homem Traça diz: ROAM!

Expresso 2222

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Lotus - 1974 - Santana




Disco 1
Lado A
1 - Meditation
2 - Going Home
Alice Coltrane - The New Santana Band
3 - A-1 Funk 
The New Santana Band
4 - Every Step of the Way
Michael Shrieve 

Lado B
5 - Black Magic Woman
Peter Green
6 - Gypsy Queen
Gabor Szabó
7 - Oye Como Va
Tito Puente
8 - Yours Is the Light
Richard Kermode
9 - Batukada
The New Santana Band 
10 - Xibaba (She-Ba-Ba)
Airto 

Disco 2
Lado A
1 - Stone Flower (introduction)
Antônio Carlos Jobim
2 - Waiting
The Old Santana Band
3 - Castillos de Arena Part 1 (Sand Castle)
Chick Corea - Joachim Young -  The New Santana Band
4 - Free Angela
Bayete
5 - Samba de Sausalito
Jose 'Chepito' Areas

Lado B
6 - Mantra
 Tom Coster - Carlos Santana - Michael Shrieve
7 - Kyoto (Drum Solo)
 Tom Coster - Michael Shrieve
8 - Castillos de Arena Part 2 (Sand Castle)
Chick Corea - Joachim Young -  The New Santana Band
9 - Se a cabo 
Jose 'Chepito' Areas

Disco 3
Lado A
1 - Samba Pa Ti
Carlos Santana
2 - Savor 
The Old Santana Band
3 - Toussaint L'Overture
The Old Santana Band

Lado B
1 - Incident at Neshabur
Albert Gianquinto - Carlos Santana


Músicos

Carlos Santana - Leon Thomas - Tom Coster - Richard Kermode - Armando Peraza - Jose 'Chepito' Areas - Doug Rauch - Michael Shrieve


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Não vou me deter na biografia desse grande músico pois há farto material a respeito na web. Lotus é o sexto álbum do guitarrista mexicano Carlos Santana, é o seu primeiro ao vivo, gravado em 1973, em Osaka, Japão. São 22 músicas divididas em três discos, com sucessos como Oye Como Va e Black Magic Woman.

Os encartes desse álbum triplo são um show a parte, contêm imagens religiosas que se misturam ao exoterismo e à ufologia. A fantástica arte do disco fica por conta do diretor de arte da Sony japonesa, Tadanori Yokoo, o disco foi totalmente produzido naquele país e reflete uma saborosa salada musical focada na produção latino americana. Curiosamente, em Lotus, Santana reapresenta arranjos para compositores brasileiros como Airto Moreira e Tom JobimStone Flower já figurava em seu repertório desde 1972. O disco já se encontra em CD, mas não tenho certeza da ordem das faixas nesse relançamento, pois a relação fornecida na Wikipedia diverge da que possuo no meu velho LP.

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Xibaba (She-Ba-Ba)


domingo, 9 de dezembro de 2012

Brinquedo de Tambor - 2006 - Alessandra Leão




1 - Desperta! 
Alessandra Leão
2 - Não Dê Desgosto 
Biu Roque - Alessandra Leão
3 - Novelo De Lã 
Alessandra Leão
4 - Ficou Mudo, Gavião? 
Alessandra Leão
5 - Guerreia, São Jorge! 
Alessandra Leão
6 - Arruda e Sossego 
Alessandra Leão - Juliano Holanda - Mavi Pugliese
7 - Odete 
Alessandra Leão
8 - Baladeira 
Alessandra Leão e Juliano Holanda
9 - Tatuzinho 
Alessandra Leão
10 - Chorei Toada 
Fernando Cabedá
11 - Olinda 
Biu Roque
12 - Samba Duro 
Johann Brehmer - Luciana Samico

Músicos

Caçapa - Alessandra Leão - Juliano Holanda - Johann Brehmer - Bruno Vinezof - Biu Roque - Mané Roque - Cosme Antonio - Isaar - Maíra Macêdo - Moema Macêdo - Mavi Pugliese - Areia - Luciana Samico

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"Alessandra Leão é percussionista, compositora e cantora. Iniciou sua carreira em 1997 com o grupo Comadre Florzinha e atuou ao lado de músicos como Antônio Carlos Nóbrega, Siba, Silvério Pessoa, Zé Neguinho do Coco, Kimi Djabaté (Guiné Bissau), Florencia Bernales (Argentina), entre outros. Compôs em parceria com: Caçapa, Juliano Holanda, Chico César e Kiko Dinucci.



Em 2006, Alessandra deu início ao seu trabalho autoral, com o elogiado Brinquedo de Tambor. Produzido e arranjado em parceria com o violeiro, compositor e arranjador Caçapa. O CD “Brinquedo de Tambor” entrou para a lista dos 10 melhores discos de 2006 do Prêmio Uirapuru, da revista gaúcha “O Dilúvio”; e em janeiro de 2008 teve duas músicas recomendadas no playlist do músico americano David Byrne. Em 2007, foi uma das selecionadas no Programa Rumos Itaú Cultural, na cartilha Mapeamento." (Fonte)

Faz tempo que estou ouvindo esse povo novo com produção nessa primeira década de 2000.    Tem muita gente correndo trecho pela rede e nem vemos os discos por aí. São difíceis de encontrar mesmo. 

Alessandra Leão tem na cultura tradicional a sua base, mas não se restringe, mistura e segue em frente com cocos, sambas de roda, toadas e coisas que tais, que "de tão brasileiro até parece estrangeiro" (como diriam Luli e Lucina).

Destaco a faixa Desperta!, música que me anima a acordar às 5h da manhã e pegar o trêm para trabalhar.

O Homem Traça diz: ROAM!



Desperta!

sábado, 8 de dezembro de 2012

Som Nosso - 1977 - Som nosso



Sábado
1 - Pra Swingar
Pedrinho - Pedrão
2 - Levante a Cabeça
Pedrão
3 - François
Frankie
4 - Pra Segurar 
Pedrão 
5 - Estação da Luz
Tony Osanah 
6 - Vida de Artista
Tony Osanah 

Domingo 
7 - Bem do Fim
Frankie
8 - Montanhas
Tuca
9 - Neblina
Egidio Conde
10 - Água Limpa
Pedrão - Paulinho Foguete 
11 - Rara Confluência 
Tuca - Paulinho Foguete

Músicos
Pedrinho: Bateria, Vocal
Pedrão: Baixo, Vocal
Dino: Teclados
Paulinho: Teclados
Rangel: Percussão, Vocal

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Esse disco é um daqueles que parte para o estrelato depois de tantos anos na obscuridade. Creio que os créditos pela nova audiência devem ser dados às postagens em Blog's e a reedição em CD. O Disco ganhou um novo "fôlego" no cenário musical ao ter a faixa Pra Swingar inserida na trilha sonora (pra ser exato é a música tema) de um seriado da Globo.

Curiosamente, não é o lado domingo (nome de um dos lados do disco), com o repertório progressivo que traz luz novamente para essa obra. Diferente da década de 70, quando a banda tocava a vida destacando com louvor a sua produção progressiva. Dessa vez é a concessão feita pelos músicos para gravar na CBS que vem à baila, com seu swing dançante. Pra Swingar é um som bacana no lado sábado, mas o progressivo do lado domingo me faz chacoalhar descordenadamente. Adoro sair do prumo!

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Água Limpa