sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Comboio - 1987 - Natan Marques & Ricardo Leão

 

1 - Goiânia
Ricardo Leão
2 - Lua e fogueira
Natan Marques - Carlão   
3 - Chegando junto
Ricardo Leão
4 - Fantasia
Ricardo Leão
5 - Leblon
Natan Marques
6 - Comboio
Natan Marques
7 - Beer
Natan Marques
8 - Caminhos
Natan Marques - Ricardo Leão
9 - Tacando a tinta
Ricardo Leão - Natan Marques
10 - Disparada
Theo de Barros - Geraldo Vandré

Músicos
Natan Marques - Paul Liberman - Ricardo Leão - Jorjão - Picolé - Cristóvão Bastos - Clodoaldo

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Natan Marques é guitarrista, violonista, arranjador, compositor e produtor musica. Participou das gravações e shows de Elis Regina entre 1974 e 1982. Também trabalhou com Simone, Djavan, Ivan Lins, Renato Teixeira, Lula Barbosa, Chico Buarque, Nana Caymmi, entre outros grandes nomes da MPB.
 
Ricardo Leão é pianista, compositor, arranjador, diretor musical e produtor musical, nasceu em Goiânia, em 1959. Graduou-se em engenharia e música pela Universidade Federal de Goiás. Desde os anos 1980 atuou com artistas como Simone, Milton Nascimento, Martinho da Vila, César Camargo Mariano, Cássia Eller, Emílio Santiago, Moraes Moreira , Orlando Morais, Chico César, Zeca Baleiro, entre outros. 
 
Esse é o primeiro LP da dupla, inteiramente instrumental, contém belas composições. Não curto a presença da bateria eletrônica em algumas faixas, um mal da época que ainda não me soa destoante. Porém, vale conhecer.

O Homem Traça diz: ROAM!


Lua e fogueira


terça-feira, 26 de setembro de 2023

Sonho Real - 1984 - Lô Borges

 

1 - Tempestade
Telo Borges
2 - Sonho Real
Lô Borges - Ronaldo Bastos
3 - Nenhum mistério
Lô Borges - Murilo Antunes
4 - Vagas estrelas
Lô Borges - Márcio Borges
5 - Bom sinal 
Telo Borges - Márcio Borges
6 - Um raio de sol
Lô Borges - Márcio Borges
7 - Feliz aniversário 
Lô Borges - Ronaldo Bastos
8 - Arma branca
Paulinho Carvalho - Murilo Antunes - Ronaldo Bastos
9 - Você fica bem melhor assim
Lô Borges - Tavinho Moura
10 - Fios d'água
Lô Borges 

Músicos
Lô Borges  - Paulinho Carvalho - Nenêm - Flávio Venturini - Claudio Venturini - Robertinho Silva - Telo Borges - Toninho Horta - Alceu Almeida - Jacques Morelenbaum - Jorge Kundert - Marcio Mallard - Lena Horta - Mauro Senise - Maurício Einhorn - Silvia Passaroto - Arlindo Penteado - Frederick Stephany - Murillo Loures - Nelson Macedo - Aizik Geller - Alfredo Vidal - Bernardo Bessler - Carlos Eduardo Hack - Francisco Perrotta - Giancarlo Pareschi - José Silva - José Lana - Michel Bessler - Paschoal Perrotta - Stanislaw Smilgin - Walter Hack - Wagner Tiso - Lena Horta - Enock - Vitor - Edmundo Palmeira - José Sadoc - Jorge Bert - Manoel De Oliveira - Hamilton Cruz - José Barreto - José Pinto - Nilton Rodrigues - Carlos Resende

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Esse é o quinto LP da carreira de Lô Borges. Não é tão recheado de clássicos quanto os anteriores, mas tem canções tão saborosas quanto os do início da carreira, contando com os parceiros de sempre. Aqui temos uma regravação de "Você fica bem melhor assim" e uma alternativa ao "Parabéns pra você", luxuosa parceria com Ronaldo Bastos.

O Homem Traça diz: ROAM!


Sonho Real


sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Cenas - 1979 - Roberto Riberti

 

1 - Roça
Roberto Riberti
2 - Vem Me Encontrar
Roberto Riberti
3 - Passageiro
Roberto Riberti
4 - Correnteza
Roberto Riberti
5 - Allegro Agitato
Roberto Riberti
6 - Cena
Roberto Riberti
Turma da Esquina
Roberto Riberti
7 - Festival de Embolada
Roberto Riberti
8 - Cativeiro
Roberto Riberti - Anísio Barreto
9 - Pureza
Roberto Riberti
10 - Movimentos
Roberto Riberti

Participação especial
MPB-4 e Quarteto em Cy

Músicos
Luis Cláudio Ramos - Miltinho - Magro - Bebeto - Enéas Costa - Mário Negrão - Luis Cláudio Ramos - Carlos Alberto - Demétrio - Bolão - Lambari - Capobianco - Héctor Costita - Paiolette - Daniel - Mário - Sergio Leite - Pinheiro - Germano

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Homônimo de um compositor carioca de marchinhas dos anos 1940, que produzira peças pró Estado Novo, como "Eu Trabalhei", gravada por Orlando Silva, Roberto Riberti é paulistano do Brás, cantor, compositor, instrumentista e produtor, cujos primeiros registros remontam meados dos anos 1970. 

Frequentador do finado Bar do Alemão, espaço histórico de samba e choro, tem parcerias com gente de peso como Eduardo Gudin, Arrigo Barnabé, Paulinho Nogueira, Nelson Cavaquinho, Paulo César Pinheiro, Elton Medeiros, Maurício Tapajós, Dino Vicente, Laura Finochiaro, entre outros. 

É em meio à cena do Bar do Alemão que Riberti nos conta em sua página de facebook como se iniciara a concepção da capa desse LP, criada por Elifas Andreato: "peguei o violão do bar e mostrei ao Elifas algumas músicas e sugeri uma capa cujo tema fosse sobre a minha microvalsinha 'Cena' - 'Uma vitrine reflete um pobre moleque de olhar sonhador, nos sonhos ele mistura sua fome e a fartura da vitrine em cor' - ele achou bacana, mas disse que deveria ser o encarte, e fez uma capa com um palhacinho lindo e na contra capa uma bonequinha tb linda, pra amenizar a 'porrada' do encarte."

Esse LP, segundo na carreira de Riberti (o primeiro é de 1977), tem canções de amor intensas, tão provocativas quanto os temas que tocam em questões sociais ainda não resolvidas pela sociedade brasileira. Curiosamente, há bem poucas informações na rede sobre a biografia e carreira de Riberti, algo que destoa da qualidade da sua criação e relações com artistas tão importantes para a música popular brasileira.

O Homem Traça diz: ROAM!
 

Roça


terça-feira, 19 de setembro de 2023

Tubarões Voadores - 1984 - Arrigo Barnabé

 
01 - Tubarões voadores 
Luiz Gê - Arrigo Barnabé
02 - Crotalus terrificus 
Arrigo Barnabé - Paulinho da Viola
03 - Mística 
Roberto Riberti - Arrigo Barnabé
04 - Neide Manicure, pedicure 
Paulo Barnabé - Arrigo Barnabé - Bozo Barretti
Mus. Inc. "Moonlight serenade" (G. Miller-M. Parish)
05 - Canção do astronauta perdido
Arrigo Barnabé
06 - Kid Supérfluo, o consumidor implacável
Ricardo Porto - Arrigo Barnabé
07 - Papai não gostou
Bozo Barretti - Arrigo Barnabé
08 - Lenda
Roberto Riberti - Hermelino Neder - Arrigo Barnabé - Eduardo Gudin
09 - A Europa curvou-se ante o Brasil
Bozo Barretti - Carlos Rennó - Arrigo Barnabé
10 - Mirante
Carlos Rennó - Arrigo Barnabé 
 
Participação Especial

Músicos
Arrigo Barnabé - Gil Reyes - Bozo Barretti - Lelo Nazário - Otávio Fialho - Cláudio Leal Ferreira - Dino Vicente - Duda Neves - Arlindo Bonadio - Bill Reichenbach - Edgar Batista dos Santos (Capitão) - Paulo Barnabé - Sebastião José Gilberto (Botinão) - Tonho Penhasco - Alwin E. J. Oelsner - Antônio Felix Ferrer - Audino Eliseo Nunes Aparício - Caetano Domingos Finelli - Daniel Havens - Elias Slon - Gabriel Jorge Bahlis - German Wajnrot - Jorge Gisbert Izquerdo - Jorge Salim Filho - Loriano Rabarchi - Michael Alpert - Michel Verebes - Paulo Taccetti - Salvador Mazano - Sérgio Burgani - Terão - Zigmunt Kubala - Toninho Carrasqueira - Passoca - Edgard Barbosa Poças - Félix Wagner - Luiz Lopes - Teco Cardoso - Itamar Assumpção - Lúcia Turnbull - Dino De Lucca - Cláudio Leal Ferreira - Eduardo Gudin - Eliete Negreiros - Elza Maria - Osvaldinho da Cuíca - Cromácio Silva - Donizetti Fonseca - Drauzio Chagas - Gilberto Gianelli - Mário Sérgio Rocha - Michael Alpert - Odésio Jericó da Silva - Settimo Paioletti - Wagner Polistchuk

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Tubarões Voadores é o segundo LP do Arrigo Barnabé. O ponto de partida é a HQ de criada por Luiz Gê, contemporâneo de USP durante a década de 1970. Portanto, trata-se da continuidade de uma parceria, posto que Gê criou a arte da capa de Clara Crocodilo. As dez faixas percorrem a narrativa fantástica e urbana presentes nas páginas do encarte em formato revista. Experimental e com parcerias diversas (até inusitadas!) com Paulinho da Viola e Eduardo Gudin, o LP aprofunda o êxito da estreia com Clara Crocodilo, agora com uma rica produção dada pela fusão de programadores e orquestração.

O Homem Traça diz: ROAM!


Lenda


sábado, 16 de setembro de 2023

Nº 3 - 1969 - Quilapayún

 

1 - Dicen que mi patria es (jota canción) 
Anônimo espanhol - Chicho Sánchez Ferlosio
2 -  A mi palomita (huayno)
Folclore boliviano
3 - El árbol
Tema instrumental folclórico - Eduardo Carrasco
4 - Duerme negrito (canción de cuna) 
Atahualpa Yupanqui
5 - Ñancahuazú 
Patricio Castillo
6 - Contrapunto entre el águila americana y el cóndor chileno (contrapunto) 
Tema folclórico - recolhido por Juan Capra - Entregue por Juan de la Cruz Herrera Escobar
7 - Elegía 
Eduardo Carrasco
8 - En que nos parecemos (canción)
Folclore espanhol
9 - Yaraví y huayno de la quebrada de humahuaca
Folclore argentino
10 - El soldado (canción) 
Victor Jara
11 - La fortuna (triste) 
Folclore argentino
12 - Manuel Ascencio Padilla (milonga) 
Sergio Ortega
 
Músicos:
Eduardo Carrasco - Patricio Castillo - Carlos Quezada - Willy Oddó - Hernán Gómez - Rodolfo Parada
 
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Quilapayún (significa Três Barbas, em mapuche, idioma do povo originário do centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina). Quilapayún é um conjunto musical formado em Santiago do Chile em 1965, cuja extensa obra é representativa do que ficou conhecido por Nueva Canción Chilena. Desde sempre engajados com a luta pela emancipação dos povos frente a exploração e as opressões.
 
Esse LP é uma boa dica do companheiro Pedro Poa.
 
O Homem Traça diz: ROAM!
 

A mi palomita


segunda-feira, 11 de setembro de 2023

El derecho de vivir en paz - 1971 - Victor Jara

Postagem original: 08/08/2008
 

1 - El derecho de vivir en paz
V. Jara
2 - Abre la ventana
V. Jara
3 - La partida
V. Jara
4 - El niño yuntero
M . Hernández - V. Jara
5 - Vamos por ancho camino
V. Jara - C. Garrido Lecca
6 - A la molina no voy mas
folclore do Perú
7 - A Cuba
V. Jara
8 - Casitas De Barrio Alto
M. Reynolds - adaptación de V. Jara
9 - El Alma Llena De Banderas
V. Jara
10 - Ni Chicha Ni Limona
V. Jara
11 - Plegaria A Un Labrador
V. Jara
12 - Brigada Ramona Parra
V. Jara - V. Rojas - C. Garrido Lecca

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"Um exemplo de vida, um homem em todo o sentido da palavra, nascido em Lonquén no ano de 1932 em uma família pobre, 5 irmãos. Desde pequeno teve que lutar para torcer o destino e a sorte da sua vida. Numa infância sofrida foi esculpindo sua personalidade forte e decidida, para lutar contra as injustiças de um sistema que não dá muita esperança pra quem nasce na miséria." Fonte

Foi assassinado por militares em setembro de1973, por conta do golpe contra o povo
chileno. As canções de Vitor Jarra são inspirações para a resistência dos trabalhadores ainda hoje.


RELATO DE UM DIA SANGRENTO NO ESTÁDIO DO CHILE, por Manuel Cabazas

"Os detidos que não comiam nem bebiam há três dias vomitavam sobre os cadáveres dos seus camaradas estendidos por terra... A certa altura, Victor desceu para perto da porta por onde entravam os presos e de lá se dirigiu ao comandante. Este olhou-o e fez o gesto de quem toca guitarra. Victor sorriu tristemente, dizendo que sim com a cabeça. O militar sorriu por sua vez, contente com a sua descoberta. Chamou quatro soldados para imobilizarem Victor e ordenou que se colocasse uma mesa no centro da 'cena', para que todos assistissem ao espetáculo que se iria desenrolar à sua frente. Levaram Victor e mandaram-no pôr as mãos em cima da mesa. Nas mãos de um oficial, um machado surgiu (dias depois, este oficial declarava à imprensa: "Tenho duas belas crianças e um lar feliz"). De uma pancada seca, cortou os dedos da mão esquerda; depois, nova pancada e foi a vez dos dedos da mão direita. Ouviram-se os dedos a caírem sobre o tampo de madeira; vibravam ainda. O corpo de Victor tombou inesperadamente. Ouviu-se o urro colectivo de 6000 detidos. Esses 12 000 olhos viram o mesmo oficial lançar-se sobre o corpo do artista gritando: "Canta agora, para a puta da tua mãe!", e continuava a agredi-lo com pancadas.

Nenhum dos detidos se poderá esquecer da face desse oficial, de machado na mão, os cabelos em desordem... Victor recebia os pontapés enquanto o sangue jorrava das suas mãos e a cara se tornava roxa.«De repente, Victor tentou penosamente levantar-se e, como um sonâmbulo, dirigiu-se para a bancada, os seus passos pouco firmes, os joelhos trémulos e ouviu-se a sua voz gritar: "Vamos fazer a vontade ao comandante!" Momentos depois conseguiu endireitar-se e, levantando as suas mãos encharcadas de sangue, numa voz de angústia, começou a cantar o hino da Unidade Popular, que toda a gente tomou em coro.«Enquanto, pouco a pouco, 6000 vozes se levantavam, Victor, com as suas mãos mutiladas, marcava o compasso. Viu-se um estranho sorriso sobre o seu rosto...


Era demais para os militares; dispararam uma rajada e Victor dobrou-se para a frente, como que fazendo uma reverência perante os seus camaradas. Outras rajadas partiram das metralhadoras, mas estas dirigidas para aqueles que tinham cantado com Victor. Houve uma verdadeira ceifa de corpos, caindo crivados de balas. Os gritos dos feridos eram aterrorizadores. Mas Victor não os ouviu. Estava morto."


Destaco a canção "El derecho de vivir en paz", por sua atualidade estética e política.


O Homem Traça diz: ROAM!


El derecho de vivir en paz


sábado, 9 de setembro de 2023

A Mãe - 1978 - José Mário Branco

1 - Prólogo
2 - As canseiras desta vida
3 - Águas paradas não movem moinhos
4 - Remendos e côdeas
5 - 1º de Maio
6 - Qual é coisa, qual é ela (Elogio do comunismo)
7 - ABC (Elogio da aprendizagem)
8 - Os meninos de amanhã (Elogio do revolucionário)
9 - Nada os salvará
10 - Camarada Maria Rodrigues
11 - O terceiro amigo
12 - Cantiga de alevantar
13 - Aquele que está vivo não diga nunca "nunca"
 
Músicos
José Mário Branco - Luís Pedro Faro - Fernando Júdice -  Júlio Pereira - Rui Reis - Luísa Vasconcelos - Carlos Franco - Manuel Botelho
 
Intérpretes
Luís Pedro Faro - Fernando Júdice - Júlio Pereira - Rui Reis - Luísa Vasconcelos - Carlos Franco - Manuel Botelho - António Magalhães - Carlos Paulo - Carmen Marques - Conceição Cabrita - Fernanda Neves - Francisco Pestana - Gabriel Morais - Jean Pierre Tailhade - João Mota - Jorge Gonçalves - José Mário Branco - Manuela de Freitas - Melim Teixeira - Nuno Feijão.

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José Mário Branco (1942-2019) foi um cantor, compositor, arranjador e produtor português, cuja carreira abrange cinco décadas que o consagraram como um dos grandes da canção portuguesa. Aos 21 anos se exilou para escapar do serviço militar, que à época implicava em risco de morte na guerra colonial (entre 1961 e 1974 os povos de Angola, da Guiné e de Moçambique lutaram por liberdade frente ao domínio português). Desde a juventude José Mário Branco se posicionava contra a exploração colonial portuguesa e as suas produções para o teatro, cinema e TV são marcadas pela luta contra o fascismo, contra as opressões e por uma sociedade livre da exploração do homem pelo homem.
 
Este LP contém a trilha sonora da peça de teatro "A Mãe", de autoria de Bertolt Brecht, baseada em texto de Maksim Gorki, montada pela Comuna - Teatro de Pesquisa, coletivo artístico que tem em José Mário Branco figura de destaque. Todas as canções são compostas e interpretadas por José Mário Branco, com base nos textos de Brertch. O disco reproduz o ambiente sonoro das apresentações da peça teatral, trazendo as falas e as intervenções vocais dos atores, foram acrescentados mais instrumentos aos arranjos das canções. Luís Pedro Faro colaborou com José Mário Branco nos arranjos musicais.
 
Em tempos de neofascismo e obscurantismo com o seus hálitos fétidos rondado os lares e nações, cabe bem o alerta de Brecht, adaptado por José Mário Branco:
 
"Aprende o ABC, conquista o ABC
Tens de ajustar as contas com o saber
Três vezes sete são, muitos trunfos na mão
Para quem tem a história para escreve"
 
O Homem Traça diz: ROAM!
 

ABC (Elogio da aprendizagem)


quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Pé Ante Pé - 1980

 

1 - Páramanaguá
Homero Lotito
2 - Salamandra
Homero Lotito
3 - Samba do Anhangabaú
Mané Silveira
4 - Mormaço
Homero Lotito
5 - Iguana
Jarbas Barbosa
6 - Tema para Pedro
Betão Caldas
7 - Pedra Lispe
Homero Lotito
8 - Baraúna
Homero Lotito

Músicos
Homero Lotito - Mané Silveira - Caíto Marcondes - Betão Caldas -  Xico Guedes - Teco Cardoso - Jarbas Barbosa - Tuco Freire
 
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Pé Ante Pé é um grupo instrumental que despontou na cena paulistana no fim dos anos 1970, em meio à efervescência musical que revelaria prodigiosos produções como o Grupo Um e o Pau Brasil. Aqui a música brasileira se mistura com o jazz, o fusion. Em minha opinião, "Páramanaguá" e "Pedra Lispe" têm lá trechos que lembram um "sotaque" à lá Zappa (seria por conta do vibrafone o Betão Caldas?). No mais, é música instrumental brasileira da melhor qualidade, a longevidade das carreiras dos músicos que marcaram caminho com o Pé Ante Pé, é certificado inconteste.

O Homem Traça diz: ROAM!


Páramanaguá


terça-feira, 5 de setembro de 2023

Embolabalanço - 1964 - Moura Junior

1 - Caminho de pedra
Antonio C. Jobim - Vinicius de Moraes
2 - Moinho d’água
Edson França
3 -  Maria Moita
Carlos Lyra - Vinicius De Moraes
4 - Galo de briga
Alcina Maria - Osmar Navarro
5 - Lamento amor, mas é o fim
Anamaria de Carvalho
6 - Amoroso
Miguel Lima - Roberto Martins
7 - Vida ruim
Catulo de Paula
8 - Morena do Grotão
Ari Monteiro - João do Vale
9 - Não tá certo não
Gordurinha
10 - Nasсer baiano
Sérgio Malta
11 - Vida bela
Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes
12 - Saudade de Maсeió
Catulo De Paula - Jorge de Castro
 
Músicos
Guerra Peixe - Gusmão - Edson - Copinha - Geraldo Vespar - Paulo Breves - Meirelles - Astor

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Embora exista pouquíssima informação sobre Moura Junior na rede, sabemos que se trata de um intérprete que se firmou cantando música nordestina desde a segunda metade da década de 1950. Esse LP é uma incursão do artista no universo da bossa nova, trazendo o jazz para a "embolada" com arranjos preciosos de Guerra-Peixe e com o aval de de Tom Jobim (vide texto da contracapa). Trata-se de mais uma fabulosa contribuição do nosso companheiro Fausto Neves.
 
O Homem Traça diz: ROAM!
 

Caminho de pedra