Luiz Carlos Sá 2 - Ama teu vizinho como a ti mesmo
Zé Rodrix - Luiz Carlos Sá 3 - Juriti Butterfly
Luiz Carlos Sá - Guarabyra 4 - Me faça um favor
Luiz Carlos Sá - Guarabyra 5 - Boa noite
Luiz Carlos Sá - Zé Rodrix 6 - Hoje ainda é dia de rock
Zé Rodrix 7 - Primeira canção da estrada
Luiz Carlos Sá - Zé Rodrix 8 - Cumpadre meu
Guarabyra 9 - Crianças perdidas
Zé Rodrix 10 - Azular
Luiz Carlos Sá 11 - Ouvi Contar
Luiz Carlos Sá - Zé Rodrix - Guarabyra 12 - Coda: Cigarro de Palha
Guarabyra
Músicos
Luiz Carlos Sá - Zé Rodrix - Guarabyra - Orkestra Odeon - Lindolpho Gaya - Amarílio Heleninho - Nelson Ângelo - Fernando Leporace - Zé Nery - Paulinho - Zé Luiz - Gilberto - Zannata - Pedrinho Poeta - Luiz Carlos Abolição -
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Primeiro LP do trio, marca o que se convencionou chamar de rock rural, inspirado no folk, na música sertaneja tradicional e no rock. Rodrix vinha com a experiência do Som Imaginário (saiu em 1971), Guarabyra trazia a bagagem conquistada com o Grupo Manifesto, Sá já estreara como compositor, foi gravado por nomes como Pery Ribeiro, Lulie o MPB 4, na segunda metade dos anos 1960, também tinha gravado alguns compactos (quase desistiu da carreira musical por conta do AI-5, em 1968). Aqui temos alguns clássicos desse trio, como "Ama teu vizinho como a ti mesmo"e "Primeira canção da estrada", canções estradeiras, escapistas contra os dias duros, rumo ao campo idealizado, músicas de cabeceira cá em casa.
1 - Porto Dori Caymmi 2 - Sorri (Smile) G. Parsons - João de Barro (versão) - Charles Chaplin 3 - Anabela Paulo César Pinheiro - Mário Gil 4 - Senhora Tentação Silas de Oliveira 5 - Onde está você? Oscar Castro Neves - Luvercy Fiorini 6 - Passarinheiro Jean Garfunkel - Pratinha 7 - Cantiga Do Sapo Jackson do Pandeiro - Buco do Pandeiro 8 - Pagã Chico César 9 - Bambayuque Zeca Baleiro 10 - Assum Preto/Retirantes Luiz Gonzaga - Humberto Teixeira/Dorival Caymmi 11 - 7 x 7 Aldir Blanc - Guinga 12 - Estrela da Terra Paulo César Pinheiro - Dori Caymmi
Músicos
Renato Braz - Sizão Machado - Nailor Proveta - Bré Rosário - Mário Gil - Toninho Ferragutti - Mônica Salmaso - João Cuca - Joãozinho do Cavaco - Laércio de Freitas - Amauri Silva - Ivan Meyer - Ronen Altman
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Nascido em São Paulo, em 1968, Renato Braz iniciou a carreira cantando e tocando bateria em bares da cena paulistana. Cantor, percussionista, violonista e compositor, estreia com esse álbum, indicado ao Prêmio Sharp, na categoria Revelação. O pesquisador e crítico, Omar Jubran, no programa Olhar Brasileiro, da Rádio USP, em 2021, afirma:
“Pelo timbre harmonioso da voz de Renato Braz temos traduções magníficas de canções de qualidade de nossa música. Além disso, o pragmatismo das formas das canções contrasta, em singeleza e ousadia, na maneira peculiar com a qual atua como intérprete. Tudo isso somado, faz do paulistano Renato Braz um dos grandes nomes dentro da música contemporânea do nosso país.”
Josias Sobrinho é poeta, cantor, violonista e compositor maranhense, nascido em 1953. Fez parte do Laborarte com artistas locais, desde 1972. Em 1978, Papete gravou quatro canções de sua autoria. Engenho de Flores, gravado em São Paulo, é o seu primeiro registro solo, produção que destaca as canções inspiradas nas toadas de Boi Bumbá, no samba e no forró. Como uma carreira que se estende por mais de cinco décadas, tem gravações de suas músicas nas vozes Alcione, Diana Pequeno, Pena Branca e Xavantinho e Leci Brandão.
1 - Ponta de lança africano (Umbabarauma) Jorge Ben 2 - Hermes Trismegisto escreveu Jorge Ben 3 - O filósofo Jorge Ben 4 - Meus filhos, meu tesouro Jorge Ben 5 - O plebeu Jorge Ben 6 - Taj Mahal Jorge Ben 7 - Xica da Silva Jorge Ben 8 - A história de Jorge Jorge Ben 9 - Camisa 10 da Gávea Jorge Ben 10 - Cavaleiro do Cavalo Imaculado Jorge Ben 11 - Zumbi (África-Brasil) Jorge Ben
Músicos
Jorge Ben - Regina Corrêa - Hermes Contesini - Gustavo - Djalma Corrêa - Ariovaldo Contesini - Joãozinho - Wilson das Neves - Waldyr - Wilson Canegal - Doutor - Cláudia - Dadi Carvalho - Marizinha - José Roberto Bertrami - Pedrinho - Evinha - Luna - Márcio Montarroyos - Oberdan Magalhães - Zé Carlos Bigorna - Mazzola - Esdra Ferreira - Darcy Cruz
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Décimo quarto LP da carreira de Jorge Ben, marca definitivamente a troca do violão pela guitarra, fundindo elementos do música afro-brasileira, como o samba, e as sonoridades estadunidenses, como o funk e o soul, resultando em um som mais pop e dançante ainda, até então. Aqui temos sucessos marcantes e letras que destacam personagens determinantes para a constituição da negritude brasileira.
1 - Boi Tungão - Ê tingue-lê Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva/Chico Antônio 2 - Serrador, bota o pau na serra Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva 3 - Onde vais, Helena? Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva 4 - Usina (Tango-No-Mango) Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva 5 - Ê Luquinha da Lagoa Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva 6 - Vou No Mar Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva 7 - Curió da Beira-Mar Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva 8 - Pinto Pelado Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva 9 - Boi Tungão Chico Antônio - Paulírio Sebastião da Silva
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Chico Antônio é patrimônio da cultura popular tradicional, coqueiro de valor das feiras de Vila Nova. (Vila Nova é a antiga vila de Coitezeiras, atual Pedro Velho, no Rio Grande do Norte), figurou nas páginas de Turista Aprendiz, registro de Mário de Andrade em suas incursões pelos rincões do Brasil. Aqui temos o registro original do mestre de Usina, regravado muito mais tarde pelo grupo Mestre Ambrósio.
Com a palavra, Mário de Andrade:
"Estou divinizado por uma das comoções mais formidáveis da minha vida. Chico Antônio apesar de orgulhoso: "Ai, Chico Antônio/Quando canta/Istremece/Esse lugá." Não sabe que vale uma dúzia de Carusos. (...)
"Que artista. A voz dele é quente e duma simpatia incomparável. A respiração é tão longa que mesmo depois da embolada inda Chico Antônio sustenta a nota final enquanto o coro entra no refrão. O que faz com o ritmo não se diz! Enquanto os três ganzás, único acompanhamento instrumental que aprecia, se movem interminavelmente no compasso unário, na "pancada do ganzá", Chico Antônio vai fraseando com uma força inventiva incomparável, tais sutilezas certas feitas que a notação erudita nem pense em grafar, se estrepa. E quando tomado pela exaltação musical, o que canta em pleno sonho, não se sabe mais se é música, se é esporte, se é heroísmo. (...)"
3 - Cavalgando a máquina flexível 4 - Eugênia, a ingênua
5 - Não conte nada pra sua irmã 6 - Triturador de dejetos 7 - No palco atrás dos olhos 8 - Doce carne (Suíte Flesh) a. Doce, rósea e morna
b. Por um futuro mal passado
c. O gado segue manso para o...
d. ...Abate
e. Peixe-boi eletrônico
Músicos
André Chayb - Janari Coelho - André Gurgel
Participações: Oldair Vieira - Reynaldo Frota
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Surgido em 2006, o grupo Protofonia absorve e reelabora influências da música progressiva, do rock, do jazz e da vanguarda, perseguindo o significado do termo que o nomeia: abertura. Trata-se de um trabalho instrumental bem elaborado, gravado entre 2008 e 2009 (temporariamente engavetado).
O trio de Brasília reivindica a música livre, tem forte influência do Grupo Um. Quer saber mais, leia aqui!
Único álbum do grupo, gravado em setembro de 1974, ficou notabilizado por ser o primeiro registro em estúdio de Guilherme Arantes, que seguiria em carreira solo, enquanto Cláudio Lucci se aventura com São Quixote. As faixas do LP bebem da fonte do rock progressivo.
1 - Pátria Mãe Nelson Coelho de Castro 2 - Dais um pavor Nelson Coelho de Castro 3 - Neguinha Nelson Coelho de Castro 4 - Sertório Nelson Coelho de Castro 5 - Desanda paixão Nelson Coelho de Castro 6 - Força d'água Nelson Coelho de Castro 7 - Não seguro (Estive caus) Nelson Coelho de Castro 8 - Lua pra mim Nelson Coelho de Castro 9 - Prá minha prima Nelson Coelho de Castro 10 - Navega Nelson Coelho de Castro
Músicos
Edilson Ávila - Nelson Coelho De Castro - Everton Pires - Luiz Antônio Catafesto De Souza – Nestor – Edilson Ávila – Gelson Oliveira – Aline - Celinha - Letícia - Telmo - Gelson Oliveira – Ala Do Roxo - Suzana Maris - De Santana – Chico Ferretti – Márcio Tubino
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Quinto LP de Nelson Coelho de Castro, traz reflexões sobre a juventude, premida pelo autoritarismo da época, e canções voltadas aos conflitos das relações afetivas. É o primeiro que ouvi desse músico, a partir de "Pátria mãe", pelas ondas da Rádio USP, causando-me estranheza inicial pelo canto terno e angustiante. Sedimentou caminho para uma escuta atenta dessa poética crítica e pouco divulgada Brasil adentro.
1 - Corumbá Almir Sater - Guilherme Rondon 2 - Minas Gerais Almir Sater 3 - Vinheta do Capeta Almir Sater - Carlão de Souza 4 - Luzeiro Almir Sater 5 - Benzinho Almir Sater 6 - O Rio de Piracicaba Lourival dos Santos - Tião Carreiro - Piraci
7 - Na Piratininga: De Jeep Tavinho Moura 8 - Doma Almir Sater - Zé Gomes 9 - Viola de Buriti Almir Sater 10 - E de Minas pra riba Almir Sater - Zé Gomes - André Gomes
Músicos
Almir Sater - Guilherme Rondon - Alzira E - Carlão de Souza - Papete - Tavinho Moura - Zé Gomes - André Gomes
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Primeiro LP completamente instrumental de Sater, é fruto da pesquisa empreendida pela "Comitiva Esperança", que tinha o objetivo de visitar e colher os frutos da cultura pantaneira. Temos aqui a regravação de Luzeiro (originalmente registrado junto com Papete, em 1981), a recriação de um clássico de Tião Carreiro, bem como a introdução de berimbau, bateria eletrônica e cítara nos arranjos, instrumentos nado usuais na tradição sertaneja.
1 - Fábula ferida Jatobá 2 - Trabalhadores do metrô R. M. Santos - Walter Marques 3 - O menino e os carneiros Geraldo Azevedo - C. Fernandes 4 - Gírias do Norte / De quinze para trás / O sapo no saco Jacinto Silva - Almeida / Xangai - Pinto Pelado / Jararaca - Ratinho 5 - Ele disse Edgard Ferreira 6 - Mutirão da vida Hélio Contreiras 7 - Violêro Elomar 8 - O Pidido/clario Elomar 9 - Alvoroço Capinam - Xangai 10 - Kukukaya Cátia de França 11 - Cumeno cum cuentro Alex - Madureira 12 - Natureza
Ivanildo Vilanova - Xangai
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Eugênio Avelino é baiano de Itapebi. Nascido em 1948, a sorveteria do pai lhe emprestaria o nome artístico. Com uma amizade com o compositor Elomar desde a meninice, conhecera-o aos 9 anos de idade, estreou em LP em 1976, trazendo muita influencia da tradição do sertão. Essa postagem traz o seu terceiro álbum com o estilo que marcará toda a sua carreira.
Jards Macalé - Cristóvão Bastos - Antonella Lima Pareschi - João Lyra - Ricardo Amado - Marie Christine Springuel - Bernardo Bessler - Gordinho - Jorge Helder - As Gatas - Jorge Kundert Ranevsky (Iura) - Frederick Stephany - Jurim Moreira - Jesuína Noronha Passaroto - Michel Bessler - Alceu de Almeida Reis - Paschoal Perrota - Walter Hack - José Alves da Silva - Ovídio Brito - Simone Julian - Vittor Santos - Sérgio Galvão - Ricardo Pontes - Dino 7 Corda
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Desde o LP "Contrastes", Jards não gravava um álbum majoritariamente com inéditas. Curiosamente, "Vapor Barato" aparece aqui inteira, pela primeira vez na voz do autor, acompanhado pelo violão de Lanny Gordin, superando a vinheta do disco de 1972. Chamam atenção os arranjos assinados em parceria com Cristóvão Bastos, descartando o indevido estigma de "maldito", com orquestrações belíssimas e com a "cereja do bolo musical" presente em "Mais um abraço no nosso amigo Radamés".
1 - Eita nóis Luli e Lucina 2 - Carrossel Tetê Espíndola 3 - Denguinho de manhã Luli e Lucina 4 - É tudo na ponta do pé Cesar Brunetti 5 - Festa no céu Luli e Lucina 06 - Suba na Baleia Luli e Lucina 07 - Pixaim Walter Freitas e João Gomes 08 - Que cara tem Luli - Lucina - Klebi Nori 09 - Na corda bamba Luli - Lucina - Klebi Nori 10 - Como nossos pais Belchior 11 - Garganta Tato Fisher
12 - Samba do bé
Luli
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Encontrei uma fita Basf junto de outras numa caixa aqui em casa e resolvi reativar meu tape, embora a qualidade da gravação não seja muito boa, afinal já se passaram algumas décadas, acho que vale a pena postar aos poucos algumas curiosidades de shows de MPB que tenho em fitas, "velhinhas" como eu.
A Rádio USP era a minha janela musical como hoje é a Internet para muitos. A gravação que posto agora foi obtida a partir do Programa Terra Brasilis, produzido por Wagner de Paula que, à época (1987), transmitiu um show realizado na Sala Funarte. Perdi algumas músicas que ficaram incompletas, como "Bandoleiro" por exemplo, pois sempre tinha aquela correria: achar uma fita cassete pra gravar em cima da hora, virá-la quando acabava o lado... isso mesmo, uma técnica rudimentar. Folclórico, não?! Mas não há de ser nada, um dia até o MP3 o será.
1 - Cadê meu carnaval Geraldo Azevedo 2 - Pot-Pourri "Correnteza" - Caravana Geraldo Azevedo - Alceu Valença - Talismã Geraldo Azevedo - Alceu Valença - Barcarola do São Francisco Geraldo Azevedo - Carlos Fernando 3 - Domingo de pedra e cal Geraldo Azevedo - Carlos Fernando 4 - Em Copacabana Geraldo Azevedo - Carlos Fernando 5 - Cravo vermelho Carlos Fernando 6 - Fulô do dia Carlos Fernando 7 - Juritis e borboletas Geraldo Azevedo - Carlos Fernando 8 - Coração do agreste (Sobre texto de Pissica) Carlos Fernando - Geraldo Azevedo
Participações especiais
Alceu Valença - Ivinho - Robertinho do Recife - Elba Ramalho - Terezinha de Jesus
Músicos
Geraldo Azevedo - Dory Caymmi - Radamés Gnatalli - Alceu Valença - Schangay (Xangay) - Elba Ramalho - Soninha Burnier - Cybele - Terezinha de Jesus - Fabíola - Robertinho do Recife - Ivinho - Luiz Alves - Luizão - Zé da Flauta - Ronaldo Medeiros - Nivaldo Ornellas - Robertinho Silva - Chico Batera - Paulinho Braga - Israel Semente Proibida - Sergio Mello - Nenê da Cuíca - Gordo - Carlos Fernando - Pissica
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Antes deste, que é o seu primeiro LP solo, Geraldo Azevedo já havia participado da primeira Rádio de Petrolina, a Emissora Rural “A Voz do São Francisco”, trabalhado na produção do teatro Popular do Nordeste, vencido o Festival de Música Popular do Nordeste com a canção "Aquela Rosa", trabalhado com músicos como Eliana Pittman, Marcos Vinicius de Andrade, Antônio Adolfo, Novelli, Victor Manga e Geraldo Vandré. Ainda gravou, em 1972, com Alceu Valença, o LP popularmente conhecido por "Quadrifônico".
Cabe ressaltar que, por conta do seu engajamento contra a censura, foi preso pela ditadura militar em 1969 e em 1974, momentos em que foi duramente torturado, sendo que na segunda vez, amargou também a presença da esposa grávida forçada a ouvir os seus gritos enquanto era martirizado. É interessante notar que mesmo diante de tantas dificuldades, é nessa época que Geraldinho passa a ter a sua música em trilhas de TV, pautado pela beleza e resistência de seu povo, um horizonte construído "a golpes de pedra e cal".
1 - Tem boi na linha Aldir Blanc - Paulo Emílio - Djavan 2 - Sim ou não Djavan 3 - Lambada de serpente Djavan 4 - A Rosa Chico Buarque 5 - Dor e prata Djavan 6 - Meu bem querer Djavan 7 - Aquele um Aldir Blanc - Djavan 8 - Alumbramento Chico Buarque - Djavan 9 - Triste Baía da Guanabara Cacaso - Novelli 10 - Sururu de capote Djavan
Participação especial
Chico Buarque
Músicos
Chico Batera - Luiz Avellar - Giancarlo Pareschi - Jorge Kundert Ranevsky (Iura) - Jayme Araújo - Maurício S. Loures - Nathercia Teixeira da Silva - Djavan - Ricardo Pontes - Salvador Piersanti - Andréa Bueno Salinas - Leo Gandelman - Victor Assis Brasil - Paulo Cesar - Cesar Augusto Miranda - Sizão Machado - Ary Piassarollo - Serginho Trombone - Adolpho Pissarenko - José Alves da Silva - Walter Hack - Carlos Eduardo Hack - José Dias de Lana - Bidinho Spínola - Paulinho Trompete - Mauro Senise - Alfredo Vidal - Frederick Stephany - Arlindo Figueiredo Penteado - Copinha - Jorginho da Flauta - Jorge Faini - Luiz Avellar - Eduardo Souto Neto - Gilson Peranzzetta - Paulinho Braga - Luizão Maia - Novelli - Oscar Castro Neves - Wagner Tiso - Jota Moraes
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Terceiro LP de Djavan, traz parte de seus sucessos históricos, parcerias memoráveis e um time de músicos invejável.
Cantos indígenas (harmonizações de Aloysio de Alencar Pinto)
4 - Tagnani-tangrê (canto religioso dos índios Nhambiquaras) 5 - Canções dos índios botocudos:
Céu grande,
Macaco barbado na árvore,
Minha mulher é boa de verdade
Três pontos de Santo (hamornizações de Jayme Ovalle)
6 - Chariô 7 - Aruanda 8 - Estrela do mar
Três cantos afro-brasileiros (hamornizações de Aloysio de Alencar Pinto)
9 - O Fuli-lorerê ê (Canto de Oxalá) 10 - Yemanjá (Toada à Mãe-d’Água) 11 - Abá Iogum (Louvação a Ogum)
12 - Se meus suspiros pudessem (Modinha do séc. XVIII) harmonização de Baptista Siqueira 13 - Hei de amar-te até morrer (Melodia do séc. XX) harmonização de Baptista Siqueira 14 - Casinha pequenina (Modinha do séc. XX) harmonização de Ernani Braga 15 - Morena, morena (Modinha recolhida no Paraná) harmonização de Luciano Gallet 16 - Viola quebrada (Toada de caipira) Mario de Andrade, com harmonização de Villa-Lobos 17 - Sodade (Cantiga de roda de Minas Gerais) harmonização de Aloysio de Alencar Pinto 18 - Tayêras (Chula de mulatas do Norte) harmonização de Luciano Gallet 19 - Prenda minha (Folclore gaúcho) harmonização de Ubiratan 20 - Capim di pranta (Folclore gaúcho - Canto de trabalho de negros escravos) harmonização de Ernani Braga
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Com harmonizações de Waldemar Henrique, de Jayme Ovalle, de Aloysio de Alencar Pinto, de Luciano Gallet e de Villa-Lobos, esse LP traz para o canto lírico temas da tradição do povo brasileiro. Maura Moreira, nascida em 1933, em Belo Horizonte, teve a sua primeira formação no Conservatório Mineiro de Música, aperfeiçoou-se em Viena, na Musikakademie, e fez carreira na Alemanha a partir dos anos 1960. Já no fim dos anos 1940 era considerada uma das grandes sopranos de Belo Horizonte. Maura Moreira foi uma cantora lírica destacada, negra, tendo a sua formação em pleno Estado Novo, marcado também pela busca de uma identidade nacional, cumpriu o prodígio de evidenciar a cultura popular tradicional brasileira a partir do meio erudito. Pra saber mais, segue o link.
Embora a escrita a cerca da origem do repertório presente no LP esteja em dissonância com os padrões adotados na atualidade, preferimos reproduzir a lista das faixas conforme a edição original.
1 - Acredite ou não Bráulio Tavares - Lenine 2 - O último pôr do sol Lula Queiroga - Lenine 3 - Miragem do porto Bráulio Tavares - Lenine 4 - Olho de peixe Lenine 5 - Escrúpulo Lula Queiroga - Lenine 6 - O que é bonito? Bráulio Tavares - Lenine 7 - Caribenha nação Bráulio Tavares - Lenine 7 - Tuaregue e nagô Bráulio Tavares - Lenine 8 - Lá e Lô Lenine 9 - Leão do Norte Paulo César Pinheiro - Lenine 10 - A gandaia das ondas Lenine 10 - Pedra e areia Dudu Falcão - Lenine
11 - Mais além
Lula Queiroga - Bráulio Tavares - Lenine - Ivan Santos
Músicos
Lenine - Marcos Suzano - Carlos Malta - Fernando Moura - Eduardo Siddha - Paulo Muylaert
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Segundo álbum da carreira de Lenini, "Olho de Peixe", produzido em parceria com Marcus Suzano, dez anos depois do primeiro LP, tornou-o conhecido nacionalmente. É, deveras, o seu mais importante disco, com canções regravadas por diversos outros intérpretes ao longo dos anos.
Quinto LP da carreira de Caetano, segundo após o retorno do exílio, aprofunda o experimentalismo de "Transa" e inaugura a trilogia que se constituiria com "Joia" e "Qualquer coisa". Trata-se de um repertório calcado na poética concretista, trazendo desde colagens com Dona Edith do Prato e seus sambas de roda, passando pelo rock apoiado na guitarra de Lanny Gordin, bem como, orquestrações arranjadas por Rogério Duprat. Gravado em 1972 e lançado em 1973, é um LP controverso, teve muita devolução e foi retirado de catálogo até 1987.
Eis um espetáculo memorável, gravado em 1984 no estádio Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, Argentina. Três grandes nomes da música latino-americana, exemplo de uma integração nas artes, que deveria ser estendida em diversas áreas em prol da soberania dos povos que lutam para não terem as suas terras tomadas como quintais do imperialismo.
Beto Guedes - Toninho Horta - Robertinho - Helly - Vermelho - Flávio Venturini - Paulo GUimarães - Faraó - Novelli - Nelson Ângelo - Abel Ferreira - Pareschi - Vidal - Daltro - José Alves - José Lana - Walter Hack - Paschoal - Alzik - Carlos Eduardo Hack - Marcelo Pompeu - Nathércia - Piersanti - Penteado - Macedo - Murillo - Stephany - Alceu - Watson - Lúcio - Bariola
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Eis um disco de cabeceira! Do rock progressivo ao choro, é um disco primoroso, solo de estreia de Beto Guedes. Tem aquela áurea toda do Clube da Esquina e, possivelmente, é o melhor de sua carreira.
Nem vou falar do Milton Nascimento, pois informação é que não falta sobre o mocinho. Mas esse disco... com o Som Imaginário arrebentando! E me desculpem os aficcionados apenas por MP3, mas é um disco pra se pegar na mão, não o CD, mas o LP.
Com capa dupla, pesado, uma arte gráfica maravilhosa que dá gosto de curtir enquanto a música rola...Cada vez que ouço eu migro para os desesperados anos sob a batuta pesada do Governo Médice, milico que arrebentou muita gente dos movimentos populares, sindical e estudantil. A letra de "Canto Latino" dá o tom do enfrentamento.
O disco me faz pensar muito numa peça do Jorge Andrade, "As Confrarias". A moça com quem dialoga Ruy Guerra em "Canto Latino" devia se chamar Marta, a personagem central da peça, a mulher cujo único desejo era o de encontrar apoio nas irmandades, instituições católicas do Brasil colonial, para enterrar o filho insurreto, morto pela repressão portuguesa. E José, o filho nascido com sua própria morte em luta, este está sob a interpretação maravilhosa de Milton.
1 - Se é questão de adeus, até logo Dito - Tom 2 - Não tem perdão Ivan Lins - Ronaldo Monteiro de Souza 3 - Reflexos Luiz Eça - Fernanda Quinderé 4 - Gazela Bebeto - Arlete Neves Milito 5 - Mestre Bimba Luiz Eça - Bebeto - Hélcio Milito 6 - Ossain (Bamboxê) Jocafi - Antônio Carlos - Idálzio Tavares 7 - Em casa Luiz Eça - Carlos Vereza 8 - Suíte de sambas
Pra machucar meu coração Ary Barroso
Rosa Maria Eden Silva - Aníbal da Silva
Não tenho lágrimas Milton de Oliveira - Max Bulhões 9 - Quadros Luiz Eça 10 - Não tem nada não Marcos Valle - João Donato - Eumir Deodato 11 - O homem Luiz Eça - Fernanda Quinderé 12 - Morada Aldir Blanc - João Bosco 13 - Amanhangá Dito - Tom 14 - Infinito Luiz Eça - Bebeto - Hélcio Milito
Músicos
Hélcio Milito - Bebeto - Luiz Eça
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Sétimo LP do Tamba, foi lançado depois de um hiato de 8 anos. Intercalando a música instrumental com canções muito bem arranjadas, curiosamente traz Luiz Eça introduzindo o uso de sintetizadores, e claro, o luxo das intervenções vocais bossanovistas.
1 - 36-47 Debora Gurgel - Thiago Rabello 2 - Matraca de cordel Debora Gurgel - Dani Gurgel 3 - Bala com bala Aldir Blanc - João Bosco 4 - Descompassamba Edu Krieger - Dani Gurgel 5 - Not to be heard Debora Gurgel - Dani Gurgel 6 - Rock with you Rod Temperton 7 - Verso em nó Guilherme Ribeiro - Dani Gurgel 8 - Quiet little lady Debora Gurgel 9 - Forró Brasil Hermeto Pascoal
Em texto de 2014, Luis Nassif apresenta Dani e Debora Gurgel como extraordinárias. Tendo a concordar. Dani é cantora, compositora e pesquisadora, Débora é pianista, flautista, compositora e arranjadora, estudou piano e orquestração com Amilton Godoy, Roberto Sion e Fernando Mota, foi professora na CLAM e acompanhou nomes como Raul de Souza, Filó Machado, Zimbo Trio, Arismar do Espírito Santo, Nico Assumpção, Vinícius Dorin, Jane Duboc, Lelo Izar e Lilian Carmona.
Aqui temos um álbum primoroso de música brasileira dialogando com o Jazz.
Disco de estreia da carreira solo de Júpiter Maçã (Flávio Basso), após a passagem pelas bandas gaúchas TNT e Os Cascavaletes, remete à cena psicodélica inglesa do fim dos anos 1960. Gravado em 1996, foi lançado regionalmente em 1997 e figura como referência da psicodelia brasileira. Grande parte desse repertório já havia sido registrada na demo de Júpiter Maçã & Os Pereiras Azuiz, gravada em 1995, essa versão ganha arranjos mais sofisticados, incluindo orquestrações, lembrando Stones e Beatles de 1969. As letras versam sobre relacionamentos amorosos, amizades e o desbunde em meio às cenas entorpecidas pelo hedonismo e a drogadição.
1 - Onde está a honestidade Ivan Lins 2 - O trabalho Premê 3 - Juras Rosa Passos 4 - Quase que eu disse Zé Renato 5 - Caipira de gravata Zé Mulato - Cassiano 6 - Triste berrante Pena Branca - Xavantinho 7 - Dois pra lá dois pra cá Elis Regina 8 - Ingênuo Paulo Moura - Os Batutas 9 - Carinhoso Paulo Moura - Os Batutas 10 - Um a zero Paulo Moura - Os Batutas 11 - Cachita Vocal S.A. 12 - Bonito y saboroso Vocal S.A.
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Temos aqui uma coletânea que vinha de brinde para os assinantes da revista Caros Amigos. Além da presença de nomes destacados da música popular brasileira, há duas faixas superinteressantes do grupo vocal cubano Vocal S.A.
1 - Satolep Vitor Ramil - Joca 2 - Armando Albuquerque no laboratório Vitor Ramil 3 - Sim e fim Vitor Ramil 4 - Fragmento de milonga Vitor Ramil - Cleber Teixeira 5 - Semeadura Vitor Ramil - Fogaça 6 - Poemita Joca 7 - Noigrandes Augusto de Campos (versão) - Vitor Ramil - Arnaut Daniel (poema) 8 - Clarisser Vitor Ramil 9 - De um deus que ri e de outros Vitor Ramil 10 - Talismã Vitor Ramil 11 - O baile dos galentes Vitor Ramil 12 - Milonga de Manuel Flores Vitor Ramil - Jorge Luis Borges (poema) - Alfredo Jacques (versão) 13 - Nossa Senhora Aparecida e o milagre Vitor Ramil - Giba-Giba 14 - Século XX Vitor Ramil 15 - Auto-retrato Vitor Ramil 16 - Ibicuí da Armada Vitor Ramil 17 - O milho e a inteligência Vitor Ramil - Francine Ramil 18 - A paixão de V segundo ele próprio Vitor Ramil 19 - As moças Folclore - Vitor Ramil (adaptação) 20 - As cores viajam na porta do trem Vitor Ramil
Bônus da edição em CD
21 - A luta
Vitor Ramil - Euclides da Cunha
22 - Sangue ruim
Vitor Ramil - Lêdo Ivo (tradução de Rimbaud)
Músicos
Jamil Joanes - Gilson Peranzzetta - Vitor Ramil - Edu Mello e Souza - Kleiton Ramil - Luiz Avellar - Victor Biglione - Arthur Maia - Repolho - Paulinho Braga - Pery Souza - Joca - Ricardo Silveira - Nico Assumpção - Mauro Senise - Wagner Tiso - Hugo Fattoruso - Noel Devos - Jorge Faini - Virgilio Arraes - José Dias de Lana - Francisco Perrota - André Charles Guetta - Frederick Stephany - Robertinho Silva - Jorge Kundert Ranevsky - Arlindo Figueiredo Penteado - José Alves da Silva - Walter Hack - Giancarlo Pareschi - Aizik Meilach Geller - Carlos Eduardo Hack - Nelson de Macedo - Alceu de Almeida Reis - Márcio Eymard Mallard - Jaques Morelenbaum - Alfredo Vidal - Jurim Moreira - Zé Flávio - Helder Parente - Dexter - Zé Nogueira - Celso Loureiro Chaves
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Nascido em 1962, em Pelotas (RS), Vitor Hugo Alves Ramil se tornou o cantor, compositor e escritor, Vitor Ramil, iniciando carreira na adolescência, em meio ao ambiente frutífero semeado pelos irmãos Keiton e Kedir, além do primo Pery Souza, integrantes iniciais dogrupoAlmôndegas.
Esse é o segundo LP de Vitor Ramil, acompanhado por grandes músicos brasileiros, apresenta composições inspiradas nas tradições musicais riograndenses, experimentações vanguardistas e poesias calcadas no surrealismo. Reeditado em CD, em 1998, esse álbum tem regravações e o acréscimo de duas faixas em ordem distinta do original. Aqui preservamos a ordem do LP.
1 - Lá vem a onda Tom Zé - Aderson Benvindo 2 - Guindaste a rigor Tom Zé 3 - Distância Tom Zé - J. Araújo - L. Marques 4 - Dulcinéia popular brasileira Tom Zé 5 - Qualquer bobagem Rita Lee - Tom Zé - Arnaldo Dias Baptista - Sérgio Dias Baptista 6 - O riso e a faca Tom Zé 7 - Jimmy, renda-se Tom Zé - Valdez 8 - Me dá, me dê, me diz Tom Zé 9 - Passageiro Tom Zé 10 - Escolinha de robô Tom Zé 11 - Jeitinho dela Tom Zé 12 - A gravata Tom Zé
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Segundo álbum da carreira desse totem do tropicalismo, perfila canções humorísticas e críticas pautadas pelo lirismo e a prática social em voga (ontem e hoje) com a leveza de um palhaço que transita no picadeiro equilibrado no globo terrestre.