segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eu quero é botar meu bloco na rua - 1973 - Sérgio Sampaio




1 - Leros e lero e boleros
Sérgio Sampaio
2 - Filme de terror
Sérgio Sampaio
3 - Cala a boca Zebedeu
Raul Sampaio
4 - Pobre meu pai
Sérgio Sampaio 
5 - Labirintos negros
Sérgio Sampaio
6 - Eu sou aquele que disse
Sérgio Sampaio
7 - Viajei de trem
Sérgio Sampaio
8 - Não tenha medo não! (Rua Moreira, 65)
Sérgio Sampaio
9 - Dona Maria de Lourdes
Sérgio Sampaio
10 - Odete
Sérgio Sampaio
11 - Eu quero é botar meu bloco na rua
Sérgio Sampaio
12 - Raulzito Seixas
Sérgio Sampaio
Músicos
Sérgio Sampaio - Piaui - Ivan Mamão - Wilson das Neves - Alexandre - Zé Roberto - Conjunto Creme Cracker

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Sérgio Sampaio foi locutor de rádio em Cachoeiro de Itapemirim (ES), onde nasceu, em 1947.  Nos anos 60  atuou no Rio de Janeiro como radialista. Em 1970, lançou-se como cantor, dividindo com Raul Seixas, Miriam Batucada e Eddy Star o disco "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez". Lançou em 1973 o disco "Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua", tema com que se classificou para o VII Festival Internacional na Canção. Obteve um sucesso de vendagem que ele não conseguiu repetir. Gravou em 1976 o LP "Tem Que Acontecer", pela Continental e em 1978 "Sinceramente", este com gravadora independente. Após muito tempo no ostracismo, no início dos anos 1990 passa a ter novo impulso na carreira com as regravações  de suas músicas por cantores de destaque, assim como: Elba Ramalho e Luiz Melodia. Morre em 1994, mas deixa inacabado um álbum produzido pelo selo Baratos e Afins. Em 1998 o compositor Sergio Natureza produziu o CD tributo "Balaio do Sampaio", uma homenagem póstuma em que vários intérpretes executam as suas composições. Em 2000 foi lançada biografia de autoria de Rodrigo Moreira, pela editora Muiraquitã e em 2006, foi lançado o álbum "Cruel", produzido por Zeca Baleiro, tendo por base as gravações inéditas de 1994. (leia mais aqui)
 
Esse disco é um daqueles que atravessam os tempos, é passado de pai pra filho, de irmão mais velho para o caçula. A música "Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua" é a referência inicial, mas todas as canções são brilhantes. Uma síntese direta entre o desbunde e o desespero daqueles anos de sangue no lombo de quem queria liberdade. Hoje o disco é atual, pois o "Filme de Terror" continua firme arrastando-nos para os "Labirintos Negros", muitos têm a sua resistência quebrada, "viajam de trem", "morrem de medo quando o pau come", mas "Eu sou aquele que disse": "Não tenha medo, não!".

O Homem Traça diz: ROAM!


Filme de terror


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