sábado, 9 de outubro de 2010

20 palavras ao redor do Sol - 1979 - Cátia de França



1 - O bonde
Cátia de França
2 - Quem vai quem vem
Cátia de França
3 - Vinte palavras ao redor do Sol
Cátia de França
4 - Djaniras
Israel Semente - Cátia de França - Xangai
5 - Kukukaya - Jogo da asa da bruxa
Cátia de França
6 - Itabaiana
Cátia de França
7 - Porto de Cabedelo
Cátia de França
8 - Ensacado
Sérgio Natureza - Cátia de França
9 - Coito das araras
Cátia de França
10 - Os galos
Cátia de França
11 - Sustenta a pisada
Cátia de França
12 - Eu vou pegar o metrô
Lourival Lemes - Cátia de França

Músicos 
Cátia de França - Zé Ramalho - Chico Julien - Carlos Julien - Borel - Zé Leal - Zé Gomes - Paulo Machado - Waldemar Falcão - Ricardo Mattos - Elber Bedaque - Lulu Santos - Aisik Geller - José Alves - Arlindo Penteado - Iberê Gomes - Sivuca - Paulo Cezar Barros - Chacal - Amelinha - Dominguinhos - Guadalupe - Monica Schmidt - Bezerra da Silva

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A paraibana Cátia de Fança, nascida em 13 de fevereiro de 1947, faz parte da geração de artistas nordestinos que, na década de 1970, vieram para o sul do país e conquistaram público e crítica, como Zé Ramalho, Vital Farias, e Elba Ramalho. Nesta época, além de muitos shows, Cática fez também teatro e cinema, com destaque para "Lampião no Inferno", de Luiz Marinho, em que é autora da trilha sonora. Artista engajada, participou ativamente em campanhas políticas pela democratização do país. canta nossas raízes e influências, privilegiando o ritmo. Ela mesma se define ao afirmar: "Sou isso: balanço, África, Nordeste, crianças, misticismo, religiosidade, denúncia, alegria, saída de emergência, amor, paixão, riso, irreverência, amizade, luz, saúde, energia, poder."

Ao longo de sua carreira, Cátia ganhou vários prêmios em festivais, foi gravada por artistas como Amelinha, Elba Ramalho, Xangai e gilberto Gil. Participou como instrumentista em discos de Sivuca, Amelhinha e Zé Ramalho.

Cátia tem quatro discos gravados, "20 palavras..." é o seu primeiro. Produzido por Zé Ramalho, as letras passeiam pelo universo poético de João Cabral de Melo Neto, com arranjos instrumentais belos e vigorosos. Para os que conhecem  "Kukukaia" e "Coito das araras" apenas pela interpretação de outros, é uma delícia redescobrir essas canções ao ouvi-las na voz de quem as criou. 

Essa traça que vos escreve adora entoar as canções desse disco em seu humilde violãozinho, rodeado por amigos e pelo calor da fogueira é sempre bom. É uma pena que Cátia não venha  mais por aqui. Há uns dez anos tive o prazer de ouvi-la numa rara apresentação em Sampa.

O Homem Traça diz: ROAM!



Coito das araras

5 comentários:

Paulo Horta/BH disse...

Excelente disco. Parabéns. Paulo Horta/BH

Paulo Horta/BH disse...

Em tempo: Parabéns pelo novo "visual" do blog. Paulo Horta/BH.

Homem Traça disse...

Valeu Paulo,um grande abraço pra ti!

Paulo Horta disse...

Prezado Homem Traça, há 10 anos fiz o comentário acima e hoje, nesses tempos de reclusão, estou aqui novamente pra ouvir a Excelente Cátia de França. Obrigado.

Homem Traça disse...

Satisfação em tê-lo por aqui há tanto tempo. Sigamos com música para desatar os nós dos turbilhões desses anos difíceis.

Grande abraço!