01 - O beijo
Nelson Coelho de Castro
02 - Armadilha
Nelson Coelho de Castro - Dedé Ribeiro
03 - Juntos
Nelson Coelho de Castro - Raquel Cunha
04 - Zé - Aquele tempo do Julinho
Nelson Coelho de Castro
05 - Todos os homens
Nelson Coelho de Castro
06 - Desfilar
Nelson Coelho de Castro
07 - Vanda Bonita
Nelson Coelho de Castro
08 - Sol
Nelson Coelho de Castro
09 - Ponto nodal (Comigo sempre)
Nelson Coelho de Castro
10 - Por favor
Nelson Coelho de Castro
11 - Não sofro A
Nelson Coelho de Castro - Rachel Cunhca - Cezar Coelho de Castro
12 - Gosto
Paulo Killing
Músicos
Paulo Kalling - Paulinho Soares - Zezinho Athánazio - De Santana - Nelson Coelho de Castro - Plauto Cruz - Gelson Oliveira - Martin Coplas - André - Valdir Cavaco de Melo
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Nelson Coelho de Castro nasceu em Porto Alegre em 1954. Na infância, membro de uma família musical, estudou violão clássico e popular. Em meados dos anos 1970, cursou jornalismo na PUC do Rio Grande do Sul e participou dos festivais universitários. Seu repertório é eclético, passando pelo samba, pelo bolero e chegando ao rock, o que se enquadra na colcha de retalhos chamada MPB.
Com a ausência de gravadoras no Rio Grande do Sul, a maioria dos músicos gaúchos nessa época migravam para o eixo Rio-São Paulo. O acesso ao público se dava pelo rádio, pois os LPs não tinham preço acessível para a maioria da população. Em 1975, com o advento da estreia da Rádio Continental AM e pelo programa “Mr. Lee in Concert”, comandado por Julio Fürst, muitos jovens passaram a ter contato com a música produzida no Rio Grande do Sul. Com essa programação o repertório do Festival MusiPUC passou a ser divulgado, dando projeção também para Nelson Coelho de Castro.
Em 1978 Nelson participou do LP “Paralelo 30”, uma coletânea que dá um quadro da música riograndense da época. Em 1979 lança um compacto simples “Faz a Cabeça”, com duas canções: “Hei de Ver” e “Faz a
Cabeça”, esta um sucesso de público.
Com a falência da pequena gravadora ISAEC, que durou de 1978 a 1980, Nelson teve como indenização 40 horas de estúdio e depois partiu para a produção independente de "Juntos". Este é o primeiro disco independente do Rio Grande do Sul. Todas as demais etapas de produção foram custeadas por vendas antecipadas, no boca-a-boca, sem contar com os mecanismos internéticos de hoje como o Cartese, que propicia um financiamento coletivo.
Em "Juntos" podemos constatar a diversidade de estilos musicais abordados nas composições. Mas as canções têm unidade, há um clima de sufocamento marcado pelo momento político, os enfrentamentos da juventude e dos trabalhadores diante da Ditadura Civil Militar estão presentes. Sem querer comparar ou diminuir esse LP, pois o conjunto das composições e arranjos são brilhantes e inspiradores, essa traça que vos escreve considera que há diversos pontos de contato com o disco "Quero botar meu bloco na rua", de Sérgio Sampaio. Ouçam e tirem as suas conclusões!
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