2 - Padaria
3 - Gelado
4 - Rubens
6 - Espinha
7 - Garota de Copacabana
8 - Fi-lo porque qui-lo
10 - Grande coisa (Introdução)
11 - Grande coisa
12 - P.R.E.M.Ê
Dal Farra - Claus Petersen - Marcelo Galbetti - Mário Manga - Wandi Doratiotto - Sylvio Mazzuca Júnior - Jaques Morelenbaum - Danilo Caymmi - Paulo Jobim - Edmundo Maciel - Hamilton Pereira Cruz - José Barreto Sobrinho - Marçal - Ricardo Pontes - Zé Carlos Bigorna - Don Bill - Jorge Davidson - Mayrton Bahia - Sérgio Affonso - Werner
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Esse é o quarto LP do Premê. Originalmente lançado em 1986, tem nova prensagem em 1987, incluindo a faixa "Rubens (Não me censure)".
A ditadura civil/militar acabou oficialmente em 1985, porém, certos instrumentos de controle, como o departamento de censura, ainda tiveram uma sobrevida. Possivelmente a produção do LP ainda se batera com o procedimento de submeter as letras ao controle estatal antes do lançamento. Daí a marca de censura das três faixas apontadas na contracapa (Rubéns, Império dos sentidos e Espinha). O selo de censura foi mais uma estratégia de denúncia e um jogo de marketing, pois o que vigorou mesmo foram as versões originais. A prensagem de 1987 faz justiça à nova letra para Rubens, além de ser uma curiosidade, é tão boa quanto a original. Ridiculamente, o tacão dos censores, nesse e em tantos outros casos, destinava-se à preservação de questões morais ultrapassadas.
A versão original de "Rubéns" foi gravada no primeiro álbum da Cássia Eller, uma interpretação magnífica.
O repertório desse álbum é tão irônico e divertido, mantendo a qualidade musical, quanto os demais da carreira do Premê.
O Homem Traça diz: ROAM!
Império dos sentidos
6 comentários:
Estupenda postagem !
O Premê merecia mais sucesso, mais reconhecimento. Além de excelentes músicos e ótimos arranjos há aquela magnífica ironia
em letras pautadas no cotidiano.
Iluvatar
Concordo, Iluvatar! Gosto tanto que tudo o que tem Wandi e Mário Manga me interessa muitíssimo.
Grande abraço!
Já que você citou a dupla central do Premê, que tal postar os trabalhos solos:
Wandi Doratiotto - pronto (2007)
Mário Manga - beleza interior (2002)
Um abraço.
Excelente...musicalmente e poeticamente nem se fala, fazem uma critica de uma maneira alegre. Gracias.
muito bom Homem Traça! Mais uma ótima descoberta... obrigadoo!
Alegra-me muito saber que estão gostando e das descobertas que estão fazendo.
É interessante esse movimento dos gostos e das noções entre "novo" e "velho". Sem relativismos, é-me estimulante contribuir para a ruptura dessas dicotomias. Mesmo que por aqui o ineditismo não seja um critério.
Iluvatar, tá anotada a sua dica. Aproveito pra dizer que para algumas das suas dicas anteriores eu não tenho cópias dignas de comporem as nossas prateleiras. Mas como ainda vou às compras...
Grande abraço!
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