domingo, 31 de outubro de 2010

Bolinha de Papel 
Tantinho da Mangueira e sambistas do Rio
2010


Deixa de ser enganador
Pois bolinha de papel
não fere e nem causa dor

Deixa de ser...
(bis)

Um homem forte, de tamanho natural
Como pode uma bolinha, lhe mandar pro hospital?
O factóide ao perceber que perdeu
Entra logo em desespero, foi o que aconteceu"

Deixa de ser....

Deixa de ser enganador
Pois bolinha de papel
não fere e nem causa dor

Deixa de ser....
(bis)

Cara de pau sempre existiu por aí
Uma bola de papel, lhe mandar pro CTI
Me engana!, já diz a rapaziada
Foi sentir 20 minutos após levar a bolada

Deixa de ser......

Deixa de ser enganador
Pois bolinha de papel
não fere e nem causa dor

Deixa de ser...
(bis)

É bom que saibam que não estamos em guerra
Que em 31de outubro esta história se encerra
Pra aparecer, pede que turma te filma!
Um homem deste tamanho
Com tanto medo da Dilma!

Deixa de ser....
Deixa de ser enganador
Pois bolinha de papel
não fere e nem causa dor
Deixa de ser.....
(bis)

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Manifesto dos Sambistas, Chorões e Foliões do Rio em Apoio à Candidata Dilma

Rio, 24 de Outubro de 2010

Nós, sambistas, músicos e foliões dos blocos de carnaval de rua do Rio, vimos a público divulgar o nosso apoio à candidatura de Dilma no 2º turno das eleições presidenciais.

Avaliamos que, nos oito últimos anos, houve avanços substanciais nas políticas públicas do país priorizando aqueles que mais precisam de um estado forte na economia, na educação, na cultura, no dia a dia de milhões de brasileiros e brasileiras que passaram a poder sonhar com um futuro melhor.

Por isso vamos votar em Dilma no próximo dia 31 de outubro, dizer um sonoro não ao atraso, a "privataria" do PSDB/ DEM, e eleger a primeira mulher presidente do Brasil. É Dilma, é 13!

É o samba, o choro e a cultura popular carioca e nacional, ajudando a mudar o país!

Nossos Bambas:
- Martinho da Vila
- Wilson Moreira
- Monarco
- Nelson Sargento
- Delcio Carvalho
- Gisa Nogueira
- Noca da Portela
- Tantinho da Mangueira
- Moacyr Luz
- Paulão Sete Cordas
- Zé da Velha
- Silvério Pontes
- Cláudio Jorge
- Wanderley Monteiro

Foliões do carnaval de Rua do Rio:
- Pedro Ernesto: Presidente do Cordão da Bola Preta
- Angela e Didu Nogueira: Clube do Samba
- Nelson Rodrigues Filho: Bloco do Barbas
- Beto Bastos: Nem Muda Nem Sai de Cima
- Dodô Brandão: Simpatia é Quase Amor
- Simone Pinho e Mauro Delgado: Barangal
- Alfredinho Melo: Bloco do Bip Bip
- PC: Banda da Bolivar
- Evelin Sussekind: Bloco de Segunda
- André Diniz: Escritor e folião de todos os Blocos
- Alipio Carmo e Guilherme Sá: Eu, Você e Sua Mãe
- Sergio Rosa: Eu Sou Eu, Jacaré é Bicho d´Água
- Cláudio Cruz: Embaixadores da Folia
- Zé Paulo: Urubuzada
- Lucio Sanfilippo: Cantor
- José Maria Braga: grupo Galo Preto
- Rodrigo Carvalho: grupo Galo Cantô

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O Homem Traça diz: VOTEM!

domingo, 17 de outubro de 2010

intensidade & suavidade - 2010




1 - Pedra da Lua
Toninho Horta (por Paulo Moura)
2 - Ao redor da fogueira
Egberto Gismonti
3 - A pillow of winds
Pink Floyd
4 - Desperta!
Alessandra Leão
5 - Go dancing: go dancing
Ptarmigan
6 - Alguma coisa a ver como silêncio
Ulisses Rocha
7 - Dia sim, dia não
Luiz Tatit
8 - Serenata
Heraldo do Monte
9 - My girl
Smokey Robinson - Ronald White(por Pato Fu)
10 - Balada para Nádia
Vitor Assis Brasil
11 - Aprendizaje 
Sui Generis
12 - Libertango
Astor Piazzola
13 - Dream World
The End
14 - Lo que vendra
Astor Piazzola (por Duo Rodrigo Almeida & Daniel Duarte)
15 - Coro da primavera
José Afonso
16 - Love remembered
Focus
17 - Gnossienne No 1
Satie (por Jacques Loussier Trio)
18 - O Velho e o Moço
Los Hermanos

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Uma noite dessas estive especulando sobre qual a melhor palavra para sintetizar uma relação amorosa. Certamente eu não estava só entre as garrafas e copos de cerveja, assim  chegamos a duas palavras: intensidade e suavidade. O fato é que o desafio ficou mais difícil ao me colocar o objetivo de sonorizar essa conversa. Aqui compartilho uma tentativa, uma simulação da intermitência entre as palavras do título. As  minhas escolhas de temas instrumentais e de canções aqui apresentados são tão definitivas quanto qualquer relação.

O Homem Traça diz: ROAM!


Pedra da Lua

Meu Tempo - Zezé Freitas - 2004



1 - Pelas alamedas
Mutinho - João Palmeiro
2 - Um convite
Nenê - Eduardo Neves
3 - Maracutaia
Nenê - Eduardo Neves
4 - Congo Mineiro
Nenê - Eduardo Neves
5 - Cara de índio: Nenê
6 - Ladainha
Nenê
7 - Pirambeira
Natan Marques - Thaís Andrade
8 - Caminho de terra
Nenê
9 - Balada para Guevara
Nenê
10 - Carinhoso amor
Nenê
11 - Partida
Nenê
12 - Zezé
Nenê

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Zezé Freitas é uma cantora emocionante. Paulistana, com sua voz de um timbre grave e características camerísticas, passeia pela música brasileira e o jazz,  reunindo precisão e poesia em suas interpretações. Sob os cuidados do músico Filó Machado, gravou seus dois primeiros discos,"Momentos", dedicado à obra de grandes compositores e "Zezé Freitas interpreta Zica Bergami", resultado de um trabalho de pesquisa sobre a obra musical dessa compositora e artista plástica.

Meu tempo” é o seu terceiro CD, trabalho em que a intérprete executa diversos estilos brasileiros como samba, bossa nova, maracatu, congo e baião, imprimindo um novo conceito harmônico, melódico e rítmico. A maioria das canções é de autoria de Nenê, que é responsável também pelos arranjos e a competente parceria ao piano. O que, na opinião dessa modesta traça, deveria ser motivo para rebatizar o disco para "O tempo de Nenê para Zezé". Nenê é um reconhecido baterista e arranjador, seu trabalho está intimamente ligado ao que de melhor foi e é realizado na história da música brasileira, tem em seu currículo a passagem por grupos como o Quarteto Novo e o Pau Brasil, marcos na música instumental, além de ter integrado formações em criações de Milton Nascimento, Elis, Egberto Gismonti, Hermeto, entre outros.

Quer mais? Veja aqui!

O Homem Traça diz: ROAM!



Congo Mineiro

sábado, 9 de outubro de 2010

20 palavras ao redor do Sol - 1979 - Cátia de França



1 - O bonde
Cátia de França
2 - Quem vai quem vem
Cátia de França
3 - Vinte palavras ao redor do Sol
Cátia de França
4 - Djaniras
Israel Semente - Cátia de França - Xangai
5 - Kukukaya - Jogo da asa da bruxa
Cátia de França
6 - Itabaiana
Cátia de França
7 - Porto de Cabedelo
Cátia de França
8 - Ensacado
Sérgio Natureza - Cátia de França
9 - Coito das araras
Cátia de França
10 - Os galos
Cátia de França
11 - Sustenta a pisada
Cátia de França
12 - Eu vou pegar o metrô
Lourival Lemes - Cátia de França

Músicos 
Cátia de França - Zé Ramalho - Chico Julien - Carlos Julien - Borel - Zé Leal - Zé Gomes - Paulo Machado - Waldemar Falcão - Ricardo Mattos - Elber Bedaque - Lulu Santos - Aisik Geller - José Alves - Arlindo Penteado - Iberê Gomes - Sivuca - Paulo Cezar Barros - Chacal - Amelinha - Dominguinhos - Guadalupe - Monica Schmidt - Bezerra da Silva

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A paraibana Cátia de Fança, nascida em 13 de fevereiro de 1947, faz parte da geração de artistas nordestinos que, na década de 1970, vieram para o sul do país e conquistaram público e crítica, como Zé Ramalho, Vital Farias, e Elba Ramalho. Nesta época, além de muitos shows, Cática fez também teatro e cinema, com destaque para "Lampião no Inferno", de Luiz Marinho, em que é autora da trilha sonora. Artista engajada, participou ativamente em campanhas políticas pela democratização do país. canta nossas raízes e influências, privilegiando o ritmo. Ela mesma se define ao afirmar: "Sou isso: balanço, África, Nordeste, crianças, misticismo, religiosidade, denúncia, alegria, saída de emergência, amor, paixão, riso, irreverência, amizade, luz, saúde, energia, poder."

Ao longo de sua carreira, Cátia ganhou vários prêmios em festivais, foi gravada por artistas como Amelinha, Elba Ramalho, Xangai e gilberto Gil. Participou como instrumentista em discos de Sivuca, Amelhinha e Zé Ramalho.

Cátia tem quatro discos gravados, "20 palavras..." é o seu primeiro. Produzido por Zé Ramalho, as letras passeiam pelo universo poético de João Cabral de Melo Neto, com arranjos instrumentais belos e vigorosos. Para os que conhecem  "Kukukaia" e "Coito das araras" apenas pela interpretação de outros, é uma delícia redescobrir essas canções ao ouvi-las na voz de quem as criou. 

Essa traça que vos escreve adora entoar as canções desse disco em seu humilde violãozinho, rodeado por amigos e pelo calor da fogueira é sempre bom. É uma pena que Cátia não venha  mais por aqui. Há uns dez anos tive o prazer de ouvi-la numa rara apresentação em Sampa.

O Homem Traça diz: ROAM!



Coito das araras