1 - Aurora Vermelha
a) Crepúsculo civil
b) Aos mártires
c) Emergência
2 - Músico viajante - Revelações
3 - Um bolerésio (para Tenório Jr., no céu)
4 - Clara, cheia de luz
Mutação
a) Crepúsculo civil
b) Aos mártires
c) Emergência
2 - Músico viajante - Revelações
3 - Um bolerésio (para Tenório Jr., no céu)
4 - Clara, cheia de luz
Mutação
Rua da Estrela
5 - Pequeno poema libertário (para guitarra, cuíca e piano acústico)
6 - O Horizonte nos olhos de Manu
6 - O Horizonte nos olhos de Manu
Participação especial
Gonzaguinha
Músicos
Fredera - Jota Moraes - Paulo Maranhão - Pascoal Meirelles - Amilson Godoy - Théo da Cuíca - Valter Santos - Gonzaguinha
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Frederico Mendonça de Oliveira, também Frederyko ou Fredera, nasceu no Rio de Janeiro, em 1945. Autodidata, iniciou a carreira profissional em 1968. Com sua guitarra, integrou o grupo Som Imaginário, grupo de apoio de Milton Nascimento. Trabalhou com artistas como Caetano, Gal, Milton, Gil, Raul Seixas, Gonzaguinha e
muitos outros.
Esse é seu primeiro LP, cujo repertório reflete o acúmulo adquirido na experiência dos anos com a música brasileira, entre as canções e a música instrumental.
Desde 1984 tem atuado nas artes plásticas, na literatura e no jornalismo. Em 1997, Fredera publicou o livro entitulado "O crime contra Tenório Jr - Saga e Martírio de um Gênio do Piano Brasileiro", um relato sobre o desaparecimento e assassinato, creditado à ditadura Argentina - em colaboração com a ditadura militar brasileira -, do pianista Tenório Jr durante uma turnê de Toquinho e Vinícius na Argentina, em 1976. Vítima da Operação Condor, Tenório foi morto com um tiro na cabeça pelo comandante Alfredo Ignacio Astiz, alcunhado de Anjo da Morte, segundo o relatório oficial do capitão Jorge Eduardo Acosta (um ofício da Armada Argentina datado de 25/03/1976).
A pretexto do duplo assassinato de Tenório Jr (físico e memória), Frederico também defende a tese de que a música instrumental brasileira e, em consequência, os instrumentistas, teriam sido preteridos pela indústria fonográfica e dos meios de comunicação em benefício da música cantada, a partir de meados dos anos 1960. Tendo a concordar, pois se fizermos um paralelo com o ditado popular que diz: "o que os olhos não veem, o coração não sente", o que os ouvidos não escutam não pode educar e formar repertórios e gostos musicais. Como ir além do que é veiculado se classe que detém os meios de produção e de veiculação dita as "preferências" que se massificam?
O HOMEM Traça diz: ROAM!
Pequeno poema libertário
2 comentários:
Maravilha de disco. Comprei, no mesmo dia, esse LP e o do Jota Moraes (tecladista)numa loja chamada Sebo de Elite (no bairro de Pinheiros em São Paulo).No final dos anos 90, por falta de espaço em casa, cometi a tolice de trocar várias raridades por cds em um sebo da Lapa. Se arrependimento matasse...
Iluvatar
Pois é, Iluvatar.
Além da música em si, as histórias dos LPs e as nossas trajetórias e relações com estes objetos mágicos são fatos muito interessantes.
Esse, em especial, tenho a versão de 1988. Ganhei bem mais tarde de uma amiga que se desfez de toda a sua coleção de LPs e CDs em um processo de desapego. Virei guardião de relíquias exóticas para as novas gerações.
Quando veio a onda CD eu comprava o que podia. A ideia era preservar os LPs. O tempo mostrou que nem tudo era relançado ou, quando era, nem sempre havia cuidado com as artes gráficas das bolachas (em tempos de streams isso é mais notório).
Então, os LPs foram ficando e a coleção foi crescendo também com os desapegos alheios.
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