quinta-feira, 14 de julho de 2016

Snegs - 1974 - Som Nosso de Cada Dia

Postagem original: 07/04/2008




01 - Sinal da Paranóia
Cimara - Pedrão
02 - Bicho do Mato
Gastão Lamounier Neto
03 - O Som Nosso de Cada Dia
Paulinho - Pedrão
04 - Snegs de Biufrais
Paulinho - Pedrão
05 - Massavilha
Paulinho - Pedrão
06 - Direccion de Aquarius
Paulinho - Pedrão
07 - A Outra Face
Pedrão - Pedrinho

Bonus
08 - O Guaray
Carlos Gomes

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Grupo de rock que, a exemplo do
Casa das Máquinas, foi formado por um integrante dos Incríveis, no caso o tecladista e saxofonista Manito. O grupo surgiu em 1970 com o nome Cabala, com Pedrão (contrabaixo) e Pedrinho (bateria); em 1973 adotou o nome O Som Nosso de Cada Dia. Em 1974 gravaram um LP, Snegs; nesse mesmo ano fizeram a abertura dos shows de Alice Cooper no Brasil. Ainda em 1974, Manito saiu do grupo para substituir Arnaldo Baptista, que havia saído dos Mutantes, e o Som Nosso de Cada Dia mudou de nome (para simplesmente Som Nosso), formação (entraram Egydio Condé, ex-Moto Perpétuo, na guitarra, e Tuca, teclados) e estilo, tornando-se um grupo de funk-disco-rock e dos melhores; gravaram um LP (Som Nosso, 1977) onde se destacaram "Pra Swingar" e "Francine", e encerraram a carreira ainda no mesmo ano. 

Em 1993, a versão progressiva do grupo, com Manito, Pedrão e Pedrinho, se reuniu para gravar uma adaptação da "Protofonia" da ópera Il Guarany de Carlos Gomes, especialmente para a reedição de Snegs pelo selo Progressive Rock Worldwide. Manito voltou para os Incríveis (chegando a sair novamente), Pedrinho tocou com vários artistas até falecer nos anos 1990.

O LP Snegs é o melhor entre os dois discos oficiais do grupo, do ponto de vista do rock progressivo. O Som Nosso foi uma das bandas brasileiras mais criativas dos anos 70, por conta de sua originalidade transcendeu àqueles rótulos limitadores e comparativos com bandas como o Yes e Pink Floyd, às quais os críticos da época tinham como referência para qualquer grupo que experimentasse algo progressivo.

Em 1993 cheguei a vê-los numa mostra de rock progressivo do Centro Cultural São Paulo. Na ocasião, o repertório do show foi baseado majoritariamente no lado "Sábado" do segundo LP, ou seja, a galera esperava ouvir progressivo e ficou com o soul (ainda que a competência fosse das melhores, a galera amargou uma frustraçãozinha). 

O Homem Traça diz: ROAM!

   

Bicho do mato

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